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Nunca fui muito fã do pensamento linear e a bagunça me ajuda a criar mais conexões do que apenas as óbvias já exauridas pelos canais de informação.
Ontem foi mais um daqueles dias que eu fui a pessoa mais burra da mesa. Fomos a um encontro de participantes do mercado de criptomoedas. Encontros como esse não só nos permitem um networking fantástico como sempre trazem boas ideias sobre o mercado.
Quando um assunto ganha espaço nas conversas cotidianas, pode esperar que ele passará a ser destaque também na televisão. Agora foi a vez de “Billions”, com Bobby Axelrod utilizando cripto pela primeira vez nas três temporadas da série. Leia mais.
O que a criação do petróleo e da pólvora têm em comum com as criptomoedas? Todas são criações disruptivas que demoraram algum tempo para serem usadas com todo o seu potencial. Saiba mais.
Hoje está aberta a temporada de novas previsões para o preço do bitcoin e você não vai se cansar de ver todo aquele show de bolas de cristal que estarão nas ruas. Parece que, a qualquer movimentação do mercado, os videntes voltam a atacar com suas previsões que sempre se provarão erradas.
Para aqueles que ainda não fazem parte da criptoeconomia, sinceramente, acredito que ainda há muito valor a ser capturado. O movimento de hoje apenas demonstra que, mesmo em um mercado em queda durante alguns meses, movimentos no sentido contrário podem – e devem – acontecer.
Um termo muito usado pelas comunidades das criptomoedas é DYOR (Do Your Own Research – faça sua própria pesquisa). Ir atrás da verdade por trás dos ativos e entendendo as propostas – tecnológica e econômica – de seus protocolos nos faz separar mito e notícias vazias da realidade.
Os detratores do bitcoin ficam escondidos em trincheiras nas quais o preço tem um valor “redondo”, como 10 mil, 8 mil e, a mais recente, 7 mil dólares. Por agora, o investidor que está disposto a comprar essa briga com os detratores tem que se munir de informação consistente e objetiva.
Não se iludam ao pensar que o slogan inicial do Google — “Don’t be evil” — perdura até hoje. A empresa anunciou que irá banir os anúncios envolvendo criptoativos da sua plataforma até junho; o Facebook e o Twitter já fizeram o mesmo. Penso apenas no poder que essas empresas têm de censurar a internet.
Um ativo que sobe demais uma hora acaba tendo seu preço corrigido, pois os investidores percebem “que não era para tanto”. O mesmo acontece no sentido oposto. Em outras palavras, os preços tendem a retornar à média, após picos ou quedas exageradas. Com o bitcoin não é diferente. Entenda.
