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Economia

O que são commodities? Vale a pena investir nesse tipo de ativo?

Commodities são produtos em estado bruto ou primário vendidos como matéria-prima no mercado. Saiba como as commodities funcionam e se vale a pena investir nelas.

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Data de publicação
24 de dezembro de 2022
Imagem representando as commodities, mostrando um estoque de produtos em sacos.

Embora muita gente não saiba ao certo o que são commodities, a verdade é que elas estão presentes no nosso dia a dia, mesmo que de forma indireta.

Vale destacar que as commodities fazem parte da história e da formação econômica do Brasil que já passou por ciclos da cana-de-açúcar, ouro, algodão, café e borracha.

Segundo levantamento feito pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), as commodities são responsáveis por 6,5% do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil.

O que são commodities?

Em linhas gerais, commodities são matérias-primas em estado bruto ou primário produzidas pelas indústrias de base. São itens produzidos em larga escala e que podem ser estocados sem perder a sua qualidade.

A definição do seu preço é dada pela oferta e procura dos itens, sendo esses bens considerados essenciais para todo o setor produtivo, e por isso possuem uma alta demanda e peso na economia global.

Traduzido ao português a palavra commodity significa mercadoria, sendo que antigamente o termo era usado para definir quaisquer tipos de mercadorias. Entretanto, com o tempo ele passou a sofrer algumas mudanças.

As commodities costumam ser divididas em duas grandes categorias:

  • Hard commodities – são normalmente recursos naturais extraídos ou minerados como ouro, ferro, borracha, petróleo etc.
  • Soft commodities – são em sua maioria produtos do setor agrícola que podem ser consumidos ou usados como matéria-prima como soja, milho, açúcar, trigo, carne, café etc.

Por se tratar de um tipo de matéria-prima que pode ser produzida em larga escala, a commodity tem uma padronização de preço no mercado internacional.

Nesse sentido, uma saca de soja brasileira possui o mesmo preço global que a soja produzida nos EUA, China, Índia e Argentina. Lembrando, que a padronização geralmente é limitada por alguns critérios.

No caso do petróleo bruto, são usados dois tipos como referenciais: WTI que é o produzido pelos Estados Unidos e o Brent que é o petróleo extraído do Mar do Norte europeu.

Além das commodities físicas existem também as commodities financeiras que incluem os títulos públicos e as moedas como o dólar por exemplo. Esses costumam ter uma liquidez e demanda global ainda maior.

Diferenças entre produto e commodity

Embora a commodity seja um tipo de mercadoria, é preciso não confundir o conceito de produto com commodity. Podemos dizer que as commodities servem para que os produtos sejam produzidos.

Por exemplo, o café que chega às gôndolas do supermercado já foi industrializado e por isso tornou-se um produto que consumimos. Já a commodity café é vendida em saca, e será destinada para a indústria produzir esse café.

Em regra a commodity é produzida em larga escala, negociada mundialmente, e está no estado bruto, tendo sofrido pouco ou absolutamente nada de industrialização.

Por essa razão, uma commodity pode ser estocada em grande quantidade sem perder a qualidade por conta disso. Em suma, elas são matérias-primas básicas ao passo que os produtos já sofreram uma transformação industrial.

Tipos de Commodities

Conforme vimos, as commodities nada mais são que matérias-primas em seu estado bruto, ou seja, não sofreram nenhum tipo de transformação industrial.

No entanto, elas podem ser divididas em diferentes tipos dentro de cinco grandes categorias, sendo:

  • Agrícolas;
  • Minerais;
  • Energéticas;
  • Financeiras;
  • Ambientais.

Agrícolas

As commodities agrícolas fazem parte de uma categoria relacionada ao agronegócio, sendo que elas representam um grande percentual das exportações brasileiras.

Dentre os exemplos de matérias-primas agrícolas podemos citar a soja, milho, boi gordo, café arábica, açúcar cristal, algodão, laranja, trigo, dentre outros.

Ou seja, são produtos que foram produzidos em larga escala pelo produtor rural e que foram negociados praticamente in natura sem passar por uma transformação industrial.

No Brasil esse é um tipo de commodity altamente negociado na Bolsa de Valores, e que representa um grande percentual do PIB.

Minerais

Nessa categoria se encontram os recursos que são ligados à energia, minerais e metais diversos. No Brasil, esse tipo de commodity é menos negociado do que a anterior.

Podemos citar como exemplo o ouro, o petróleo, e o minério de ferro. Assim como as commodities agrícolas, as commodities minerais também possuem uma produção em larga escala e preços negociados em dólar.

Energéticas

Essa é uma categoria que é um tanto quanto controversa. Até porque, algumas matérias-primas como o petróleo são consideradas por alguns como energéticas e por outros como minerais.

No Brasil as commodities energéticas mais negociadas na B3, a bolsa brasileira, são extraídas da cana-de-açúcar como o Etanol Hidratado e o Etanol Anidro. Fora do Brasil, podemos citar o próprio Gás Natural como uma commodity energética.

Financeiras

As commodities financeiras são um pouco diferentes das demais, pelo fato de não serem extraídas e nem produzidas. Em resumo, são os produtos financeiros básicos de uma economia.

Dentre as principais commodities financeiras podemos citar as moedas como dólar, real, euro, as ETFs que são amparadas em índices como o Ibovespa, Small, S&P500 e os títulos do Tesouro Direto.

Ambientais

Nessa categoria estão os bens que são produzidos a partir de recursos naturais e que são essenciais para a produção agrícola e industrial.

Podemos citar como exemplo de commodities ambientais a madeira e a água. Há também quem classifique a geração de energia como uma commodity ambiental pelo impacto que ela traz ao meio ambiente.

Investimento em commodities

Como visto, o mercado de commodities é bem desenvolvido, e qualquer pessoa pode investir no setor através da Bolsa de Valores. No Brasil, o investimento é feito pela B3 no Mercado de futuros.

Como funciona o mercado de commodities?

O mercado de commodities possui uma padronização internacional de preços, e geralmente muitos compradores e vendedores. Sua principal característica é que os preços não são definidos pelas empresas responsáveis pela produção.

Sendo assim, a definição dos preços do mercado de commodities é dada através da relação da oferta e demanda agregadas. Por isso, as empresas que participam desse mercado precisam aceitar os preços ditados.

Não há, portanto, poder de negociar cotações diferentes, até porque, esses mercados são globais. Isso mostra também que há uma influência limitada da política macroeconômica de cada país sobre o preço das commodities.

Claro que há suas exceções. Por exemplo, no mercado de petróleo há um grupo de grandes exportadores que coordena as ações, como aumentar ou diminuir a produção com o intuito de não deixar o preço do barril de petróleo baixar muito.

Entretanto, mesmo nesses casos, esse grupo pode ser constrangido por forças fora de controle, como uma queda repentina acentuada no consumo de petróleo, ou até mesmo um aumento do consumo.

Outro fato interessante desse mercado é a padronização e possibilidade de estocagem das commodities que permite a negociação destas mercadorias em bolsas, tanto no mercado à vista quanto no mercado de contratos futuros.

É por conta disso que ao longo do tempo foram surgindo importantes bolsas de commodities que foram essenciais para o desenvolvimento do setor como a bolsa de Chicago (CBOT), de Nova York (NYMEX e NYBOT) e de Londres (LIFFE e LME).

Como o preço das commodities é definido?

Em virtude dessa dinâmica, onde os preços são definidos exclusivamente pela lei da oferta e procura, é comum que exista uma grande volatilidade, principalmente no mercado de commodities agrícolas.

Essa volatilidade é justificada pelo clima, ciclo de plantio e colheita. Por conta disso, a oferta destas mercadorias se concentra em um período do ano, que geralmente é na época da colheita.

No entanto, a demanda continua no decorrer do ano, e para atendê-la nos demais meses, a única solução é estocar os produtos. Contudo, quando a produção for menor do que o esperado e a demanda superar as expectativas, há falta de produtos no mercado, elevando assim os preços.

Vale destacar que a produção agrícola é intrinsecamente dependente das condições climáticas, e por isso, mudanças drásticas no tempo afetam de maneira dramática os preços desses produtos.

Já no caso das commodities minerais, a produção é menos sazonal, com um impacto menor do clima sobre a oferta. Entretanto, a escassez de reservas aliado aos problemas logísticos podem levar a disparates entre oferta e procura, elevando ou diminuindo o preço.

Commodities energéticas como o petróleo e o gás natural possuem uma forte relação com o clima por conta da grande participação de equipamentos de calefação no consumo de energia de muitos países, principalmente dos mais frios.

Soma-se a isso os riscos geopolíticos e o cenário macroeconômico que afetam o mercado de quase todas as commodities. Como por exemplo, uma guerra ou uma pandemia.

Por exemplo, um país pode deter uma grande produção de gás natural e fazer a exportação para muitos outros países. Se esse país for sancionado e decidir cortar o fornecimento dessa commodity, o preço dela se elevará bastante. A solução em muitos casos para evitar esse tipo de risco são contratos longos de fornecimento.

Outros fatores como o nível de atividade sobre a demanda por matérias-primas, assim como a influência do câmbio nos países produtores e consumidores sobre a oferta e demanda também podem afetar os preços das commodities.

Importância das commodities para a economia brasileira

Ao longo da sua história o Brasil sempre foi um dos maiores exportadores globais de commodities. Por essa razão, ao longo dos séculos, o crescimento econômico brasileiro possui uma forte ligação com a produção de matérias-primas e bens agropecuários de valor internacional.

Para se ter uma ideia, de acordo com dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), aproximadamente 65% das exportações brasileiras são commodities, com uma liderança no mercado de soja, café, açúcar, laranja e carne bovina.

O principal exportador de commodities no Brasil é o agronegócio, sendo que as três principais commodities brasileiras que possuem uma grande participação na balança comercial são a soja, o minério de ferro e o petróleo.

Por isso, as commodities têm um grande papel na balança comercial e no próprio desenvolvimento do país, uma vez que o setor gera empregos e os impostos arrecadados são usados para obras de infraestrutura, investimentos em educação, saúde etc.

Principais commodities do mercado brasileiro

As commodities, conforme antecipamos, possuem uma grande participação na balança comercial do Brasil. Dentre as principais commodities negociadas na B3 estão:

  • Açúcar Cristal;
  • Boi Gordo;
  • Café Arábica;
  • Petróleo;
  • Minério de Ferro;
  • Etanol Anidro e Etanol Hidratado;
  • Milho;
  • Soja;
  • Celulose.

Açúcar Cristal

O Açúcar Cristal está intrinsecamente ligado à história da economia brasileira. Desde o período colonial, o Brasil possui uma grande participação global desse produto, sendo hoje o maior produtor e exportador dessa commodity.

Boi Gordo

O Boi Gordo também tem uma grande representatividade nas exportações do Brasil, uma vez que a carne bovina brasileira é a mais consumida no mundo. No ano de 2020 o Brasil atingiu o recorde de 2,016 milhões de toneladas exportadas, com a receita chegando a US$ 8,4 bilhões.

Café Arábica

O Brasil também tem uma grande história na exportação de café, sendo que em 2021 a exportação dessa commodity atingiu um volume físico total equivalente a 40,16 milhões de sacas de 16 kg. Desse volume, 36 milhões de sacas foram de café verde, sendo que dos quais, 32,4 milhões foram de café da espécie Coffea arabica.

Petróleo

O petróleo está entre as maiores exportações brasileiras, tendo um papel central na nossa economia. A principal empresa exportadora de petróleo é a Petrobras, que atingiu recorde de produção diária em 2020, sendo a segunda maior corporação do mundo em operações no oceano. A maior importadora de petróleo brasileiro é a China.

Minério de Ferro

O ferro é um dos elementos mais comuns da crosta terrestre, sendo ele o metal mais usado em praticamente todas as indústrias. Só para ilustrar, 95% do ferro extraído no planeta é destinado para produção de aço.

O Brasil é o segundo maior exportador desse mineral, possuindo a segunda maior reserva global de ferro. Até o ano de 2020 nosso país ocupava a liderança mundial, mas perdeu a posição para a Austrália em meio ao impacto da pandemia.

Etanol Anidro e Etanol Hidratado

O Etanol também é uma das commodities com grande representação nas exportações brasileiras. No ano de 2020, 37 países importaram mais de 1 milhão de litros de etanol brasileiro, quase o dobro de 2019. O maior importador do Etanol brasileiro é os EUA, seguido da Coreia do Sul.

Milho

O milho é um ingrediente que está presente na culinária de muitos países, entretanto, o seu principal uso é na alimentação animal. Segundo a Embrapa, essa é a finalidade de cerca de 70% do milho consumido no mundo. E o Brasil é um dos maiores exportadores dessa commodity.

Soja

A soja é a principal commodity do Brasil. Inclusive, o país mantém há algum tempo a liderança mundial de exportação do produto. Só para ter uma ideia, quase metade de toda a soja consumida no mundo hoje é de origem brasileira.

Vale destacar que a soja em grãos serve como matéria-prima para a indústria alimentícia e para a produção de biodiesel, já o farelo de soja é usado na alimentação de aves e suínos, com um importante papel na indústria de carnes.

Celulose

Por fim, o Brasil também é um dos maiores exportadores de celulose, que tem um grande papel na produção de tecidos, aditivos alimentares, comprimidos e também na fabricação de papel. Os principais importadores da celulose brasileira são a China, Estados Unidos e Itália.

Como investir em commodities?

Conforme visto, as commodities possuem um papel importante não só na economia brasileira como também mundial, o que leva muitos investidores a se interessarem por investir no setor.

Vale destacar que é possível investir em commodities de várias formas. Para isso, é preciso ter uma conta em uma corretora de valores. Diferente de outros ativos, as commodities costumam se beneficiar da inflação.

Pois, se a pressão inflacionária for causada por um aumento geral de consumo, a indústria tende a elevar o nível de produção, resultando em maior demanda por matéria-prima e consequentemente valorização da commodity.

Existe atualmente três formas de se investir em commodities:

  • Contratos futuros;
  • Empresas de commodities;
  • Fundos de commodities.

Contratos futuros

A maneira mais conhecida de se investir em commodities é por meio dos contratos futuros, que são contratos derivativos com lastro em commodities.

Eles representam uma promessa de compra de uma commodity no futuro, sendo que no vencimento do contrato o comprador tem a obrigação de adquirir a commodity do vendedor pelo preço pré-estabelecido.

O valor da compra é negociado no momento do fechamento do contrato, não oscilando com o mercado. O principal objetivo é permitir que o comprador de matéria-prima se proteja contra uma alta de preços no curto prazo.

O investidor de contratos futuros não precisa ter um grande armazém para estocar milho ou soja. Até porque, os contratos podem ser revendidos, e a obrigação de compra do bem recai sobre o portador do papel na data de vencimento.

Em resumo, os contratos futuros servem como um instrumento de especulação sobre as tendências de preços de uma commodity.

A lógica é que o comprador ganha com a alta dos preços e o vendedor com a baixa. Portanto, o investimento no mercado futuro acontece quando há uma perspectiva de aumento no preço do produto.

Empresas de commodities

Outra forma de investir em commodities é comprando ações de empresas exportadoras dessas matérias-primas na B3. Por exemplo, a Gerdau possui ações com o código GGBR4 que exporta minério de ferro.

Fora ela, há outras empresas como a Petrobrás, CSN, SLC Agrícola, Minerva, Marfrig, BRF, Braskem, dentre outras. Além disso, a Bolsa brasileira também conta com o Índice de Commodities Brasil (ICB).

Esse índice reflete o retorno de commodities como açúcar, café, milho, ouro e soja. Vale destacar que não é possível investir diretamente no ICB, entretanto, ele serve como benchmark para agentes do mercado.

Fundos de Commodities

Por fim, uma outra maneira de investir em commodities é comprando cotas de fundos de índice (ETFs) de commodities.

Esses fundos refletem o desempenho dos índices globais de matérias-primas e produtos agropecuários. No Brasil, o principal índice é o IT Now IMAT (MATB11) que é um ETF que rastreia o desempenho do índice de Materiais Básicos da B3.

Na composição dele estão as principais exportadoras brasileiras de commodities. Além disso, existe também a alternativa de investir em BDRs de ETFs de commodities específicas.

Dentre elas estão o iShares Gold Trust (BIAU39) que acompanha o preço internacional do ouro e o iShares Silver Trust (BSLV39) que espelha a variação global da prata.

O superciclo das Commodities

Existe no mercado internacional um conceito chamado de superciclo, que é quando há um período de exponencial crescimento da demanda por um determinado ativo.

No caso do superciclo das commodities, isso acontece quando grandes economias industriais implementam políticas de incentivo à produção. Esses ciclos podem durar até uma década.

Eles são caracterizados por um período de alta constante até a chegada de um pico que é seguido por anos de baixa gradual da demanda.

É importante frisar, que normalmente os ciclos são longos porque a indústria de commodities possui uma logística complexa de produção e transporte, e por essa razão a expansão da oferta exige um planejamento de longo prazo.

O último superciclo global foi desencadeado pela intensa industrialização e abertura do mercado chinês no início deste século. Grande parte dos especialistas apontam que o ciclo começou em 2002 e atingiu o seu ápice em 2008.

Foi nesse período que o Brasil estreitou suas relações comerciais com a China, e ampliou sua participação global como exportador de commodities. Esse superciclo é citado como um dos motivos do forte crescimento brasileiro durante os anos 2000.

Vale a pena investir em commodities?

Investir em commodities tem suas vantagens e desvantagens. Dentre as vantagens estão a diversificação dos seus ativos, uma vez que esse investimento pode fazer parte de uma estratégia interessante para aproveitar oportunidades.

Além disso, para investidores experientes é possível operar grandes volumes financeiros sem ter todo o capital disponível, ganhando com alavancagem, e consequentemente potencializando a rentabilidade.

Também é uma forma de expor parte do patrimônio ao dólar e proteger o seu capital de uma possível desvalorização do real. Por outro lado, é um mercado de alto risco.

Por exemplo, se você adquire um contrato futuro na expectativa de alta de preços de uma commodity, e o preço dela cai, você terá que negociar esse contrato abaixo do preço que pagou, perdendo parte do seu capital.

Nesse sentido, para investir em commodities é preciso contar com a ajuda de profissionais especializados, e ter uma estratégia que não exponha todo o seu capital nesse setor.

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Quais são as principais commodities brasileiras?

As 5 principais commodities brasileiras são a soja que possui a maior participação na balança comercial, seguida do minério de ferro, petróleo bruto, açúcar e melaço, e carne bovina.

O que são commodities?

Commodities são matérias-primas negociadas em bolsas de valores ainda em seu estado bruto, sofrendo pouca ou praticamente nenhuma industrialização, permitindo assim produção em alta escala e estocagem sem danos ao produto.

Qual é a maior commodity do mundo?

A maior commodity do mundo é o petróleo, que é a matéria-prima necessária para a produção de combustíveis, bem como de diversos outros produtos, além de ser uma importante fonte de energia.

Qual é a maior commodity do Brasil?

A principal commodity brasileira é a soja. A exportação do grão corresponde a 14% das exportações brasileiras, sendo que nos últimos anos, nos tornamos o maior exportador de soja do mundo.

Qual é o maior comprador de commodities do Brasil?

O maior comprador de commodities do Brasil é a China, seguida dos Estados Unidos. O país asiático lidera a compra de diversos produtos brasileiros como o minério de ferro, carne bovina, dentre outros.