Diário de Bordo

Insights direto da live com o Djô Djô

George Wachsmann

25 maio 2023, 18:16 (Atualizado em 25 maio 2023, 18:16)

Hoje, fui convidado para participar de uma live com o Linkedin, sobre “Juros, crédito e investimentos”. Com a perspectiva de queda dos juros, estamos próximos de ver uma mudança de cenário no mercado. Eu gostei muito do papo e achei engraçado que lá eles me chamaram de “djô-djô” em vez do mais comum “Jojô”, com a sílaba tônica no segundo jô. Achei simpático e me fez lembrar dos tempos em que estudei nos EUA.  

Resolvi trazer para cá os insights do “Djô Djô” da live, sobre esse momento bastante específico do mercado de capitais, aqui no Brasil e lá fora. 

Os acontecimentos recentes têm se pautado em dois grandes temas: taxa de juros e arcabouço fiscal. Já faz algum tempo que o Banco Central vem sendo claro, dando indicações de que manteria a taxa de juros alta.  

O ponto central da análise feita pelo BC é a convergência entre a inflação e a meta. Houve uma grande discussão com esse tema: deveria a meta de inflação ser alterada, por ser muito rígida?   

Mas, além disso, também há o olhar para a questão fiscal. O Banco Central fez um jogo nas entrelinhas, tentando fazer com que o atual governo mostrasse que já existia um plano razoável e crível de adequação para o problema fiscal. Se houvesse esse novo plano, os juros começariam a ser reduzidos. 

Até então, toda a questão da mudança do teto de gastos e o projeto anterior para o novo arcabouço parecia ser um jogo de “toma lá dá cá”. 

Fato é que os números da inflação têm mostrado a convergência, já que o IPCA-15 já veio mais baixo este mês. Além disso, houve também o encaminhamento concreto do arcabouço fiscal, que está sendo discutido no congresso. 

O mercado entendeu como boa sinalização, tanto que, ao analisarmos a curva de juros futura (por onde o mercado faz suas projeções e apostas), vemos que a curva de juros para dois anos já está abaixo de 11%. É como se o mercado, agora, estivesse trabalhando para que a Selic alcance os 9% daqui a 2 anos. 

O movimento principal já foi. Agora devemos aguardar a formalização da decisão do Copom. Eu imagino que deve acontecer (ou pelo menos começar a acontecer) no segundo semestre, já na reunião de agosto. 

Você provavelmente já sabe que a Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira, e que todas as outras taxas se movem em relação a ela. Mas existe também uma taxa mais básica do que a Selic, que é a taxa de juros dos EUA. 

Por ser um país com economia de referência, é como se todas as taxas tivessem como base a taxa de juros americana, que inclusive também subiu muito nos últimos meses, alcançando um dos pontos mais altos dos últimos 20, 30 anos. 

A discussão por lá é se a taxa cai ou se segue subindo. Isso afeta o Brasil diretamente. Nossa taxa não é influenciada apenas por assuntos domésticos. 

E, nesse cenário, precisamos falar sobre investimentos. 

Quando falamos de renda fixa, grosseiramente, temos muitos produtos misturados. Há a renda fixa pós-fixada, a prefixada, atrelada à inflação e mais. 

Na renda fixa pós-fixada, a taxa do investimento é determinada de acordo com a taxa de juros recorrente do período. É o investimento que considero mais conservador de todos.  

Já os títulos prefixados são mais intuitivos. Você empresta o seu dinheiro para alguém e, no momento que faz o investimento, já sabe quanto irá receber ao final do prazo. 

Sempre que há um cenário de expectativa de aumento da taxa de juros, a escolha mais segura são os títulos pós-fixados. Mas no cenário atual, dentre esses dois, considero como melhor opção os pré-fixados, já que a expectativa é de queda da taxa de juros no segundo semestre. 

Aliás, o mercado já fez o movimento de queda da curva de juros. Quem investiu em prefixado há dois meses ganhou muito dinheiro até agora. Isso porque a curva fechou muito. 

Ainda há espaço para capturar mais ganhos em aplicações com prefixados, principalmente em taxas mais longas pois ainda há grande incerteza a respeito da capacidade do novo arcabouço fiscal ser eficaz. Entretanto, quanto mais longo o prazo, maior o risco da alteração no cenário. 

Outra opção que acredito ser ainda melhor é o mercado de crédito privado. Com a queda dos juros, o prêmio de crédito está exagerado. Ao investir em crédito privado, você pode capturar esse prêmio, investindo em uma série de classes, como, por exemplo, os fundos de debêntures de infraestrutura e incentivadas. Do ponto de vista fiscal, os créditos privados são muito bons também porque a pessoa física não paga imposto de renda. 

Foram os eventos como das Lojas Americanas e Light que aumentaram o prêmio pago pelas empresas. Ambos os eventos causaram medo nos investidores que acabaram tirando seu dinheiro de investimentos em crédito privado. Agora, as empresas pagam muito acima do que o governo paga (acima das taxas de juros básicas). 

Minha indicação nessa classe é o nosso fundo Empiricus Atrium, que reúne as melhores opções de investimento em crédito privado e estruturado e busca entregar altos retornos com baixo risco. 

Ainda em renda fixa, gosto muito também de títulos atrelados à inflação. Em linhas gerais, é meu investimento preferido porque você tem a proteção da inflação e o juro real em cima, que está bem alto nesse momento. 

Mas não dá pra falar em cenário de queda de juros sem falar da Bolsa e dos ativos de risco. 

Por aqui, estamos enxergando na Bolsa algumas empresas que podem começar a ter desempenho mais saudável e menos volátil. A queda dos juros tira um pouco do “laço que engasta” essas empresas, permitindo que voltem a investir e aumentem a alavancagem. Também faz com que o dinheiro dos investidores vá para a Bolsa. A expectativa é que esse processo continue. 

Minha indicação é para que você comece agora mesmo a olhar para as oportunidades em Bolsa e não perca a pernada que pode acontecer muito em breve. 

Nas últimas semanas, inclusive, tenho participado de reuniões com gestores de ações e escutei muito que a Bolsa está barata.  

Fato é que está mesmo. Há bastante tempo. Mas parece que agora temos mais sinais ainda de que a renda variável está muito barata: tiramos um pouco do risco do cenário local político do ano passado, também tiramos o risco do “descarrilhamento fiscal”. O cenário central traz a perspectiva de queda dos juros que no mercado futuro já é uma realidade. 

Somando tudo isso, temos um empurrão sendo dado para potenciais valorizações dos ativos de risco. Vale ficar atento. 

Ah, e caso queira, você pode assistir à live clicando aqui

220% do CDI livre de IR e com risco equiparável ao do Tesouro Direto

Tenho um recado importante e estamos avisando agora para você estar preparado(a) para investir, dado que a procura desta oportunidade a seguir deve ser muito grande.   

Amanhã ofereceremos aqui na Empiricus Investimentos um precatório federal. Um título público com o menor risco de crédito no território brasileiro. Um risco de crédito que pode ser equiparado ao do Tesouro Direto.  

Ele estará disponível a partir das 8h da manhã de amanhã.  

É uma carteira de títulos públicos federais com estimativa de retorno de 220% do CDI. Tudo livre de IR. 

Quando conseguimos originar oportunidade com rentabilidade maior e risco de crédito equiparável ao do tesouro direto, preferimos avisar antes, para você já estar pronto para investir antes que o estoque acabe.  

Da última vez que avisamos antes de forma semelhante, o estoque acabou 12h07. Em quatro horas de captação, a oportunidade se encerrou. Dessa vez tem tudo para a captação ser ainda mais rápida, até porque na ocasião não era uma carteira de precatório federal.  

Nossa recomendação é que você mande dinheiro para a Empiricus Investimentos e fique ‘engatilhado’. Lembrando que o aporte mínimo em nossas operações de precatórios é de R$ 10.000. E que, por mais que tenha risco de crédito de título público, é altamente recomendável que seja um dinheiro que não faça falta no curto prazo.  

 
Então, amanhã, às 8h da manhã, vamos disponibilizar uma nova operação de precatório com estimativa de retorno de 220% do CDI. Tudo livre de IR. E tudo com risco de crédito soberano, que é equiparável ao do Tesouro Direto.  

Se quiser enviar dinheiro para já deixar “engatilhado”, clique no botão abaixo:  

100% do capital protegido com estas operações estruturadas 

Temos disponíveis até amanhã, algumas operações estruturadas exclusivas para você 

São as smart hedges: estratégias sem nenhum custo para você cujo objetivo é proteger seu capital investido em caso de queda.  

Mas em caso de valorização do ativo você pode lucrar.  

Se você gosta de uma pequena exposição ao risco para buscar um aumento no lucro da sua carteira, ao mesmo tempo que protege 100% do capital, esse tipo de operação é ideal.  

Agora, temos 5 operações disponíveis, elaboradas com os seguintes papeis: EQTL3, IGTI11, ITUB, RENT3 E ALUP11. 

Se você tem interesse, pode aplicar a operação sozinho. Basta logar na nossa plataforma, clicar em “Investir”, depois ir em “Renda Variável” e finalmente em “Operações Estruturadas”. Ou você pode clicar aqui. Esta oportunidade estará lá, até amanhã. 

Ficou com alguma dúvida? Não tem problema. O Bruno Guimarães, nosso assessor especialista em Renda Variável, está disponível para te ajudar. Clique aqui

Caso você tenha alguma dúvida ou sugestão, basta enviar para a gente pelo  

Relacionamento@empiricusinvestimentos.com.br 

Até a próxima semana!  

Um abraço, 

Jojo Wachsmann 

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