Diário de Bordo

Você gosta de jogar Banco Imobiliário?

George Wachsmann

21 maio 2020, 17:28 (Atualizado em 21 maio 2020, 17:28)

monopoly diario de bordo

Aqui em casa, a gente gosta muito de jogar Banco Imobiliário (ou Monopoly). Passamos horas e horas entretidos na brincadeira/competição para ver quem se torna o dono da cidade da vez.

O jogo foi criado nos Estados Unidos com o nome de Monopoly, em 1935. Estima-se que hoje já tenham sido vendidos mais de 200 milhões de unidades – de acordo com a própria Hasbro, empresa criadora.

(fonte Acervo O Globo)

Além do lado lúdico, outro fato interessante é que o Banco Imobiliário traz um pouco do dinamismo do mundo dos negócios para quem não o vive no dia-a-dia, e isso se transforma num grande aprendizado.

Afinal de contas, através do jogo os participantes têm acesso a situações que simulam transações de compra e venda, estratégias, visão de mercado, negociação, relação com banco e uma série de outras características do mercado financeiro.

Já existe até uma versão do jogo com maquineta de cartão!

Não é difícil entender por que o jogo faz tanto sucesso no Brasil. O brasileiro está histórica e culturalmente ligado a ideia de investir em imóveis.

Você provavelmente conhece alguém ou já ouviu falar sobre alguém que ganhou muito dinheiro investindo em imóveis. Por volta das décadas de 80 e 90, com o histórico de desvalorizações cambiais e alta inflação (que chegou ao seu pico de 80% ao mês), criou-se a cultura das pessoas terem imóveis como reserva de valor.

Em tese, terras e apartamentos sempre acompanhavam a cotação do dólar e quem tinha esse tipo de investimento o fazia para não ver seu dinheiro ser corroído pela inflação, usando-o como proteção.

Desde então, seja para o sonho da casa própria ou com fins de investimento, os imóveis sempre fizeram parte do imaginário do brasileiro.

Mas não é só o Brasil que olha para esse ativo financeiro. Para se ter uma ideia, o Real Estate (investimento em imóveis que contempla os físicos – ou tijolos, no jargão financeiro -, e também os fundos imobiliários, ou investimentos em papéis) representa 56% da riqueza global, sendo, portanto, a classe de ativos mais relevante. (fonte Savillis)

Outro dado interessante é que, de acordo com o CBRE Global Investors, 16% dos portfólios multimercados estão alocados em imóveis. Sem fazer juízo de valor ou dizer se é certo ou errado, se seu portfólio tem menos do que isso, você tem menos alocação do que a média global.

Portanto, você pode investir em imóveis de duas maneiras: comprando tijolos ou papéis.

As estratégias de comprar, reformar e vender ou, comprar, reformar e alugar, buscando maior valorização com o tempo, podem servir como possibilidades de ganhos.

Pessoalmente, você pode comprar um ou vários imóveis, caso tenha dinheiro sobrando para isso e queira lidar com toda a papelada, burocracia de contrato, IPTU, problemas de condomínio e inquilinos e vacância.

E aqui vale um destaque especial para as recomendações.

Leia novamente e bem devagar as situações de: lidar com papelada e burocracia, IPTU, problemas de condomínio e inquilinos, manutenção, vacância, falta de liquidez, uma vez que seu dinheiro está “preso” no bem imóvel e, dificilmente, você conseguirá ter acesso a ele com rapidez, caso precise de caixa em uma necessidade.

É possível também que você sofra com a desvalorização da área em que o imóvel foi construído. Imagine se você tivesse um apartamento na região da Cracolândia e arredores?

Uma baita dor de cabeça, não é mesmo?

Imagina então quem apostou nos flats. Você se lembra?

No final da década de 90, investir em flats era tido como um grande negócio, prometendo boas margens de retorno mensal, que chegavam a 1,5% do valor do imóvel.

Aí uma lei já conhecida do mercado entrou em ação: a lei da oferta e demanda.

A grande procura elevou os preços, fazendo saltar de R$ 2.800 para R$ 5.000 o metro quadrado. O número de unidades construídas saiu de 7 mil para 35 mil, em 5 anos, e a demanda de hospedagem não acompanhou esse crescimento. Isso impactou o preço das diárias e, consequentemente, das vendas, com valores menores do que a metade do valor do imóvel. (fonte: Bolha Imobiliária no Brasil)

Além disso, estimamos que você precise de um patrimônio líquido de mais de 5 milhões de reais para entrar nesse esse jogo de compra dos tijolos, pessoalmente e de forma rentável.

Então qual é a melhor forma de investir em imóveis?

Você pode investir muito menos dinheiro e de forma inteligente em vários imóveis ao mesmo tempo, como shopping centers, armazéns, supermercados e centros empresariais, sendo dono de parte de todos eles, e receber seus rendimentos mensais por isso – mesmo sem precisar comprar um imóvel sequer.

Com liquidez, sem burocracia e sem precisar lidar diretamente com todo o processo, aqui, na Vitreo, um gestor profissional faz tudo para você, investindo um valor muito menor, sem ficar preso a financiamento e recebendo renda isenta de IR, de maneira completamente segura.

Repito, é a maneira mais inteligente, fácil e segura de investir em imóveis.

Essa é a magia dos FIIs – Fundos de Investimentos Imobiliários.

Ao investir em FIIs, você não só tem a chance de lucrar com a valorização do ativo que comprou, mas também pode receber proventos mensalmente.

E com a Vitreo fica ainda melhor…

Estou falando da nossa primeira carteira administrada Renda Imobiliária.

Como você já deve saber, nós materializamos diversas das ideias de investimento que são publicadas pela nossa parceira, a Empiricus, e essa carteira é inspirada na publicação “Renda Imobiliária” assinada pelo Alexandre Mastrocinque.

Nosso time, aqui na Vitreo, analisa e valida essas ideias e faz todo o trabalho de Gestão para que você não tenha preocupações operacionais.

A carteira reúne várias cotas de fundos combinadas naquela que acreditamos ser a melhor relação para receber os proventos e ainda poder ter lucro com o ganho de capital – sempre lembrando que investimentos tem riscos, e nenhum retorno é garantido.

No geral, a carteira se diversifica em vários papéis. É exatamente isso que permite que ela busque ganhos consistentes, mesmo em épocas de vacas magras.

São lajes corporativas ou escritórios, shopping centers, agências bancárias, galpões logísticos, hotéis e outros. São imóveis físicos, construções tangíveis, que têm um endereço.

Com o que ganham de aluguéis e outros recebíveis, esses fundos remuneram o cotista com distribuições periódicas desses proventos, os chamados yields.

Com essa novidade, você vai poder expor seu dinheiro aos ganhos do setor, que conta, inclusive, com a possibilidade do famoso “pinga-pinga” dos rendimentos dos FIIs (que vem dos aluguéis) em sua conta – se você quiser, também vai ter a opção de reinvestir os proventos automaticamente na estratégia. A carteira administrada Renda Imobiliária é materializada em uma nova conta de custódia aberta no seu nome na Vitreo DTVM, que tem a Vitreo Gestão como responsável pelas decisões de investimento. Ou seja, a Vitreo Gestão compra e vende as cotas dos FIIs em seu nome.

Os Fundos Imobiliários vêm fazendo cada vez mais emissões e obtendo bastante liquidez, sendo que alguns deles têm movimentações diárias que podem ser comparadas a mid e large caps da Bolsa. Quero conhecer a carteira administrada Renda Imobiliária

Pergunte ao Jojo

Fundos imobiliários pagam imposto de renda de 20% sobre ganho de capital (ou seja, sobre os ganhos obtidos na venda das cotas). Os pagamentos de proventos por sua vez são isentos de imposto de renda.

Você investidor receberá todas notas de corretagem com as informações necessárias para fazer o recolhimento dos impostos quando alguma cota de FII da carteira for vendida com ganho.

Em breve vamos oferecer na nossa plataforma a opção da contratação de um serviço para calcular e gerar as DARFs para você.

O que temos feito nas carteiras neste mês de maio

Continuamos com alguns ajustes finos para melhor adequar nossas carteiras à atual conjuntura e aproveitar oportunidades que estão surgindo.

No PRP compramos Engie (ENGIE3), a maior produtora privada de energia elétrica no Brasil. No Carteira Universa trocamos Eletrobrás (ELET3) e Natura (NTCO3) por BRF (BRFS3) e Vale (VALE3). No Oportunidades de uma Vida fizemos um movimento parecido, trocando Eletrobrás (ELET3) e Aliansce Sonae (ALSO3) por Brasil Foods (BRFS3) e Vale (VALE3). No MAB Plus, trocamos Iochpe-Maxion (MYPK3) por Porto Seguro (PSSA3).

Money Rider também alterou sua carteira. Começamos comprando mais uma proteção para a carteira, neste caso uma Call de ProShort S&P 500 (um ETF vendido em S&P 500). Depois diminuímos nossos dois ETFs de fundos imobiliários (1% cada) e compramos duas ações de gestoras: Brookfield Asset Management e Colony Capital.

No FoF Melhores Fundos Global recebemos mais uma autorização, da Vanguard, e trocamos um ETF de renda fixa crédito pelo fundo Vanguard Global Credit Fund.

As mudanças no FoF SuperPrevidência e FoF Melhores Fundos, comentadas nas últimas semanas, estão em andamento, e devem estar finalizadas até o final de junho.

Recuperação no mercado de Cannabis

O nosso fundo Canabidiol tem mostrado resultado expressivo, desde o pico da crise do Coronavírus em meados de março. Desde lá, o fundo sobe mais de 60% em dólares. Em reais o fundo sobe 12,57% no ano (15,38% só no mês de maio até ontem 20/05).

Parte desse movimento de recuperação parece estar relacionado com dois pontos: os possíveis usos do Canabidiol direta e indiretamente no tratamento do Covid-19 e os avanços no mercado consumidor de cannabis e derivados durante esse período de isolamento social.

Autorização para delivery domiciliar de produtos relacionados a cannabis e uso de cartão de débito para esses produtos são exemplos desses avanços. Além disso os dados de consumo crescente através do comercio online é nítido no mercado norte-americano.

Este mercado é muito promissor e tem tudo para crescer muito mais, mas não serve para todo perfil de investidor. Ele deveria ser apenas uma pitada dos seus investimentos de risco.

Além disso, por uma regulamentação da CVM, o nosso fundo é acessível somente ao investidor qualificado (aquele que tem R$ 1 milhão de reais em investimentos ou que tem alguma certificação técnica autorizada pela CVM).

Caso você não seja investidor qualificado, nós, que temos foco na democratização dos investimentos, temos a versão light do fundo.

Uma “sessão da Live” diferente…

Na semana passada recebi da Folha de S.Paulo um convite para participar de uma Live sobre o mercado de cannabis. Lá, tive o privilégio de dividir a tela com o Patrick Lane, CEO fundador do Benzinga, fundo de venture capital americano e o José Bacellar, fundador e CEO da VerdeMed, empresa canadense de cannabis.

Você pode assistir a Live através deste link.

Vitreo ao Vivo e Plantão!

Ontem tivemos mais uma “VitreoAoVivo”. Eu, Patrick e Kiki – que deu um toque pra lá de especial na Live, falamos sobre um tema que está movimentando o mercado de forma muito positiva: investimentos internacionais.

São vários os motivos para isso, e se por acaso você não viu, recomendo que faça o mais rápido possível, pois temos oportunidades muito pontuais que ainda podem ser aproveitadas. Assista aqui.

Por último e não menos importante, como também já é comum, te convido para assistir a nossa Live de plantão de dúvidas, amanhã às 10:30 da manhã, em nosso canal do YouTube.

Caso ainda não tenha feito, aproveite e inscreva-se no nosso canal, ative as notificações no sininho para podermos avisar-lhe as novidades; deixe seu like e compartilhe com as pessoas que acha que irão gostar do nosso conteúdo.

Leve suas perguntas e nos vemos lá.

Um abraço,

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