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Mercado financeiro: o que é, como funciona e como investir?

O mercado financeiro é um ambiente de negociações entre investidores e compradores. Entenda como ele funciona e saiba como investir no mercado financeiro.

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Data de publicação
11 de dezembro de 2022
Imagem representando o mercado financeiro, mostrando uma tela com gráficos e indicadores financeiros.

Compreender o mercado financeiro e suas várias nuances pode ser uma tarefa árdua para quem está começando a cuidar do próprio orçamento, especialmente quando a tarefa envolve investimentos pessoais. Os diferentes tentáculos desse segmento impactam não só os nossos bolsos, mas toda uma cadeia de causas e consequências para a economia.

Seja para sanar as dívidas e guardar dinheiro ao final do mês, seja para fortalecer ainda mais a carteira de investimentos, fato é que não há como fazer boas escolhas se não houver um bom entendimento do mercado financeiro.

O que é o mercado financeiro?

O mercado financeiro corresponde a um ambiente de negociações de qualquer tipo de ativo com valor financeiro: títulos, moedas, ações, mercadorias, commodities e câmbio. A estrutura envolve operações de compra e venda de ativos, movimento que influencia diretamente a economia de um país.

Cada nação tem suas próprias regras para gerir o próprio mercado financeiro, com instituições bem definidas de emissão de moedas, controle das operações e intermédio das negociações em si.

Fazem parte da grande estrutura do mercado financeiro as instituições financeiras (bancos e corretoras), as instituições de pagamento e os órgãos de governo especificados para a função. A principal função desse mercado é atrair investidores que injetam recursos em produtos vinculados a ele – seja sob o investimento em empresas, seja sob títulos do governo e bancos.

Nessa grande estrutura, podemos dividir o mercado financeiro em duas principais frentes: os credores (investidores) são aqueles que fornecem o capital em prol de um ativo; já os mutuários (captadores) são responsáveis pela captação de recursos em troca de juros ou parte dos lucros do negócio por meio dos acionistas.

Todo esse fluxo de troca funciona como um grande balcão de negócios, movimentando e influenciando os ritos da economia. O “comércio” de ativos no mercado financeiro segue várias diretrizes e, se impulsionado por uma economia de livre mercado, contribui positivamente para o desenvolvimento de um país.

Como funciona o mercado financeiro?

De maneira resumida, podemos dizer que o segmento de finanças funciona como um ponto de encontro entre quem tem dinheiro e quem precisa dele. Em um contexto macro, trata-se de uma troca entre instituições, empresas e investidores que trabalham de forma coordenada para gerar lucro para ambos os lados.

As operações do mercado financeiro contribuem para a circulação de valores e ativos de maneira constante. Enquanto o investidor injeta dinheiro em um título ou ação, o outro lado se beneficia dos recursos captados para “fazer a roda girar”.

Se pegarmos como exemplo um indivíduo pessoa física que guarda dinheiro na poupança ou em uma reserva de emergência, pode parecer que estamos falando de alguém que mantém um valor parado na conta corrente, certo? Porém, na prática, não é exatamente assim.

Grande parte dos recursos da poupança ou de fundos atrelados a títulos bancários é utilizada pelas instituições financeiras para a liberação de financiamentos e empréstimos. O mesmo tipo de movimentação ocorre em outras subdivisões do mercado financeiro, como o mercado de câmbio, o mercado de capitais e o mercado futuro – cada um à sua maneira.

Quais são as principais instituições do mercado financeiro?

O mercado financeiro consiste em diversas modalidades e, para funcionar de maneira ordenada, diferentes órgãos e instituições têm o papel de regular, fiscalizar e otimizar as negociações diárias. No Brasil, as duas entidades responsáveis por organizar todo esse fluxo são o Banco Central (Bacen) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Além delas, existem ainda os bancos, as corretoras e as casas de operação, que funcionam como intermediários para a compra e venda de ativos. Confira em detalhes o papel de cada um:

Conselho Monetário Nacional (CMN)

Criado pela Lei nº 4 595/1964, o Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão máximo do poder deliberativo financeiro no Brasil. A entidade é responsável por emitir diretrizes e políticas monetárias a fim de garantir a estabilidade da moeda e o desenvolvimento econômico no país.

Atualmente, o conselho é formado pelo secretário Especial de Fazenda do Ministério da Economia, o Ministro da Economia e o presidente do Banco Central. O papel principal da organização é direcionar toda a economia do país por meio de suas decisões.

Banco Central do Brasil

O Banco Central (Bacen) está diretamente ligado ao Ministério da Economia. Seus principais objetivos são supervisionar e autorizar a atuação de instituições financeiras no Brasil. Além disso, o Bacen é responsável por emitir papel moeda e regular o volume de dinheiro e de crédito da economia do país.

O Banco Central visa a assegurar que as instituições financeiras funcionem conforme as diretrizes do CMN, sob o compromisso de estabilizarem a economia nacional e reduzirem os riscos sistêmicos. Também é papel do Bacen manter as reservas internacionais em níveis adequados.

Comissão de Valores Mobiliários (CVM)

Outro órgão de extrema importância é a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), entidade fiscalizadora que regula todas as negociações envolvendo o mercado financeiro. A instituição, braço direito do Ministério da Economia, age para conter fraudes e manipulações em operações de crédito e investimento no país.

É papel da CVM controlar o fluxo de negociações e o funcionamento correto da bolsa de valores brasileira (B3), das Sociedades Anônimas de capital aberto, dos fundos de investimento e das corretoras.

Bolsa de valores

A bolsa de valores é o principal canal de operações envolvendo ativos de renda variável, como ações, derivativos, opções e contratos futuros. Sua principal função é disponibilizar um balcão de trocas para as empresas de capital aberto no país.

O Brasil opera com apenas uma bolsa de valores, a B3 – Brasil, Bolsa e Balcão. Nos Estados Unidos, por exemplo, há pelo menos duas instituições relevantes: NYSE e Nasdaq.

Bancos e corretoras

Por fim, as instituições financeiras são responsáveis pelo intermédio de negociações envolvendo tomadores de crédito e investidores. Dessa forma, são consideradas entidades operadores do Sistema Financeiro Nacional.

Além de agirem como intermediários, as instituições financeiras oferecem produtos voltados à captação de recursos dos brasileiros. Como dito anteriormente, o dinheiro armazenado por essas organizações é utilizado em financiamentos e empréstimos, além da própria reserva de valor dos bancos.

Quais são os principais mercados?

O mercado financeiro brasileiro é dividido em quatro categorias principais: ações, obrigações, derivativos e cambial. Entenda melhor como funciona cada um delas:

Mercado de ações

O mercado de ações é o principal segmento de renda variável do país: ele permite que os investidores negociem ativos diretamente ligados a empresas de capital aberto. A compra e venda de ações é feita pelo home broker de corretoras especializadas ou balcões de negócios.

Também chamado de mercado de capitais, o setor oferece ao investidor a oportunidade de negociar não só ações, mas também títulos e derivativos (como contratos futuros e opções). Além da rentabilização dos ativos, o investidor tem a chance de receber dividendos mensais das empresas da carteira, a depender da política de pagamento de cada setor.

Mercado de crédito

O mercado de crédito (ou mercado de dívida) é voltado à compra de títulos de dívida de empresas ou do Tesouro Direto. Isso corresponde à negociação direta de recursos de captação e desenvolvimento de empresas, que veem no setor a oportunidade de aumentar seu capital de giro.

Com foco na capitalização, o mercado de crédito é geralmente buscado em tempos de crise a fim de intermediar fontes de recursos para curto, médio e longo prazos. A tomada de crédito pode ser utilizada para pagamentos de dívidas ou para manutenção das contas de uma pessoa física ou empresa.

Mercado futuro

Conhecido pelos derivativos, o mercado futuro opera com contratos atrelados a bens, mercadorias e ativos, ou seja, não se trata de um investimento direto, mas de um compromisso de compra no com prazo preestabelecido.

Esse mercado é voltado à negociação de ativos que sofrem oscilação frequente de preços, como moedas estrangeiras (dólar, euro), commodities (café, soja, ouro) e índices. Os contratos são feitos para preservar o patrimônio do investidor e dar maior previsibilidade aos ganhos futuros.

Mercado de câmbio

Outra subdivisão do mercado financeiro é a que trata do sistema cambial, mercado cujo foco são as negociações envolvendo moedas fiduciárias. No mercado de câmbio, ocorre a troca de moeda de um país pela moeda de outra nação – prática comum em casas de câmbio, corretoras e agências de turismo.

Há três maneiras de se aplicar dinheiro no mercado de câmbio no Brasil: com fundos cambiais, por meio de minicontratos de câmbio e pelo método Operação Forex. As práticas são regulamentadas pela CVM, mas exigem estudos e análises avançadas.

Quais são os tipos de investimento do mercado financeiro?

Após compreender os principais mecanismos do mercado financeiro, é hora de conhecer as principais opções de investimentos do setor. Dentro do mercado de capitais brasileiro, há duas categorias distintas de opções: a renda fixa e a renda variável.

A primeira oferece rentabilidades estáveis e predeterminadas, enquanto a segunda é focada em rendimentos voláteis e de alto risco. No Brasil, grande parte dos investidores opta por títulos e certificados de renda fixa, já que essas opções costumam se beneficiar da alta dos juros e atendem a um público de perfil mais conservador.

Mercado de renda variável

Como o próprio nome sugere, os investimentos de renda variável dependem de uma série de fatores para performar positivamente, uma vez que o mercado se autorregula e é regido pela lei da oferta e da procura. Dessa forma, não há como garantir que determinado aporte culminará em lucro.

A renda varia de acordo com os acontecimentos do mercado: os resultados positivos podem alavancar a procura por ações de uma empresa de capital aberto, enquanto o caminho contrário faz com que investidores desistam da ação – desvalorizando o ativo.

Mesmo em um cenário de crise, o número de brasileiros na bolsa de valores bateu recordes em 2022: até abril deste ano, cerca de 4,2 milhões de pessoas físicas foram registradas nos sistemas da B3. O perfil de investidor de renda variável costuma ser de alto risco, mas há boas opções de ativos voltados a perfis conservadores, como os fundos imobiliários.

Entre os investimentos de renda variável, destacam-se ativos como:

  • Ações;
  • Fundos imobiliários (FIIs);
  • Fundos de Investimentos (cambiais, multimercado, de derivativos);
  • Minicontratos;
  • Exchange Traded Fund (ETFs);
  • Brazilian Depositary Receipts (BDRs);
  • Opções.

Mercado de renda fixa

O mercado de renda fixa é o preferido dos brasileiros: 61,3% das carteiras dos investidores têm ativos deste segmento, de acordo com dados recentes divulgados pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

O principal motivo para a alta procura por ativos de renda fixa é o fato de esses investimentos serem mais previsíveis quando comparados com o mercado de ações. Na renda fixa, o investidor empresta dinheiro aos bancos – e até ao governo – em troca de juros.

O Brasil é um país que frequentemente se beneficia desse tipo de investimento, afinal grande parte dos títulos e certificados de renda fixa é atrelada aos juros básicos da economia (a famosa taxa Selic) e ao IPCA (inflação). Com os juros em alta, deixar o dinheiro aplicado em opções conservadoras favorece a rentabilidade.

Entre os investimentos de renda fixa, destacam-se ativos como:

  • Certificado de Depósito Bancário (CDB);
  • Tesouro Direto;
  • Letras de Crédito Imobiliário e Letras de Crédito do Agronegócio (LCI e LCA);
  • Certificado de Recebíveis Imobiliários e Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRI e CRA);
  • Letra de Câmbio;
  • Debêntures;
  • Poupança.

Como investir no mercado financeiro?

Se você nunca investiu ou ainda se sente perdido para fazer as melhores escolhas no mercado financeiro, é provável que não saiba por onde começar. Apesar de as estratégias de investimentos levarem em conta diferentes tipos de objetivos e orçamentos, há algumas regras em comum que guiam os investidores de sucesso mundo afora.

Ter dinheiro não basta para investir no mercado financeiro: é preciso ter uma boa disciplina com os aportes, além de conhecimento sobre o próprio orçamento. Tudo começa com um planejamento financeiro, que acarreta dinheiro a mais no fim do mês e, com o tempo, um relacionamento saudável com as finanças.

  • O primeiro passo para ganhar dinheiro é fazer um “check up” da sua vida financeira. Nestas 7 aulas gratuitas, a analista Larissa Quaresma te mostra como organizar suas finanças pessoais para se tornar um investidor melhor. Assista ao conteúdo aqui. 

Quer começar a investir? Antes de pensar nos aportes, faça a seguinte avaliação:

1.   Defina os seus objetivos

O primeiro passo para conquistar a tão sonhada independência financeira é estabelecer os ritos, caminhos e possibilidades para alcançá-la. Seja a compra da casa própria, seja a abertura de um negócio, seja uma aposentadoria tranquila, fato é que você deve definir seus objetivos e traçar um planejamento para chegar até lá.

A falta de motivação pode atrapalhar até mesmo seus hábitos financeiros, afinal de nada adianta começar a investir se não houver um propósito. Estabeleça uma meta e calcule quantos dos seus gastos estão indo para os lugares errados, então defina uma opção de investimento que faça jus ao seu sonho e que seja compatível com a sua renda.

Ao clarear suas ideias e objetivos, ficará mais fácil escolher ativos que façam o seu dinheiro trabalhar para si. Com o tempo, a chamada “bola de neve” é formada por conta da sua disciplina e do comprometimento com as etapas definidas.

2.   Descubra o seu perfil de investidor

O segundo passo para escolher os investimentos certos é conhecer a si mesmo: se você é uma pessoa que não tolera perdas (é comum para qualquer investidor iniciante), é provável que escolha ativos mais seguros e previsíveis. É por isso que muita gente começa sua jornada financeira com a criação e manutenção de uma reserva de emergência.

Depois de ter um montante de segurança guardado, fica mais fácil e acessível explorar as diferentes opções oferecidas pelo mercado. O perfil de investidor, também chamado pelas instituições de suitability (“adequação”, em português) é um questionário que, por meio de captação de dados, fornece o grau de tolerância ao risco que o investidor está propenso a enfrentar.

Os três perfis de investidor mais comumente adotados pelo mercado são:

  • Conservadores: investidores com baixa tolerância a risco e que priorizam investimentos com liquidez – renda fixa;
  • Moderados: investidores mais dispostos a investir parte dos recursos em produtos com algum nível de risco – mescla entre renda fixa e renda variável;
  • Agressivos: toleram perdas momentâneas em prol de ganhos maiores – renda variável.

A classificação é utilizada pela CVM como forma de regulamentar os ativos e garantir maior proteção às aplicações financeiras.

3.   Conheça os riscos do mercado

Muito se fala sobre riscos no mercado de investimentos, porém, assim como em outros setores, a definição por si só abrange a ação de algo sair diferente do planejado. Com as finanças, um passo em falso pode ser fatal para a estratégia – e para o bolso. No caso dos investimentos, o problema maior não é o risco em si, afinal ele sempre existirá.

O dilema, nesse caso, é saber lidar com o risco e gerenciá-lo caso necessário. Mesmo as aplicações mais seguras do mercado não são exatas: elas dependem de uma margem de segurança em casos de oscilações na economia, na política e em diversas outras frentes.

Como dito anteriormente, a melhor forma de investir é por meio de um montante extra. Evite retirar todo o dinheiro da poupança ou da reserva de emergência para comprar ações, por exemplo.

4.   Estude o mercado constantemente

Por fim, não há como investir sem um vínculo duradouro com o mercado. Isso inclui estudar os fatores internos e, principalmente, externos que podem respingar nas aplicações. A melhor estratégia para fortalecer os investimentos é planejar uma carteira diversificada, com opções que englobam tanto a renda fixa como a variável.

Explorar diferentes segmentos ajuda o investidor a não colocar peso em um só ativo. Mesmo os mercados alternativos, como o das criptomoedas, podem ser uma estratégia interessante para se adicionar ao portfólio de opções.

Acompanhe os noticiários econômicos, siga especialistas de setores diversos e faça uma análise das empresas de capital aberto que estão na bolsa. Às vezes, pode ser necessário fazer um rebalanceamento na carteira para se adequar ao momento do mercado. 

Livros sobre o mercado financeiro

Como é possível observar, o mercado financeiro é um universo repleto de caminhos e possibilidades.

Uma boa forma de ingressar no setor é por meio dos livros: não faltam opções para quem quer se especializar e conhecer ainda mais sobre. Contextos históricos, crises globais, influência da política nas moedas… Tudo isso é importante para se absorver antes de investir. Confira algumas das principais obras sobre o mercado financeiro:

  • O Investidor Inteligente – Benjamin Graham: escrito por um dos maiores consultores de investimento do mundo, o livro aborda o conceito de valor de investimento;
  • Os Segredos da Mente Milionária – T. Harv Eker: ajuda o leitor a pensar e agir com a mentalidade dos maiores investidores do mundo por meio de técnicas práticas para o dia a dia;
  • Faça Fortuna Com Ações – Décio Bazin: o livro contextualiza o passado da bolsa de valores e os pregões físicos famosos do mercado, além de ensinar o investidor a selecionar boas empresas para investir;
  • Pai Rico, Pai Pobre – Robert Kiyosaki: clássico da literatura econômica, ensina o leitor a atingir a tão sonhada independência financeira, seja por meio dos negócios, seja por meio do mercado dos investimentos;
  • Fora Da Curva – Pierre Moreau: os maiores especialistas de mercado financeiro contam suas histórias de sucesso e fracasso no mundo dos investimentos.
Como funciona o mercado financeiro?

O mercado financeiro funciona como um meio de troca entre investidores e captadores, que negociam entre si em um grande balcão de interesses.

Quanto ganha um profissional do mercado financeiro?

O salário médio de um profissional do mercado financeiro gira em torno de R$ 35.550, a depender da especialização na área. Programas de trainee e estágio em grandes empresas do setor costumam pagar entre R$ 5.000 e R$ 10.000 para seus jovens iniciantes.

Qual é a importância do mercado financeiro?

O mercado financeiro possibilita o encontro entre investidores e compradores, gerando um fluxo de negociações que se autorregula no mercado. A prática contribui para o desenvolvimento socioeconômico do país.

Quais são os tipos de mercados financeiros?

A principal subdivisão do mercado financeiro é formada por mercado de ações, mercado de obrigações, mercado de balcão, mercado de derivativos e mercado cambial.

Quais são as principais instituições do mercado financeiro?

Anbima, CMN, CVM, Banco Central, B3, FGC e SUSEP formam o grupo de órgãos centrais do mercado financeiro brasileiro.