Por que o CEO da Empiricus manteve o short em Nubank mesmo após balanço positivo? Entenda
Na ocasião, ele viu que a fintech teria dificuldade de monetizar usuários, provável necessidade de capital e se tornaria cara demais.
A primeira vez que Felipe Miranda, CEO da Empiricus, indicou a posição vendida (short) em Nubank (NUBR33) foi em 19 de janeiro.
Quem seguiu a recomendação na época, conseguiu um retorno de mais de 80% em 4 meses, de janeiro até maio.
Essa operação foi recomendada no relatório “Alteração extraordinária:
Alteração nas "Oportunidades de Uma Vida” em menos de um mês após o Nubank estrear na bolsa de NY.
Isso aconteceu graças a uma operação combinada de lucros, que envolvia outra importante instituição financeira, o Banco do Brasil.
Em uma ponta, a recomendação era apostar na queda do Nubank e, na outra, utilizar os recursos da operação para comprar BBAS3.
Mas não parou por aí. Nesta quarta-feira (24), o CEO emitiu um novo comunicado para deixar claro que mantém a posição vendida no Nubank.
Mesmo após o balanço aparentemente positivo do 2T22, que fez as ações NUBR33 “decolarem” quase 20%.
Em resumo, o estrategista acredita que os resultados divulgados foram “maquiados” para melhor.
Melhora na eficiência operacional e queda no índice de inadimplência foram apenas alguns dos números inflados pelo Nubank.
Por quê?