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“A grande oportunidade para fazer dinheiro de verdade em 2026 está nas small caps do Brasil”. Essa é a análise do CEO e estrategista-chefe da Empiricus, Felipe Miranda, que vê uma série de fatores que devem impulsionar as “pequenas” empresas da bolsa no ano que vem.
Em 2025, o ano já foi mais do que positivo para a classe de ativos. O SMAL11, principal índice de small caps da B3, registra valorização de 37,3% em 2025 até o fechamento de mercado de quarta-feira (3), contra 36,1% do Ibovespa.
A série da Empiricus Microcap Alert, voltada para os papéis de empresas com menor capitalização e liquidez, conseguiu não só capturar a tendência positiva, mas superar por muito o benchmark com uma valorização de 68,2% no período.
Por que 2026 pode ser ainda melhor para as small caps?
Miranda elenca alguns fatores que justificam um ano positivo para as small caps em 2026. Em primeiro lugar, está o início do ciclo de queda da Selic, que o mercado espera que seja em janeiro.
O estrategista lembra que as small caps são empresas mais sensíveis às taxas de juros, além de terem maior dificuldade para acessar crédito em comparação às grandes companhias.
Para Miranda, outro fator que pode trazer um “efeito dominó” positivo para a classe de ativos é o retorno do investidor institucional local à bolsa.
Ele explica que, desde julho de 2021, quando a Selic saiu de 2% para os 15% atuais, houve uma migração de fluxo da renda variável para a renda fixa.
Com esse movimento, cotistas de fundos de investimentos que alocam em small caps, ao ver as ações afetadas pela taxa de juro, resgataram seus recursos. Para honrar o resgate, o gestor do fundo precisa vender as ações. “Quando vende, exerce pressão em uma ação que tem pouca liquidez, e o papel cai adicionalmente”, explicou Miranda em live no Instagram.
Com isso, novos cotistas insatisfeitos passam a vender as cotas dos fundos e o movimento de queda dessas ações se intensifica, criando um ciclo negativo que se retroalimenta.
No entanto, com o início do ciclo de queda da Selic e as perspectivas melhores para a Bolsa brasileira, ocorre o contrário. “Os cotistas aportam em fundos de ações, os gestores compram small caps e empurram os preços para cima. Novos investidores aplicam, o gestor compra mais, e o ciclo se inverte”, explica Miranda.
É exatamente este o movimento que começa a ser observado nas small caps brasileiras e que deve se acentuar em 2026. Isso se soma ao valuation dessas ações, que ainda estão sendo negociadas a preços atrativos.
“O desconto do índice SMAL11 é maior que o desconto do Ibovespa. A média de preço/lucro do SMAL11 é 15 vezes, e agora está em 10 vezes. Apenas para voltar à média, tem 50% para subir”, afirma o analista.
Ou seja, a combinação de queda da Selic, fluxo para fundos de investimento de ações, a entrada de novos investidores e os valuations atrativos deve beneficiar as small caps para o ano que vem.
Quais small caps comprar neste cenário?
É claro que no universo das small caps, algumas vão se destacar mais do que as outras. Prova disso é o desempenho da série Microcap Alert em 2025, que com uma valorização de 68,2% deixou o índice de referência “comendo poeira”.
Atualmente, a carteira comandada pelo cofundador da Empiricus, Rodolfo Amstalden, conta com 6 ações, escolhidas a dedo por ele e pelos analistas Ruy Hungria e Isabelle Oliveira.
São as small caps que a equipe vê como as mais aptas a capturarem o cenário que se desenha para 2026.
Além da carteira, a série oferece relatórios semanais, podcasts, análises de mercado e muito mais.
Caso tenha interesse em conhecer o portfólio Microcap Alert e desbravar o universo das small caps, clique aqui ou no botão abaixo: