Imagem: iStock.com/William_Potter
Não é novidade que o tema de Inteligência Artificial (IA) parece estar por toda a parte, não importa em qual país a pessoa esteja – mídias sociais, canais de televisão, peças publicitárias. A IA é tanto utilizada quanto mencionada nos meios de comunicação.
Mas quando se trata de IA no mundo dos investimentos, empresas dos Estados Unidos, como as big techs, tornaram-se referência no tema.
As “7 Magníficas” (Alphabet, Amazon, Apple, Meta, Microsoft, Nvidia, Tesla) viram suas ações explodirem nos últimos anos, e levaram os índices S&P 500 e Nasdaq a renovarem máximas históricas desde 2024.
Alguns investidores até mesmo se questionam se ainda é possível buscar lucros com as Mag 7, considerando que muitas ações estão, atualmente, nos maiores preços já vistos.
Enquanto não há uma resposta definitiva para isso, Enzo Pacheco, analista de ações internacionais da Empiricus Research, tem um recado: há outros papéis ligados à tese, porém menos conhecidos e mais baratos, que podem trazer bons lucros aos investidores.
Mais especificamente, o analista identificou oportunidades promissoras vindas “do outro lado do mundo”: no caso, na China.
Por que investir em ações ligadas à Inteligência Artificial (IA) na China?
“Essa é uma temática que a gente [na Empiricus] já vinha defendendo há algum tempo”, comenta o analista em live transmitida no canal da Empiricus no YouTube, na última terça-feira (9).
Segundo ele, o mercado chinês traz ativos que não estão precificados igual aos seus pares americanos, mas com uma boa perspectiva de crescimento. E isso já tem chamado a atenção do mercado:
“A temática de IA, por um tempo, ficou focada nos Estados Unidos, mas nos últimos meses a gente tem visto investidores migrando parte dos seus portfólios para essas teses chinesas”.
Dentre as empresas disponíveis, o analista selecionou duas em especial para compor sua carteira recomendada mensal das melhores ações internacionais: Alibaba e Baidu.
Alibaba (NYSE: BABA; BR: BABA34)
A Alibaba, uma das maiores empresas de tecnologia da China, tem demonstrado avanço expressivo em suas iniciativas ligadas à IA e computação em nuvem, com números já páreos aos apresentados por big techs nos EUA.
Mesmo assim, para o analista, a ação ainda está barata:
“Depois de muito tempo, [a Alibaba] começou a mostrar crescimento de 30% na computação em nuvem. Isso era uma taxa que a Microsoft sempre mostrou nos seus últimos resultados, e o Google começou a mostrar agora. […] E ainda assim, [a ação] negocia a um patamar de preço lucro bem abaixo das big techs americanas.”
Baidu (Nasdaq: BIDU; B3: BIDU34)
O Baidu é o principal mecanismo de pesquisa da internet chinesa. Apesar de sentir o impacto da chegada de mecanismos de IA como o ChatGPT, atualmente também é uma das empresas referências em IA e computação em nuvem no país.
“O Baidu é conhecido como o ‘Google chinês’, e ainda sofre com o impacto da IA na sua principal linha de receita, que é essa parte de pesquisa. Igual o Google sofreu por conta do ChatGPT. Aquele medo de que as pessoas deixariam de usar o Google… e a gente viu que não aconteceu. As pessoas continuam utilizando”, afirma o analista.
Enzo Pacheco também reforça que o Baidu tem o diferencial de atuar em uma frente de Inteligência Artificial voltada para veículos autônomos, com operações não apenas na China, mas também no Japão e na Europa.
“É um player que está muito ‘amassado’”, afirma. Em outras palavras, “amassado” significa que as ações apresentam distorções entre sua qualidade intrínseca e o preço praticado. O que pode ser uma oportunidade de compra:
“Os dois papéis [Alibaba e Baidu] começaram o ano abaixo ou na casa dos US$ 100. Hoje, Alibaba está US$ 150 e Baidu está na casa do US$ 120. E não me parece que vai ter uma pressão vendedora no curto prazo”, conclui.
Gratuito: Acesse carteira recomendada com as 10 melhores ações internacionais para dezembro
A essa altura, vale ressaltar que estas duas ações são as únicas recomendações do mês.
Alibaba e Baidu fazem parte de uma carteira com 10 ações internacionais para investir ainda em dezembro, selecionada por Enzo Pacheco, em busca de lucros e diversificação de carteira.
Apesar de serem ativos que representam empresas internacionais, os papéis recomendados podem ser comprados na própria bolsa brasileira, através dos BDRs.
E aqui vai um spoiler: há, inclusive, duas big techs norte-americanas selecionadas pelo analista para compor o portfólio.
A Empiricus está liberando o acesso à carteira como cortesia aos leitores deste texto. Esta é a sua chance de conhecer as teses de perto.
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