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Investimentos

Após relator elevar taxa de IR para LCI e LCA, analista recomenda 5 títulos de renda fixa que devem continuar isentos — veja quais são

O relator da Medida Provisória de taxação das bets e aplicações financeiras, Carlos Zarattini, propôs alíquota de 7,5% sobre alguns títulos; saiba quais continuam isentos

Por Juan Rey

25 set 2025, 10:06

Atualizado em 25 set 2025, 10:32

imposto de renda IR LCI LCA renda fixa

Imagem: iStock/ Rmcarvalho

O deputado Carlos Zarattini (PT-SP), relator da Medida Provisória que eleva a taxação das bets e aplicações financeiras, propôs em parecer protocolado na quarta-feira (24) acrescentar alíquota de 7,5% de Imposto de Renda para alguns títulos de renda fixa. São eles: 

  • Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs);
  • Letras de Crédito Imobiliário (LCIs);
  • Letras Hipotecárias (LH);
  • Letra Imobiliária Garantida (LIG); e 
  • Letra de Crédito do Desenvolvimento (LCD).

Por outro lado, o relator optou pela manutenção da isenção de IR sobre debêntures incentivadas, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs).

“Nos parece mais adequado majorar para 7,5% a alíquota proposta, preservando, por outro lado, títulos que cumprem importante papel no desenvolvimento da economia nacional, a exemplo das debêntures incentivadas”, propôs Zarattini.

Todos os títulos citados nesta matéria são isentos atualmente e estão na mira do governo, que tinha como plano inicial a taxação de 5% desses papéis. 

Agora, o relatório precisará ser votado pelo Congresso antes de voltar à análise do presidente Lula. Caso aprovada, as novas regras valerão para títulos emitidos a partir de 2026.

Renda fixa: de olho na isenção de IR, analista faz 5 recomendações de debêntures incentivadas

Nesse contexto, a analista de renda fixa da Empiricus, Lais Costa, vê com bons olhos o investimento em debêntures incentivadas – um dos títulos que deve continuar isento de IR. 

Para os menos familiarizados com esses papéis, tratam-se de ativos que emprestam dinheiro para empresas realizarem algum projeto e, em troca, recebem determinados juros.

Na prática, esses investimentos possuem uma pitada adicional de risco em relação a ativos mais tradicionais como os CDBs e outros produtos bancários. Porém, o retorno oferecido também costuma ser maior.

Um dos títulos recomendados pela analista, por exemplo, tem uma rentabilidade nominal de 15,71% ao ano — acima, inclusive, do CDI e da Selic.

Para que você tenha acesso aos melhores títulos de debêntures incentivadas do mercado, a analista montou uma carteira de crédito privado que reúne 5 recomendações que combinam diversificação entre diferentes emissores e retornos atrativos.

A boa notícia é que você pode ter acesso às recomendações de forma 100% gratuita, como uma cortesia da Empiricus Research.

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Jornalista pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Contato: juan.rey@empiricus.com.br