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As tarifas estabelecidas por Donald Trump contra o Brasil passam a valer nesta quarta-feira (6). A partir dessa data, haverá um acréscimo de 50% nas taxas cobradas sobre produtos brasileiros exportados aos Estados Unidos, como por exemplo carnes, café, máquinas e móveis.
Vale mencionar que, entre todos os países afetados, o Brasil foi o que sofreu o maior impacto com essa decisão do presidente dos EUA, sendo alvo da maior tarifa já aplicada até então. A medida causa danos relevantes à economia nacional e afeta negativamente muitas empresas brasileiras.
Diante disso, o mercado já começou a especular quais empresas devem sair ganhando ou perdendo dessa história. E, ao mesmo tempo, os setores afetados estão recalculando a rota e estudando como atenuar o impacto dessa nova tarifa.
Nesse sentido, a Empiricus Research também já fez suas apostas. Em entrevista recente ao programa Onde Investir, do Seu Dinheiro, a analista Larissa Quaresma abriu quais ações ela recomenda (ou não) comprar após o tarifaço.
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Quais ações ganham e quais perdem com o tarifaço de Trump
Embora o tarifaço tenha, sim, prejudicado diversas empresas no Brasil, houve setores que acabaram se beneficiando. Prova disso é que há uma lista de pelo menos 700 exceções que foram “poupadas” da sobretaxa.
Nessa lista, foram destacados produtos como suco de laranja, combustíveis, veículos, aeronaves civis e determinados tipos de metais e madeira.
Nesse sentido, segundo Larissa Quaresma, da Empiricus, um dos setores que se beneficiou foi o de papel e celulose. Em especial, a Suzano (SUZB3), que tem cerca de 15% da sua receita proveniente dos Estados Unidos.
Em vista disso, a empresa já está planejando a sua expansão nos EUA, conforme divulgou o Valor. Uma das alternativas em análise envolve a construção de uma fábrica de celulose de fibra longa (NBSK), de acordo com o portal de notícias.
Por outro lado, a analista aponta que as empresas que exportam equipamentos industriais, como motores e refratários, por exemplo, estão entre as mais prejudicadas, como é o caso da Weg (WEGE3).
Os motores de baixa tensão, principais produtos exportados pela Weg para os EUA, não foram incluídos na lista de isenções. Além disso, o cobre, que representa algo entre 10% e 15% do custo de materiais da companhia, também será tarifado em 50%.
Assim, o BTG Pactual, banco do mesmo grupo econômico da Empiricus, estima que o impacto combinado das medidas pode alcançar R$ 2,3 bilhões – cerca de 25% do Ebitda estimado para a Weg para 2025.
Por tudo isso, enquanto a Suzano (SUZB3) é recomendação de compra por parte da Empiricus, a Weg (WEGE3) foi colocada para “escanteio” e não está entre as ações indicadas pela casa de análise agora.
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Além de SUZB3: Empiricus recomenda outras 9 ações para comprar agora
Mas é claro que Suzano (SUZB3) é apenas uma das recomendações da analista agora. Além desta, Quaresma está recomendando outras 9 ações que, na opinião dela, valem a pena o investimento agora.
Afinal, diversificar a carteira é o “segredo” para o investidor que busca maximizar os lucros e, ao mesmo tempo, minimizar as perdas.
Por essa razão, a analista indicou outras “ações de qualidade, que mesmo sem exposição à questão tarifária, tiveram quedas que não refletem perdas reais de valor”. Além disso, ela destaca que são papéis de empresas:
- Rentáveis;
- Em crescimento; e
- Bom momento operacional.
E a boa notícia é que você pode conhecer todas elas agora. Isso porque essas 9 ações estão em uma carteira que foi disponibilizada como cortesia pela Empiricus.
Ou seja, você pode acessá-la sem pagar nada. Para isso, basta cadastrar o seu interesse gratuito clicando aqui ou no botão abaixo.
Portanto, sugiro que faça seu cadastro e ao menos dê uma “espiada” na carteira completa com as indicações de Larissa Quaresma. Depois você pode decidir se essas ações fazem sentido para a sua carteira ou não: