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A B3 (B3SA3) divulgou os dados operacionais de junho e, consequentemente, do 2T25, apresentando números acima do esperado pelo mercado na divisão de ações .
O volume diário negociado em ações foi de R$ 25,4 bilhões, +5,8% frente a jun/24, reflexo da onda otimista com a Bolsa brasileira (antes do anúncio das tarifas). Em renda fixa, as novas emissões em jun/25 cresceram +16% na comparação anual e o estoque alcançou R$ 8,3 bilhões, +22,6% a/a.
Do lado negativo, o volume médio diário de derivativos foi de 11,5 milhões (-6% vs jun/24), explicado pela redução de contratos de juros e índice, parcialmente compensados por um forte avanço em futuros de criptoativos. Mesmo com um avanço nas receitas por contrato em praticamente todos os derivativos, no consolidado a RPC caiu -2% por conta dos derivativos de cripto, que são bem mais baratos e puxaram a média para baixo, mas cujo avanço vemos como positivo para a companhia.
Por fim, em Soluções Analíticas os veículos financiados mostraram redução de -4,1% e a penetração do crédito saiu de 34,5% em jun/24 para 30,3% em jun/25, reflexo dos juros elevados por um período prolongado, que reduziram a atratividade dos financiamentos.
No consolidado os números foram positivos, e a forte recuperação da renda variável deixa bons presságios para os resultados completos do 2T25, que serão divulgados no dia 7 de agosto.
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