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Investimentos

Big techs: Amazon e Apple divulgam balanços do 2T25 nesta quinta (31); confira expectativas de analista 

Amazon pode surpreender o mercado, mas Apple deve ter maior dificuldade para trazer grandes novidades, segundo analista.

Por Maisa Leme

30 jul 2025, 14:06

Atualizado em 30 jul 2025, 14:06

AMAZON APPLE

Imagem: iStock.com/hapabapa e ozgurdonmaz

A agenda de resultados do 2T25 começa a se preparar para virar a página de julho para agosto. Mas, antes disso, duas das maiores big techs divulgam seus balanços nesta quinta-feira (31): Amazon (AMZO34) e Apple (AAPL34)

Segundo o analista de ações internacionais da Empiricus, Enzo Pacheco, a empresa criada por Jeff Bezos apresenta três boas linhas de receita que podem surpreender o mercado. Porém, a criadora dos iPhones pode ter maiores dificuldades para superar as expectativas.

Amazon é a tese favorita de analista por ter 3 bons pilares 

No segmento do varejo, a Amazon se estabeleceu como parte do cotidiano dos americanos com o Amazon Prime, que consegue entregar o pedido de seus clientes com agilidade e segurança. 

“Ainda que o setor de varejo perca rentabilidade em dois ou três trimestres, ele faz parte do dia a dia dos EUA. Então, em uma eventualidade de uma economia americana desacelerando, você tem esse braço muito bom”, explica o analista. 

O Amazon Web Services (AWS), serviço de cloud computing, é a maior plataforma do mercado tanto em termos de adoção, quanto de abrangência. No 1T25, apesar de uma leve desaceleração em comparação ao esperado, o segmento ainda reportou um crescimento de 16,9% na sua receita. As expectativas são de um bom desempenho também no segundo trimestre. 

Além dessas duas linhas consolidadas, Pacheco traz atenção à de publicidade, pois gera bastante receita com baixo custo – que é muito positivo para o resultado final.

Apple enfrenta dificuldades com sua dependência na venda de Iphones 

A venda de iPhones representa cerca de 50% da receita da Apple, o que pode ser uma faca de dois gumes para ela. A empresa vem enfrentando dificuldades para criar novos smartphones que criam o desejo de compra no consumidor. 

O iPhone 16 gerou grandes expectativas com as funcionalidades prometidas em relação à inteligência artificial. Porém, mesmo depois de um mês de lançamento, o sistema desapontou seus clientes sem a liberação de funções prometidas

“Recentemente, houveram discussões no mercado sobre a Apple comprar uma empresa [de IA]. Talvez a Perplexity ou a Anthropic para poder trazer essa solução para casa, pois ela não está conseguindo gerar uma solução interna atrativa para que haja um novo ciclo de troca de celulares, ponto importante para a companhia”, explica Pacheco. 

Ainda, na segunda-feira (28), foi anunciado que pela primeira vez a Apple irá fechar uma de suas lojas de varejo da China. O mercado chinês vêm sendo um desafio, pois houve um aumento da competição interna e o crescimento de um discurso mais nacionalista para compra de produtos internos, segundo o analista. 

Outro fator que não é sustentável a longo prazo, na visão de Pacheco, é que a empresa tem recomprado ações para conseguir crescer seu lucro por ação

“Você não consegue crescer a sua linha de receita, se ficar dependendo só disso uma hora o dinheiro acaba. Quando se analisa o balanço, não é tão saudável”, afirma o analista. 

Apesar desses fatores negativos, a linha de serviços como Apple Pay, iCloud e AppleTV está apresentando resultados positivos. O setor é altamente lucrativo pois requer baixo custo de criação. 

  • LEIA MAIS: Você pode acessar, gratuitamente, as avaliações dos analistas da Empiricus Research a respeito dos principais resultados corporativos do 2T25; saiba mais aqui

Jornalista em formação pela Faculdade Cásper Líbero. Atualmente, estagia em redação no site da Empiricus.