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Investimentos

Bolsa brasileira ou norte-americana? Analista da Empiricus elege a melhor opção para o momento  

Para Larissa Quaresma, ter uma maior posição em bolsa brasileira é ‘taticamente’ uma boa escolha; veja motivos para investir de olho em mais um ciclo de valorização dos ativos de risco brasileiros em 2026

Por Anna Larissa Zeferino

03 dez 2025, 13:33

Atualizado em 03 dez 2025, 13:50

brasil eua estados unidos

Imagem: iStock.com/Vector

Buscando encerrar o ano de 2025 com chave de ouro, o Ibovespa vem renovando suas máximas nas últimas semanas. No pregão da última terça-feira (2), encerrou o dia cotado acima dos 161 mil pontos pela primeira vez em sua história.

Parte desse otimismo com os ativos de risco brasileiros vem da expectativa por um ciclo de cortes na taxa básica de juros, a Selic – que pode se concretizar no início de 2026, a depender das próximas comunicações do Banco Central.

Ao mesmo tempo, o corte de juros já se iniciou nos Estados Unidos. Após 9 meses de manutenção da Fed Funds Rate no mesmo patamar, o Fed (Banco Central dos EUA) anunciou uma redução de 0,25 ponto percentual, em sua reunião do último dia 17 de setembro.

Juros mais baixos nos EUA são uma boa notícia não só por lá, mas também para a própria bolsa brasileira, já que a saúde da maior economia do mundo costuma influenciar no apetite ao risco dos investidores pelos demais mercados globais.

Para quem precisa optar por investir no Brasil ou no exterior, o cenário pode parecer otimista de forma geral. Então, como definir o mercado que carrega o maior potencial de lucros para o investidor no momento? 

Os analistas da Empiricus Research trouxeram luz ao assunto na última edição do Empiricus PodCa$t, que foi ao ar no último sábado (29). Confira:  

Os três gatilhos que podem fazer da bolsa brasileira uma boa pedida ‘tática’ no momento, segundo os analistas da Empiricus

Larissa Quaresma, analista de ações da casa, compartilha sua preferência por ações brasileiras no momento atual – até mesmo em seu patrimônio pessoal.

“Eu até prefiro ter mais bolsa brasileira. […] Eu acho que ‘tem que ter’ [bolsa americana], são as melhores empresas do mundo. Mas taticamente, neste momento, eu teria mais bolsa brasileira.”

Para Quaresma, a proximidade com a realidade brasileira, em detrimento da norte-americana, funciona como uma vantagem:

“Obviamente, temos a vantagem informacional. A gente conhece muito mais a bolsa brasileira, estuda, respira isso todos os dias, está em contato com as empresas, tem [o contato] dos executivos. […] Além de toda a vantagem do valuation, de momento de juros, de momento de crescimento econômico.” 

Tratando-se de valuation, Larissa Quaresma complementa que, apesar das máximas históricas, a bolsa segue descontada: a razão preço/lucro do índice – excluindo Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) – está em 10,8x, abaixo da média histórica dos últimos 10 anos.

Ou seja, ainda há espaço para mais valorização: “Se você tiver uma economia ainda em expansão no ano que vem, com juro menor, há uma força muito poderosa para a expansão de lucros e expansão de múltiplos também.”

Somado aos possíveis cortes nos juros e o valuation barato da bolsa, um terceiro diferencial vem para completar a tese: uma possível mudança na conjuntura política, após as eleições presidenciais.

Quem traz esta visão à discussão é Matheus Spiess, analista da macroeconomia e política da casa:

“A segunda ‘pernada’ [da bolsa], do ponto de vista de fundamentos, virá da possibilidade de um rali eleitoral. […] Se tivermos uma proposta reformista, fiscalista, competitiva, […] você começa a oxigenar a narrativa ou a expectativa de uma mudança de política econômica. […] Isso em um ambiente de corte de juros lá fora, com ausência de recessão e resultados corporativos ainda condizentes. […] Ou seja, o contexto me parece promissor [no Brasil], se houver uma mudança de política econômica”.

10 Ideias: Acesse a carteira com as ações brasileiras mais promissoras do momento, segundo a Empiricus

Porém, não é qualquer ação brasileira que está apta a captar os lucros mais promissores deste ciclo.

Na visão dos analistas da Empiricus, é necessário selecionar as ações que combinem três critérios:

  • Alta qualidade;
  • Preços descontados; e
  • Alto potencial de valorização.

Mensalmente, Larissa Quaresma é a responsável pela Carteira 10 Ideias, portfólio recomendado da Empiricus que traz uma seleção estratégica das 10 ações brasileiras mais promissoras do momento.  

Aplicando esses critérios, mesmo com a bolsa nas máximas históricas, o portfólio selecionado da Empiricus conseguiu capturar uma valorização acumulada acima do Ibovespa em 2025: 34,7%, contra 32,3% do índice.  

E se você quiser conhecer de perto todas estas indicações, a Empiricus está liberando como cortesia o acesso à Carteira 10 Ideias para o mês de dezembro.  

Para acessar, basta clicar no botão abaixo, e seguir as instruções na tela, e o seu acesso será liberado: 

Jornalista no mercado financeiro desde 2022. Pós-graduanda em Economia, Investimentos e Banking pela Universidade de São Paulo (ESALQ-USP). Escreve para os portais Empiricus, Money Times e Seu Dinheiro, e já passou por casas como Itaú BBA e XP.