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O anúncio do pagamento de dividendos da Vale (VALE3) animou o mercado na semana passada, enquanto o petróleo consolidou uma queda de quase 4% em novembro. Apesar do desânimo com a commodity, o Ibovespa acumulou alta de 6,46% no mês e registra valorização de mais de 30% no ano.
Em mais um episódio do Blink!, programa semanal em que Felipe Miranda responde às dúvidas dos assinantes, o analista-chefe e CIO da Empiricus Research discorreu sobre esses outros temas para os investidores. Abaixo, você confere as respostas:
Podemos esperar uma chuva de dividendos no final do ano?
Felipe Miranda: “Vale (VALE3) já anunciou, Itaú (ITUB4), Axia (AXIA3) por meio deações conversíveis. Todo mundo caminhando nessa direção pode ser um grande trigger para a Bolsa.
Se você não tem uma posição em Bolsa, talvez perca essa [oportunidade], recomendo montar uma posição importante em bolsa.”
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Petróleo barato pode ser pedra no sapato?
Felipe Miranda: “De um lado sim, o fiscal brasileiro, tem uma arrecadação importante aos preços do petróleo e a própria Petrobras (PETR4) está muito alavancada no preço do petróleo. A petroleira é importante para as contas do governo e é um player importante para todo o setor de óleo e gás, que por sua vez, é relevante na economia brasileira.
Mas o petróleo barato também permite uma inflação menor, corte de taxa de juro. O custo logístico diminui para todo mundo, então tem benefícios também, não é uma pedra no sapato.”
Quanto alocar de ouro na carteira?
Felipe Miranda: “Eu teria 5%. Não precisa mais do que isso. O ouro se beneficia muito dessa trajetória de diversificação contra o dólar, os juros caindo no mundo também beneficiam o ouro. Lembre-se que toda vez que comprar ouro, está abrindo mão de uma Selic de 15% ao ano. Por isso eu gosto de ter perto de 5%. De alguma maneira, ele [o ouro] é uma unidade de conta, visto como a grande proteção que o torna inclusive uma moeda fiduciária também. É um ato de fé, garantido pelos bancos centrais”
Confira o último programa na íntegra: