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Investimentos

Com o anúncio do iPhone 17 programado para setembro, é hora de investir nas ações da Apple (AAPL34)?

Resultado surpreendente no último trimestre, novo iPhone e boa saída das tarifas de Trump fazem mercado voltar a olhar para ações da Apple (AAPL34).

Por Maisa Leme

27 ago 2025, 11:07

Atualizado em 27 ago 2025, 11:07

apple appl34 appl iphone 17

Imagem: Edição CanvaPro

Na última terça-feira (26), a Apple (AAPL34) divulgou que o lançamento do iPhone 17 será em 9 de setembro, durante o clássico evento que promove os novos produtos da marca.  A novidade trouxe uma leve alta para as ações AAPL, que não têm se destacado em 2025.

Anteriormente aos resultados do último trimestre da Apple, muitos investidores e clientes estavam desapontados com o último iPhone 16, que havia prometido um sistema altamente integrado com inteligência artificial, o que não ocorreu.

Após surpresa positiva com seu balanço trimestral, uma data para estréia do novo modelo de smartphone (carro chefe nos lucros da companhia) e uma saída vantajosa do tarifaço de Trump, os ativos voltaram aos olhos dos investidores que buscam big techs

O que os resultados do último trimestre representaram para Apple 

Nos resultados anteriores, a empresa da maçã não conseguia surpreender o mercado positivamente. Porém, no último trimestre, suas vendas alcançaram alta de 9,6% em relação ao mesmo trimestre de 2024 – totalizando US$ 94,036 bilhões.

Além disso, a receita proveniente do iPhone (47% das vendas) foi de US$ 44,582 bilhões, aumento de 13,4% na comparação anual e cerca de 10% acima do esperado entre os investidores. 

“Após alguns trimestres de crescimento claudicante, a volta do aumento de dois dígitos na venda de iPhones é, sem dúvida, um ponto de alívio para os investidores”, afirma Enzo Pacheco, analista de ações internacionais da Empiricus Research. 

Como o tarifaço ‘ajudou’ a Apple 

No início do mês, Donald Trump anunciou tarifas de 100% sobre importações de chips e semicondutores. A exceção é para empresas americanas que construam ou estejam comprometidas a fazer seus aparelhos nos Estados Unidos, caso da Apple

Até o momento, a maior parte do processo de montagem dos produtos Apple se concentram na China e Índia. Porém, durante o mesmo evento, o CEO da Apple, Tim Cook, contou sobre os planos da Apple de investir adicionalmente US$ 100 bilhões em produção nos EUA – fugindo do tarifaço sob as medidas do presidente americano

Com esse cenário em mente, Pacheco indica que mesmo com o cenário positivo, o valuation da Apple ainda não é tão atrativo e recomenda manter uma exposição pequena na tese: “seguimos com recomendação de compra, mas esperando preços melhores para aumentar nossa posição recomendada”.

  • 10 ações internacionais para comprar agora: estes são os papéis mais promissores no cenário atual e reúnem fundamentos para valorizar em breve, segundo os analistas da Empiricus Research. Veja a lista completa aqui.

Jornalista em formação pela Faculdade Cásper Líbero. Atualmente, estagia em redação no site da Empiricus.