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A Cosan (CSAN3) foi procurada por investidores interessados em comprar uma participação minoritária na holding, segundo informou a coluna do Broadcast, do Estadão, nesta segunda-feira (25).
Conforme a notícia, o CEO Rubens Ometto não descartou a possibilidade – contudo, ainda deverá avaliar qual sócio escolher e se realmente tenderá para a concretização do aporte.
Na visão do CIO da Empiricus Research, Felipe Miranda, a compra de uma fatia minoritária na holding seria muito importante para a Cosan.
“Tem toda a discussão de qual seria o sócio e a que preço, mas em uma Cosan que tem que se desalavancar, a negociação pode ser o fôlego que ela precisa para atravessar esta fase”, afirma Miranda.
Venda da Raízen é prioridade?
A Cosan reúne em seu portfólio seis empresas, contando com Raízen (RAIZ4), Compass e Moove. Nos últimos dias, muitas notícias ventilam possíveis interessados em ativos da Raízen, considerada a maior produtora global de açúcar e etanol de cana.
Nos últimos anos, a sucroalcooleira tem sofrido com um endividamento que abala a detentora. Em teleconferência de resultados trimestrais (2T25), o diretor presidente da Cosan, Marcelo Martins afirmou que a companhia busca atrair um novo sócio estratégico para a Raízen.
Enquanto não há confirmação de negociações em andamento neste sentido, Miranda acredita que a notícia de interesse dos investidores na Cosan pode ser uma boa saída. O analista enxerga que outros movimentos também são benéficos para ajudar a companhia:
- Andamento de vendas de ativos da Raízen na Argentina;
- Em uma janela de IPOs, lançar a oferta inicial da Compass;
- Vender a Moove.
Com esta soma, “a Cosan poderia inclusive ver suas ações multiplicando de preço em bolsa”, completa o analista.
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