Imagem: Edição CanvaPro
Para muitos investidores posicionados na bolsa brasileira, um presente especial de Natal vem aí: muitas empresas anteciparão o anúncio de novos dividendos, antes previstos para o início de 2026, para a vigência deste mês de dezembro de 2025.
Isso porque, muito em breve, uma nova regra de tributação de dividendos entrará em vigor, mudando a dinâmica para quem busca renda com ações.
A partir de 2026, os dividendos distribuídos por uma única empresa a um único investidor pessoa física, se acima de R$ 50 mil por mês, serão tributados em 10%.
Porém, os dividendos anunciados até o dia 31 de dezembro deste ano ainda seguirão as regras atuais de isenção, mesmo que o pagamento aconteça no ano que vem.
Logo, os investidores que quiserem surfar neste cenário precisam tomar uma decisão o quanto antes, e comprar ações de empresas que anunciarem esses pagamentos antes que as regras mudem de vez.
Dividendos antecipados: O que investidores precisam fazer antes de buscá-los neste final de ano
“É difícil saber exatamente quantas companhias vão fazer essa antecipação, mas acredito que muitas vão aproveitar [o momento]”, afirma Ruy Hungria, analista da Empiricus Research, em participação no Empiricus PodCa$t da última segunda-feira (8).
Em entrevista ao podcast, o analista cita alguns nomes entre as empresas mais cotadas para anunciá-los, como Rede D’Or (RDOR3), Direcional (DIRR3), que de fato anunciou os proventos na noite de quarta-feira (10), e Gerdau (GGBR4).
Segundo ele, uma “combinação relativamente simples” de fatores pode indicar ao investidor se a empresa tem chances de antecipar dividendos. No caso, empresas que:
- Possuem lucros retidos ou “reserva de lucros relevante”;
- Preferencialmente, não estão muito endividadas no momento.
Agora, para investidores que “vão às compras” buscar ações para comprar e surfar esse cenário, o analista traz algumas ressalvas.
Em primeiro, é importante saber que antecipar proventos pode comprometer a alavancagem financeira das empresas, mas até mesmo empresas que já estão mais endividadas podem optar por fazê-lo – o que é um ponto de atenção na hora de escolher as ações:
“Aqui entra um aviso, ou um alerta: […] eu acho muito importante entender como a companhia vai ficar depois desses dividendos. […] O incentivo para não pagar esse imposto é tão grande, que pode inclusive fazer com que [certas] companhias se arrisquem a distribuir mais do que elas consigam ou deveriam.”
Por isso, o investidor deve estar atento, e buscar papéis de empresas com as dívidas em dia, para não ter surpresas: “não basta olhar só para os dividendos, é importante olhar para o planejamento, ver se isso se enquadra na capacidade financeira da companhia”, conclui.
Como, então, selecionar as melhores empresas para investir?
De fato, nem todo investidor tem total facilidade de identificar exatamente quais empresas estão mais bem encaixadas nesses critérios, em meio às centenas de ações listadas na B3:
- Ações de qualidade;
- Alto potencial de valorização;
- Bom histórico de dividendos;
- Baixo endividamento.
Pensando neste momento de mercado específico os analistas da Empiricus prepararam uma recomendação extraordinária, com 3 ações brasileiras em especial para comprar ainda em dezembro, para quem busca receber bons dividendos isentos de imposto.
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