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Investimentos

Fim de uma era: Vivo (VIVT3) encerra concessão de telefonia fixa e remunera acionistas para ‘comemorar’ 

O fim das operações de telefonia fixa e a redução de capital movimentaram os papéis da Vivo (VIVT3) esta semana

Isabelle Santos

Por Isabelle Santos

20 dez 2025, 08:00

A Vivo (VIVT3) anunciou nesta semana o fim da atuação sob o regime de concessão do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC). Com isso, a companhia, que hoje é referência em rede móvel e internet fibra, encerrou uma era: a de operação em telefonia fixa.  

Mas este não foi o único anúncio da companhia esta semana e nem o que mais animou os investidores. A Vivo também informou uma nova redução de capital no valor de R$ 4 bilhões. Ainda de acordo com a telecom, o montante será devolvido aos acionistas integralmente.  

O valor que pode chegar a R$ 1,25 por ação ainda precisa passar pela aprovação da assembleia de acionistas. Mas, caso o parecer seja favorável, o pagamento deve ocorrer até o dia 31 de julho de 2026, em parcela única.  

Nesse contexto, é comum que os investidores se questionem se vale a pena ter a ação na carteira. Felipe Miranda, co-CEO e estrategista-chefe da Empiricus, apontou o que fazer com as ações da Vivo (VIVT3) no último relatório da série “Double Income”. 

Vivo não prometeu nada e entregou muito 

Com a aprovação das novas regras de tributação, que entre outras coisas, inclui a taxação de dividendos, muitas empresas se anteciparam e passaram a anunciar proventos extraordinários.  

A estratégia é justamente tentar distribuir entre os acionistas dividendos isentos de IR, visto que, segundo a nova lei, os proventos anunciados em 2025 seguirão a regra atual. 

Nesse contexto, o estrategista-chefe da Empiricus destaca que, no ranking das possíveis pagadoras, “a Vivo sequer figurava entre as principais candidatas”.  

Ao contrário, ele pontua que circulava no mercado a seguinte trade idea: trocar Vivo (VIVT3) por sua concorrente TIM (TIMS3). O movimento acabou não se materializando e a Vivo, que não havia prometido nada, acabou entregando um yield imediato de 4% aos acionistas. 

Segundo Miranda, a redução de capital da Vivo é uma resposta clara de que a companhia está atenta as alternativas para manter uma remuneração robusta aos acionistas, “sem abrir mão da disciplina financeira nem comprometer a solidez do balanço”.  

Nesse sentido, o analista reforçou a recomendação de compra de VIVT3. Na visão da casa, o dividend yield de 8% para 2026, combinado com múltiplos atrativos justificam a posição da telecom.  

Confira outras recomendações da série Double Income 

A série Double Income da Empiricus Research é focada na geração de renda passiva por meio do investimento em diferentes ativos com potencial de pagar bons proventos, com diversificação entre renda fixa, ações e fundos imobiliários.  

Em 2025 a carteira entregou um retorno 27,29% acima do CDI. Ou seja, considerando o CDI acumulado até novembro, estamos falando de uma rentabilidade de 32%.  

Você pode conhecer as estratégias e o portfólio completo da série. Basta clicar no botão abaixo:  

Comunicóloga formada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É redatora do Money Times, Seu Dinheiro e Empiricus.