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Depois de passar por um ano difícil em 2023, o Grupo SBF (SBFG3), controlador da Centauro e da Fisia, distribuidora da Nike no Brasil, passou por um processo de reequilíbrio operacional ao longo de 2024. Agora, na visão da analista Larissa Quaresma, da Empiricus, a tese se torna mais interessante à medida em que “equilibra crescimento com rentabilidade”.
A analista lembra que a companhia entregou um resultado acima das metas estratégicas no último ano, com um lucro líquido (ex-IFRS) 83,3% maior em relação a 2023. Em um período de 18 meses, a alavancagem foi reduzida de 3,13 vezes para 0,61 vez, “impulsionada por uma consistente geração de caixa e uma gestão mais eficiente do capital de giro”.
Agora, avalia, “o foco volta a ser a expansão de receita e captura de margens operacionais”.
“Após esse período de ajustes, o mercado, assim como nós, espera ver a companhia retomando o crescimento de forma mais consistente”, escreveu a analista em relatório.
Quais são as perspectivas para o Grupo SBF nos próximos anos?
Nesse sentido, a Larissa Quaresma acredita que 2025 e 2026 serão anos cruciais para a companhia, especialmente com a aproximação da Copa do Mundo, “evento que tende a aquecer o consumo esportivo e para qual o Grupo SBF deve estar estrategicamente posicionado”.
Segundo Larissa Quaresma, as projeções para 2025 e 2026 são de um crescimento médio anual de aproximadamente 7% na receita líquida, um lucro líquido ajustado subindo uma média de 14% em cada ano, um investimento em conversão da Centauro para o padrão G5 e abertura de 8 a 9 unidades (em comparação com as 4 de 2024).
“A estratégia de crescimento é sustentada por alguns pilares: reposicionamento das lojas Centauro, captura do bom momento que a Copa do Mundo em 2026 proporciona (Nike é patrocinadora da seleção), penetração incremental da Fisia em shoppings premium e contratos de longo prazo com clubes de futebol, que oferecem crescimento já contratado para os próximos anos”, escreveu.
É hora de investir em SBFG3? Entenda porque analista acredita que sim
Com todos os prós para a companhia, Quaresma vê nos ativos vantagens para buscar capturar lucros interessantes: “No campo do valuation, a ação SBFG3 negocia a múltiplos de P/L de 7,0x para 2025 e 5,2x para 2026, enquanto o consenso de mercado, considera esses múltiplos de 7,2x e 5,8x, respectivamente. Estamos acima do mercado em termos de otimismo. O grande destaque, entretanto, está na comparação com o setor do varejo negociando a um múltiplo de cerca de 12x para os próximos 12 meses, o que torna ainda mais evidente o desconto implícito da tese de SBFG3”, avalia.
Ao estipular um cenário de estagnação completa na receita bruta da Centauro e da Fisia, o valor justo das ações estaria próximo do preço atual de tela – negociadas a R$ 11,50 na pré-abertura desta quinta-feira (29).
“Considerando as perspectivas de retomada, entendemos que esse cenário-base de estabilidade é altamente improvável — o que reforça que o valuation atual não reflete adequadamente o potencial de crescimento e ganho de rentabilidade da companhia”, diz a analista.
Assim como tem confiança na tese de investimento do Grupo SBF, Quaresma selecionou ainda mais nove ações que considera importantes para uma carteira focada na geração de valor.
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