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Investimentos

H&M chega ao Brasil neste sábado, mas analista ainda prefere ‘encher o carrinho’ com ações de outra varejista; veja qual

O lançamento da H&M no Brasil está agitando os carrinhos de compras; analista aponta outra loja que gosta na hora de escolher ativos.

Camila Paim Figueiredo Jornalista

Por Camila Paim

21 ago 2025, 10:06

Atualizado em 21 ago 2025, 10:06

h&m loja varejo roupas

Imagem: iStock/ @Pixelbizz

A H&M chega ao Brasil neste sábado (23), com a estreia de sua primeira loja no Shopping Iguatemi São Paulo, na Faria Lima. Esta primeira unidade da marca sueca de fast fashion será focada em moda feminina, acessórios, underwear e peças básicas. Chegando com gostinho brasileiro, a campanha de lançamento conta com artistas como Anitta e Gilberto Gil, além de outros nomes internacionais.

Há anos, as lojas H&M flertam com uma abertura no maior polo comercial da América do Sul. Para ajudar a expansão, a marca fez uma parceria com o Dorben Group, responsável pelas unidades na Guatemala, Panamá e Costa Rica. No Brasil, eles também estão por trás de marcas de luxo como Jimmy Choo, Michael Kors e Carolina Herrera.

Em meio ao ânimo dos consumidores para a abertura da H&M, a analista Larissa Quaresma, da Empiricus Research, ainda prefere aguardar os resultados da inauguração.

“Agora que a H&M está efetivamente inaugurando sua rede de varejo aqui, é natural que os esforços de marketing se intensifiquem, com repercussões inclusive em mídias sociais. O efeito competitivo real sobre as varejistas brasileiras, entretanto, ainda está a ser observado,” comenta a analista. 

Na hora de comprar, analista prefere investir em varejista brasileira

No carrinho de compras das ações, entretanto, Quaresma tem preferência por outra companhia: Azzas 2154 (AZZA3). 

Dona de marcas como Farm, Schutz e Arezzo, a companhia vem dando sinais positivos relevantes dentro do setor de varejo recentemente. Foi o caso da expansão de atuação da Farm etc., divisão de acessórios e itens de decoração. 

Os planos para a Farm, inclusive, são de globalizar a marca, conforme revelou o presidente-executivo, Alexandre Birman, chamando a atenção para o crescimento de 35,3% da marca no mercado internacional no segundo trimestre deste ano – com destaque para as três lojas na Inglaterra.

“Estamos fazendo da Farm Rio um jogo de ‘War’. Primeiro EUA, agora Inglaterra, já colocamos um pézinho na França. Na sequência, vamos entrar em outros países importantes da Europa e, no futuro, isso ainda é um sonho, não faz parte de um plano, mas com certeza a marca Farm Rio será global”, disse Birman, na teleconferência de resultados do 2T25.

Ainda nos resultados trimestrais, as vendas da Azzas moderaram o ritmo de crescimento, mas houve uma notável melhora na eficiência, segundo Quaresma. 

Nesta toada, a analista mantém o bom humor para as ações: “Negociando a um múltiplo preço/lucro de 8x segundo o consenso de mercado para o fim de 2026, seguimos com recomendação de compra para AZZA3”, afirma. 

Jornalista formada na Universidade de São Paulo (USP), com mobilidade acadêmica na Université Lumière Lyon 2 (França). Trabalhou com redação de jornalismo econômico e mercado financeiro, webdesign e redes sociais, além de escrever sobre gastronomia e literatura.