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O Ibovespa voltou a renovar a máxima histórica intradiária nesta sexta-feira (19), quando ultrapassou a barreira dos 146 mil pontos. Com o número recorde, muitos investidores podem se questionar se ainda é um bom momento para estar na bolsa brasileira ou se o valuation atual é um impeditivo.
O BTG Pactual respondeu essa dúvida em um relatório assinado pelos analistas Carlos Sequeira, Leonardo Correa, Antonio Junqueira, Osni Carfi, Tcha Chan e Bruno Henriques, divulgado nesta sexta-feira.
No documento, os analistas compararam o múltiplo preço/lucro (P/L) atual da bolsa brasileira com a média histórica nesse indicador.
O banco vê o Ibovespa (excluindo Petrobras e Vale) negociando a 9,8x P/L projetado em 12 meses, abaixo da média histórica de 11,9x.

Ao acrescentar Petrobras e Vale à equação, o índice negocia atualmente a 8,5x P/L projetado em 12 meses, contra uma média histórica de 10,5x.

Nos dois casos, na estimativa do BTG Pactual, o Ibovespa negocia hoje próximo a 1 desvio padrão abaixo da média histórica. Isso indica que, mesmo na máxima histórica em termos de pontos, o valuation da bolsa brasileira ainda está abaixo da média.
Empresas ligadas à economia doméstica e small caps estão ainda mais descontadas
Ao considerar as empresas ligadas à economia doméstica, os preços parecem ainda mais atrativos: 9,8x P/L projetado de 12 meses contra uma média histórica de 12,9x.

Quando se trata das empresas com menor valor de mercado da Bolsa Brasileira, essa distância é ainda maior. Atualmente, as small caps negociam a 9,8x P/L, abaixo da média histórica de 14,8x.

Empiricus vê motivos para aumentar a exposição em bolsa brasileira
O fato de os ativos estarem descontados não significa, necessariamente, uma valorização. É necessário catalisadores para que a bolsa brasileira atinja novos patamares.
Nesse sentido, os analistas da Empiricus Research veem a combinação do valuation atraente e catalisadores expressivos à frente justificarem um grande ciclo de alta para os ativos locais.
Entre esses fatores, estão:
- A entrada de investimentos estrangeiros bilionários no país (até o momento, o Brasil registra uma entrada líquida de mais de R$ 20 bilhões vindos do exterior em 2025);
- O movimento global de queda de juros, já iniciado pelos EUA;
- O trade eleitoral, com a possibilidade de um presidente pró-mercado em 2026;
- E o valuation atraente da bolsa, que possibilita comprar boas ações “em promoção”.
Para os analistas, esse movimento já começou — não por acaso o Ibovespa sobe mais de 21% em 2025 e tem batido constantemente o recorde em número de pontos.
Contudo, pode estar ainda nos primeiros passos. Segundo a analista Larissa Quaresma, da Empiricus, embora as ações já não estejam tão baratas quanto há algumas semanas, ainda há “muito para acontecer” em termos de valorização para os ativos domésticos.
Quais ações comprar para ter a chance de capturar o cenário positivo para a bolsa brasileira?
Em um relatório gratuito, os analistas da Empiricus destrincharam o cenário macroeconômico que pode resultar em um ciclo de alta ainda mais vigoroso para a bolsa.
Eles também fizeram recomendações para que o investidor tenha a chance de capturar esse movimento. Entre as indicações, estão:
- 5 fundos imobiliários descontados e que pagam bons dividendos;
- 5 ações de “alta convicção”;
- 5 ações “fora do radar” dos investidores.
A boa notícia é que você pode conferir de maneira gratuita o relatório que detalha cada um dos gatilhos que podem disparar ainda mais a bolsa brasileira, assim como as recomendações de ativos.
Isso porque o documento foi liberado como uma cortesia da Empiricus Research a todos os investidores interessados em buscar lucros na bolsa.
Para saber como aproveitar o “desconto” dos ativos brasileiros, clique aqui e acesse o relatório da Empiricus Research.