Ibovespa pode atingir 180 mil pontos em 2025? Piora do Banco do Brasil (BBAS3) é comparável à do Bradesco (BBDC4)? Felipe Miranda responde 

O Ibovespa chegará aos 180 mil pontos em 2025? Como o tarifaço pode impactar o setor de tecnologia e inteligência artificial? A piora do Banco do Brasil (BBAS3) pode ser comparada com a piora do Bradesco (BBDC4)?

Essas foram algumas das perguntas feitas por assinantes da Empiricus e respondidas por Felipe Miranda durante mais um episódio do Blink!, programa semanal do CIO da Empiricus Research. Confira:

Apesar do tarifaço, a bolsa brasileira chegará aos 180 mil pontos? 

Felipe Miranda: “Acredito que não. Sendo honesto, tenho uma postura construtiva para a bolsa: juro caindo lá fora, Selic deve cair aqui em todas as reuniões do Copom no ano que vem, o IPCA de agosto deve vir negativo, o câmbio está bem controlado, dólar fraco no mundo e o trade eleitoral voltando. 

Mas 180 mil pontos acho que é muita coisa. Já estamos em agosto, acho que é possível mirar em 155 mil ou até 160 mil pontos. Mas 180 mil é forçar a amizade.”

Como o tarifaço pode impactar o setor de tecnologia e inteligência artificial no cenário internacional?  

FM:” Há um um reordenamento, de fato. O Trump falando agora de que vai tarifar até 100% a produção de chips e equipamentos fora dos Estados Unidos.

A própria relação entre os EUA e China. Existe a dependência das terras raras, dos minerais críticos para avançar com inteligência artificial e alta tecnologia e a China exportaria isso. 

É evidente que essa corrida “armamentista”, a exemplo da Primeira Guerra Fria, está associada a quem detiver o poderio econômico – que, por sua vez, estará relacionado à liderança da inteligência artificial –, vai deter também o poder político e o poder militar, inclusive. 

Recomendo um lançamento fantástico que está sendo preparado por aqui na Empiricus, que envolve esse setor. Com tudo que você precisa saber e ganhar dinheiro com isso, vale a pena você acompanhar.”

A piora do Banco do Brasil pode ser comparada com a piora do Bradesco?

FM: “São situações diferentes. O Banco do Brasil está muito associado ao agro, que é um negócio cíclico, porque teve uma mudança de legislação.

Bradesco é uma outra dinâmica, um ciclo de crédito pior e uma lentidão de reação. Então, acredito que não são perfeitamente comparáveis. Eu não estou otimista com o Banco do Brasil, não. Acho que vem um resultado bastante ruim aí pela frente.”

Veja no bloco abaixo o programa completo: