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Investimentos

Meta e Microsoft: Duas das ‘sete magníficas’ anunciam o balanço do 2T25 nesta quarta (30); veja o que esperar 

Analista tem expectativas mais elevadas para a Meta; ainda assim, resultado da Microsoft deve ser sólido.

Por Maisa Leme

29 jul 2025, 17:01

Atualizado em 29 jul 2025, 17:05

meta microsoft (1)

Imagem: iStock.com/Wirestock e Derick Hudson

A temporada de balanços do segundo semestre começou e duas das ‘sete magníficas’ (grupo das maiores big techs do mundo), Meta (M1TA34) e Microsoft (MSFT34), anunciam seus resultados na quarta-feira(30). 

O analista de ações internacionais da Empiricus, Enzo Pacheco, aponta que a Meta pode trazer bom crescimento de receita e a Microsoft traz questões aos investidores em relação à inteligência artificial

Meta tem utilizado IA para melhorar suas operações e dá sinais positivos ao mercado

A empresa dona das principais redes sociais, como Facebook, Instagram e Whatsapp, deve apresentar um crescimento de dois dígitos na receita, que pode vir entre 13% e 15%, segundo o analista. Apesar do número representar o menor nível de crescimento desde 2023, ainda seria um patamar saudável.

“O grande ponto de Meta é que ela é uma das empresas entres as big techs que melhor têm usado a IA para melhorar suas operações, como é esperado pelo mercado. Os anúncios têm sido cada vez mais assertivos”, explica Pacheco. 

A empresa tem conseguido segurar custos e, consequentemente, aumentar a margem, levando ao crescimento de lucro recorrente nos últimos trimestres. 

Mesmo com um cenário positivo, o analista pontua que é necessário ter atenção nos gastos em relação à inteligência artificial e contratações. Recentemente, foi anunciada a compra da Scale AI por U$ 14,8 bilhões, incluindo uma vaga para o ex-CIO da companhia na Meta. 

“Acredito que deve haver muito cuidado para não fazer contratações a peso de ouro e demorar para entregar resultados”, opina o analista.

Apesar desse contraponto, Pacheco tem expectativas positivas para os resultados da companhia fundada por Mark Zuckerberg.

Microsoft: recorrência de bons resultados permite que ações negocie a múltiplos elevados 

A criadora do sistema operacional Windows é consolidada entre os produtores de software. Com a ausência de um competidor que justifique a migração para outro sistema, dificilmente seus clientes mudam de fornecedor, até pelas dificuldades que isso representa quando se trata de grandes empresas. 

A companhia de Bill Gates apresenta argumentos que justificam os múltiplos mais caros e entrega crescimento sólido, como foi no 1T25, em que todos seus segmentos registraram resultados surpreendentes – principalmente, sua seção de cloud computing

O ponto que pode trazer mais insegurança ao mercado é o distanciamento da OpenAI, empresa que a Microsoft investe desde 2019. Recentemente, a OpenAI negociou para oferecer seus produtos e serviços para outras empresas como Oracle e Softbank, juntamente com a Alphabet (dona do Google). 

“Estamos tentando entender quais os próximos passos dessa relação que gerou ganho para as duas empresas. Pode ser que fique agora um pouco mais nebulosa”, conclui Pacheco. 

Jornalista em formação pela Faculdade Cásper Líbero. Atualmente, estagia em redação no site da Empiricus.