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Investimentos

Não é a Ata: outro documento do BC pode indicar os rumos da Selic; veja 4 títulos para investir nesse cenário

Comunicado do último Copom do ano não mencionou a possibilidade de corte de juros na próxima reunião, mas outro documento pode dar pistas do que esperar

Isabelle Santos

Por Isabelle Santos

12 dez 2025, 08:00

ipca taxa selic inflação

Imagem: iStock/ Rmcarvalho

Na quarta-feira (10) ocorreu a última reunião do Comitê de Política Monetária de 2025, sem grandes novidades. Como as opções de Copom negociadas na B3 já indicavam, a Selic continua em 15% ao ano

Esta é quarta reunião consecutiva que o Banco Central vota pela manutenção dos juros no maior patamar dos últimos 20 anos. 

Contudo, o que chamou atenção dos mercados foi que o comunicado trouxe poucas alterações e mais importante: sem indicar cortes. 

É de praxe que o mercado avalie cada palavra, cada vírgula do comunicado do Copom na tentativa de encontrar indícios de quais serão os próximos passos do Banco Central na condução da política monetária

Afinal, é com base nas “pistas” deixadas pela autoridade que os investidores fazem suas projeções para economia brasileira. O mercado também usas essas pistas como cenário para decidir onde investir, pelo menos, até o próximo Copom.  

Mas embora o Banco Central tenha optado por manter uma postura conservadora em seu comunicado, Lais Costa, analista da Empiricus Research aponta que outro documento a ser divulgado no próximo dia 18 pode indicar os rumos dos juros.  

Não é a Ata: outro documento do Banco Central pode guiar os investidores 

Além do comunicado no dia da decisão do Banco Central, o mercado costuma aguardar a Ata do Copom. No documento divulgado uma semana depois a autoridade explica em mais detalhes o motivo da decisão. 

Mas, diante da falta de sinalização clara com relação a um corte na Selic na reunião de janeiro, Lais aponta que a decisão da autoridade monetária vai depender dos dados conhecidos até lá.  

Nesse sentido, um outro relatório da próxima quinta-feira (18), pode dar mais pistas do que esperar dos juros: o Relatório de Política Monetária (RPM). 

Este documento explica como o Banco Central está conduzindo a política de juros e como enxerga o cenário econômico.

Entre os pontos mais relevantes do relatório estão as projeções para inflação.  

Lais destaca que, uma das poucas novidades apresentadas pelo comunicado do Copom em sua última reunião do ano, foi justamente a revisão da projeção da inflação de 3,3% para 3,2%.  

Assim, a analista acredita que o RPM que será divulgado na próxima semana pode “mostrar a inflação do terceiro trimestre de 2027 em 3,1%, virtualmente na meta.” 

Vale destacar que, as decisões tomadas pelo Banco Central no presente miram um período no futuro. Ou seja, o efeito da manutenção, alta ou corte da Selic na economia demora entre 9 a 12 meses para acontecer.  

Dessa forma, se o Relatório de Política Monetária realmente apontar expectativas de uma inflação a 3,1% em 2027, a possibilidade de corte de juros já em janeiro ganha força.  

“Diante da trajetória convergente de inflação, o ambiente externo benigno e a desaceleração (ainda que bastante gradual) da economia brasileira, continuamos esperando o primeiro corte de 25 pontos-base na primeira reunião de 2026”, aponta a analista. 

Assim, para tentar capturar as oportunidades nesse cenário de mudanças do ciclo de juros, Lais Costa selecionou 4 títulos de crédito privado para investir ainda com a Selic a 15% ao ano. 

4 títulos para buscar IPCA + 7,6% ao ano, isento de IR, antes da próxima reunião do Copom 

Com a expectativa de corte de juros, a renda fixa deve passar a oferecer títulos com retornos menores. Contudo, quem topa um risco um pouco maior que o da renda fixa tradicional tem a oportunidade de capturar rentabilidades reais de 7,6% acima da inflação.  

Embora a taxa esteja bem próxima à do Tesouro IPCA+, esse ativo conta com a grande vantagem da isenção de Imposto de Renda. Isso pode fazer grande diferença na rentabilidade ao fim do investimento.

Ou seja, com esses títulos é possível “travar” um retorno real de 7,6% ao ano com isenção de IR. Contudo, assim como as oportunidades surgem, elas podem acabar.  

Como dito, a expectativa da analista da Empiricus, assim como boa parte do mercado, é de um corte de juros já em janeiro. Por isso, o ideal é investir nesses ativos o quanto antes.   

A boa notícia é que você pode conhecer a carteira completa com os títulos recomendados por Lais. A Empiricus Research está disponibilizando como cortesia o acesso gratuito à carteira com os 4 títulos da renda fixa.   

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Comunicóloga formada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É redatora do Money Times, Seu Dinheiro e Empiricus.