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Investimentos

Petrobras (PETR4): Após aprovação do Ibama, o que falta para início da exploração na Margem Equatorial?

Ibama solicitou alguns ajustes que, segundo a Petrobras, são “simples” e não devem ser empecilho para início das operações

Por Ruy Hungria

29 set 2025, 11:35

Atualizado em 29 set 2025, 11:35

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Imagem: iStock/ @mysticenergy

A Petrobras (PETR4) recebeu do Ibama a aprovação da Avaliação Pré-Operacional (APO) realizada na Foz do Amazonas em agosto. 

O APO é um simulado que mede a eficácia das operadoras em situações de emergências ambientais, e sua aprovação era condição para que a Petrobras pudesse começar a exploração na Margem Equatorial.

Vale ressaltar que, apesar da aprovação, o Ibama solicitou alguns ajustes para a estatal; de acordo com fontes da Petrobras, os ajustes são simples e não devem ser um empecilho para o início das operações de exploração. 

Produção diária na Margem Equatorial pode superar 1 milhão de barris por dia

Como já comentamos, alguns indícios apontam para um grande potencial na porção brasileira da Margem Equatorial

A Guiana produz atualmente 660 mil barris de petróleo por dia, com reservas de mais de 10 bilhões que devem permitir ao país superar a produção diária de 1 milhão de barris por dia já nos próximos anos. 

A porção brasileira tem características geológicas semelhantes, o que aumenta as chances de sucesso nas campanhas exploratórias. 

Alguns estudos preliminares apontam para um volume de reservas que pode chegar a 30 bilhões de barris. Segundo estimativas do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), a produção diária pode superar a marca de um milhão de barris, o que representaria cerca de 20% da produção nacional e, mais importante, ajudaria a compensar parte do declínio de produtividade do pré-sal a partir do início da década que vem

Importante lembrar que o Capex de exploração na Margem Equatorial já está previsto no plano estratégico quinquenal, e não deve pressionar o orçamento de curto prazo. Por outro lado, mesmo que as campanhas exploratórias na nova fronteira sejam bem-sucedidas, a produção de petróleo só começaria perto de 2030. Ainda assim, ajudam bastante nas perspectivas de geração de caixa da próxima década.

Bacharel em Física formado na Universidade de São Paulo (USP), possui MBA de Finanças na Fipe e iniciou a carreira no mercado financeiro em 2011, na própria Empiricus Research. Está à frente da série da casa focada em opções desde 2018, além de contribuir na elaboração e decisões de investimentos nas séries da Empiricus focadas em microcaps e dividendos, além de fazer o acompanhamento de companhias de diversos setores, com mais foco em Utilities e Oil & Gas. Desde o início de 2020 é colunista do portal Seu Dinheiro.