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A Petrobras (PETR4) divulgou sua prévia operacional referente ao segundo trimestre (2T25) com números ligeiramente acima das expectativas.
No segmento de Exploração e Produção (E&P), a produção de óleo atingiu 2,32 milhões de barris de óleo equivalente diários (Mboed), superando em +4,8% e +7,7% os números do 1T25 e 2T24 respectivamente.
Isso foi possível graças ao aumento da produção de alguns FPSOs que já estavam em operação (Almirante Tamandaré, Maria Quitéria, Anita Garibaldi e Anna Nery e Marechal Duque de Caxias), além da entrada em operação de 14 novos poços produtores, que mais do que compensaram algumas paradas para manutenção e o declínio natural de produção.
Produção no pré-sal é destaque
Mais uma vez, o destaque foi a produção no pré-sal, com aumento de +6,5% frente ao 1T25 e +8,8% na comparação com o 2T24, mais do que compensando a redução no pós-sal, que fica cada vez menos representativo no consolidado.
Vale ressaltar que, com a melhora mostrada no 2T25, a produção média de óleo do semestre chegou a 2,27 Mboed, muito próxima do guidance anual (2,3 Mboed) e com boas chances de superá-la, dado que ainda temos vários sistemas com expectativa de aumento de produção até o fim do ano.
No segmento de Refino, o volume total de venda de derivados aumentou cerca de +1%, ajudado pelo fator sazonal frente ao 1T25 e maior demanda por gasolina frente ao etanol. O fator de utilização do parque de refino permaneceu em níveis elevados, 91%, em linha com os trimestres anteriores.
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Petrobras (PETR4): recomendação de compra
Apesar da queda do petróleo no trimestre por conta dos receios envolvendo as tarifas, a Petrobras entregou bom aumento de produção, que deve ajudar a compensar parte da piora de preços.
Negociando por apenas 4x lucros e um dividend yield acima de 10%, Petrobras segue como recomendação em diversas carteiras da Empiricus Research.