
Imagem: Divulgação
A Prio (PRIO3) reportou uma produção média total de 109,3 mil barris por dia (boepd) no mês de junho, uma alta de quase 10% em relação a maio.
Quase toda a melhora no resultado foi sustentada pela retomada do campo de Frade. A companhia divulgou que ocorreu, no mês, a conclusão do reparo do sistema de compressão de gás no campo e que a produção foi normalizada.
Esperamos os dados de julho para entender o comportamento do campo operando plena regularidade durante o mês. No primeiro trimestre do ano, a produção média foi próxima de 38 mil barris por dia, cerca de 16% a mais que os 32 mil apresentados em junho.
Produção da Prio por campo em junho
No cluster Polvo + Tubarão Martelo, houve aumento e 5% sobre o mês anterior, que não foi maior pela parada de dois poços por conta de uma falha na bomba submersa. A companhia cita que com a anuência do IBAMA para a manutenção dos mesmos, a produção já foi normalizada, e a média diária deve retornar ao padrão nos próximos meses.
Apesar de leve queda, Albacora permaneceu em linha com maio, enquanto Peregrino (ainda considerando uma operação em 40% do campo), foi levemente inferior.
A produção em Frade (excluindo o efeito da parada) e Albarcora ainda se mostra menor do que o mesmo período no ano passado (próxima de 46 mil e 27 mil barris/dia, respectivamente).
Fonte: Prio
Seguimos de olho no futuro, com a incorporação total de Peregrino e o campo de Wahoo, que devem trazer impacto substancial na produção da companhia, com um potencial de até 200 mil barris por dia em plena capacidade.
Essa perspectiva de aumento, somada a um custo de extração abaixo dos pares, sustentam nossa posição com as ações da Prio, que negocia hoje a um múltiplo de aproximadamente 6x P/L para o ano fechado de 2026, segundo o consenso de mercado.
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