Imagem: iStock/ aapsky
O encarecimento dos insumos — em especial dos fertilizantes — vem pressionando a maior parte dos produtores de soja no Brasil, já bastante fragilizados após a quebra de safra de 2024, os custos de financiamento em níveis historicamente elevados e a maior restrição de crédito no setor.
Para completar, o impacto potencial do fenômeno La Niña sobre a produção sul-americana aumenta o risco de queda de produtividade e pode limitar a expansão da área plantada na próxima temporada, adicionando mais tensão à cadeia e ao balanço global do grão.
Probabilidade das influências climáticas na produção de soja

Esses fatores, combinados, tendem a reduzir a oferta global de soja, o que historicamente contribui para um ambiente mais favorável aos preços.
SLCE3: Em meio aos impactos do La Niña, vale a pena investir?
Vale destacar que, enquanto grande parte dos produtores deve enfrentar um ciclo desafiador, a SLC Agrícola opera em uma posição estruturalmente mais confortável.
Além de apresentar sólida robustez financeira, suas fazendas estão concentradas em regiões menos suscetíveis aos impactos climáticos típicos do La Niña.
A companhia também deve capturar ganhos relevantes decorrentes das aquisições recentes, que permitirão um avanço expressivo na área plantada: a projeção é de aumento de 14,2% na área de soja e de 1,5% na produtividade em relação à safra anterior — expansão suficiente para compensar o aumento estimado de 11,2% nos custos.
Negociando a cerca de 8x P/L estimados para 2026 e posicionada para capturar uma eventual alta nos preços da soja na próxima safra, SLCE3 segue como uma posição estratégica dentro da carteira.
- OS ANALISTAS RECOMENDAM: Veja as melhores ações para buscar ganhos na bolsa de valores, segundo a Empiricus Research.