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Empresas

Conciliação contábil: O que é, quais os tipos e os principais erros do processo

Conciliação contábil é o processo de conferência entre lançamentos contábeis e dados reais. Saiba como funciona, os tipos existentes e os erros mais comuns.

Por Equipe Empiricus

26 ago 2025, 16:00

A conciliação contábil é um dos procedimentos mais importantes da rotina financeira e fiscal de qualquer empresa. Trata-se do processo de conferência entre os registros internos da contabilidade e as movimentações reais — como extratos bancários, contas a pagar e receber, estoques, tributos e demais dados financeiros.

Mais do que uma exigência legal ligada à regulamentação contábil, a conciliação permite garantir a integridade das informações financeiras, evitar erros e identificar possíveis fraudes ou discrepâncias nos lançamentos contábeis.

O que é conciliação contábil?

A conciliação contábil é o processo de conferência entre os saldos e lançamentos registrados no sistema contábil da empresa e os documentos de origem, como contas bancárias, notas fiscais, relatórios de estoque, faturas, boletos pagos e recebidos, entre outros.

O objetivo é verificar se os lançamentos estão corretos, se não há omissões, duplicidades ou divergências, e se os saldos refletem a realidade da empresa. Essa prática assegura que as demonstrações financeiras sejam confiáveis, transparentes e estejam em conformidade com a legislação.

A conciliação é especialmente importante para:

  • Garantir a veracidade das demonstrações contábeis;
  • Cumprir exigências de auditoria e fiscalização;
  • Evitar inconsistências que possam gerar problemas com o fisco;
  • Identificar e corrigir falhas operacionais e fraudes internas;
  • Apoiar a tomada de decisões gerenciais com base em dados reais.

Quais são os tipos de conciliação contábil?

Existem diferentes tipos de conciliação contábil, de acordo com os elementos da contabilidade que estão sendo confrontados. A seguir, os principais:

1. Conciliação bancária

É a comparação entre os lançamentos feitos no sistema contábil e os extratos das contas bancárias da empresa. Permite identificar lançamentos pendentes, tarifas não registradas, juros, débitos indevidos ou depósitos em trânsito.

Exemplo: o saldo do banco está em R$ 100 mil, mas na contabilidade consta R$ 95 mil. A conciliação bancária ajuda a encontrar e justificar a diferença.

2. Conciliação de contas a pagar e a receber

Verifica se os valores registrados nos controles financeiros (como contas a pagar ou a receber) correspondem às transações efetivamente realizadas, evitando pagamentos duplicados, cobranças em atraso ou lançamentos indevidos.

3. Conciliação de tributos e obrigações fiscais

Compara os tributos apurados (ICMS, ISS, PIS, Cofins, IRPJ, CSLL etc.) com os valores efetivamente pagos e registrados na contabilidade. Ajuda a prevenir autuações fiscais e garantir o correto cumprimento das obrigações fiscais.

4. Conciliação de folha de pagamento

Confere se os lançamentos da folha (salários, encargos, benefícios) estão corretamente refletidos nas contas contábeis e se batem com os comprovantes de pagamento.

5. Conciliação de estoque

Compara o estoque físico com os registros contábeis e fiscais, avaliando se há perdas, furtos, sobras, erros de lançamento ou desvios operacionais.

6. Conciliação de ativo imobilizado

Verifica se os bens registrados no controle patrimonial (máquinas, veículos, imóveis) estão de acordo com os lançamentos contábeis, considerando depreciações, baixas e reavaliações.

Essas conciliações podem ser feitas de forma mensal, trimestral ou anual, dependendo da rotina da empresa, das exigências legais e da complexidade do negócio.

Principais erros da conciliação contábil

A conciliação contábil, quando mal executada, pode comprometer a confiabilidade das demonstrações financeiras e gerar prejuízos operacionais, fiscais e reputacionais. A seguir, os erros mais comuns que devem ser evitados:

  • Conciliação superficial: realizar uma conciliação apenas para “bater saldo” e não analisar item a item pode mascarar problemas graves, como lançamentos errados ou ausência de documentos comprobatórios.
  • Falta de periodicidade: fazer a conciliação apenas ao final do exercício social dificulta a identificação de erros em tempo hábil e aumenta o risco de acúmulo de inconsistências.
  • Ignorar pequenas diferenças: diferenças de centavos ou valores aparentemente insignificantes podem indicar falhas sistemáticas, fraudes ou omissões relevantes.
  • Erros de classificação contábil: lançamentos registrados em contas erradas (ex: tributo lançado como despesa operacional) distorcem os resultados e prejudicam a análise financeira e fiscal.
  • Não manter documentação de apoio: toda conciliação deve estar acompanhada de documentos que comprovem as movimentações, como notas fiscais, boletos, extratos bancários, DARFs, contratos etc.
  • Falta de integração entre áreas: financeiro, fiscal, RH e contabilidade devem trabalhar de forma integrada. A ausência de comunicação entre setores pode gerar lançamentos duplicados, omissões ou inconsistências.
O que é conciliação contábil?

É o processo de conferência entre os registros contábeis e os dados reais da empresa, como extratos, tributos e saldos de contas.

Quais são os principais tipos de conciliação contábil?

Conciliação bancária, de contas a pagar/receber, de tributos, de folha de pagamento, de estoque e de ativos imobilizados.

Por que a conciliação contábil é importante?

Porque garante a confiabilidade das informações financeiras, evita fraudes e inconsistências e assegura o cumprimento das obrigações fiscais.

Com que frequência a conciliação deve ser feita?

Idealmente de forma mensal, mas pode variar conforme o porte e a complexidade da empresa.

Quais os erros mais comuns na conciliação contábil?

Falta de periodicidade, conciliação superficial, erros de classificação, ausência de documentos e falha na comunicação entre áreas.

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