Imagem:iStock/Robert Way
Na última quarta-feira (24), a Alibaba (B3: BABA34 | NYSE: BABA), uma das maiores empresas de tecnologia da China, anunciou planos de expansão para sua base global de data centers, com a instalação de centrais de processamento de dados no Brasil, França e Holanda.
Para 2026, a companhia projeta a inauguração de centrais similares no México, Japão, Coreia do Sul, Malásia e Dubai, fortalecendo uma rede que já soma 91 data centers espalhados por 29 regiões globais.
E mais: poucos dias depois da Nvidia — empresa americana de tecnologia especializada em hardware para inteligência artificial — anunciar um acordo de até US$ 100 bilhões com a OpenAI, criadora do ChatGPT, foi a vez da Alibaba revelar uma parceria estratégica com a gigante dos Estados Unidos.
Desse modo, fica evidente a ambição da companhia chinesa para se tornar uma referência global em nuvem e IA. Porém, não é por acaso que esse movimento está acontecendo…
Analistas da Empiricus explicam o que tem impulsionado gigante chinesa
Segundo Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, “a inteligência artificial consolidou-se como um verdadeiro divisor de águas para os modelos de negócios das gigantes chinesas de internet, com Alibaba e Tencent liderando esse processo de transformação.”
E no caso da Alibaba esse processo de transformação é nítido, pois:
- A Alibaba Cloud deixou de ser vista como um braço de margens baixas e excessivamente dependente de personalização, pois a adoção da IA em escala abriu espaço para uma virada decisiva;
- A divisão também passou a projetar um crescimento de +30% ao ano, impulsionada pelos Modelos Qwen, que estão entre os pacotes de código aberto mais competitivos do mundo;
- Com a produção de chips próprios, a companhia está reduzindo a dependência de fornecedores estrangeiros;
- Sem contar os investimentos pesados em IA, chegando a US$ 17 bilhões por ano, com retorno estimado pela companhia entre US$ 700 milhões e US$ 1,4 bilhão;
- E, com os investimentos, a modernização se torna mais ampla: a companhia implementa o uso de IA em todo o ecossistema, desde o e-commerce aos aplicativos de navegação.
Não é por acaso que as ações da Alibaba (NYSE: BABA) quase dobraram no ano, acumulando alta próxima de 103%, até o fechamento deste texto.

Fonte: Google Finance
É hora de colocar Alibaba (BABA34) na carteira?
Após a divulgação dos resultados do primeiro trimestre de 2026, as ações da Alibaba (NYSE: BABA | B3: BABA34) dispararam quase 13% no mesmo dia.
De acordo com Enzo Pacheco, analista da Empiricus Research, o grande motor dos resultados da gigante chinesa é a Alibaba Cloud.
Isso porque a divisão da companhia registrou receita de CN¥ 247,652 bilhões (US$ 34,6 bilhões), um crescimento de 2% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Pacheco destaca que a retomada da China após a pandemia do Covid-19 foi lenta. E as intervenções do governo também pressionaram as ações, que recuaram a níveis próximos ao IPO de 2014.
Mas, ainda assim, na visão do analista, a Alibaba mostrou força. Pois, nesse período, suas receitas cresceram dez vezes, enquanto o lucro líquido quase quintuplicou, comprovando a resiliência do modelo de negócios.
Não é à toa que Alibaba (B3: BABA34) está entre as 10 ações internacionais recomendadas pela Empiricus Research para compor a Carteira de BDRs.
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Confira as 10 ações internacionais recomendadas por analista da Empiricus Research
Mensalmente, a Empiricus Research consolida as 10 ideias de ações mais promissoras nos mercados internacionais. E o objetivo é ajudar os investidores a construírem uma carteira diversificada. Desde os setores mais defensivos aos mais cíclicos.
Além de Alibaba (B3: BABA34) a carteira contempla ações como:
- Uma holding com portfólio avaliado em quase US$ 264 bilhões no primeiro trimestre de 2025;
- Uma plataforma de criptomoedas que já mudou a visão de grandes intuições financeiras tradicionais e consideram esses ativos em portfólio para clientes;
- Uma das maiores farmacêuticas globais que tem como maior motor de crescimento o portfólio voltado à obesidade.
A boa notícia é que você pode conferir essa carteira de forma 100% gratuita. Isso porque a Empiricus Research libera essas indicações como uma cortesia para os seus leitores.
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