1 2019-12-09T13:32:41-03:00 xmp.iid:217a1f9b-69a9-426f-a7e6-7b9802d22521 xmp.did:217a1f9b-69a9-426f-a7e6-7b9802d22521 xmp.did:217a1f9b-69a9-426f-a7e6-7b9802d22521 saved xmp.iid:217a1f9b-69a9-426f-a7e6-7b9802d22521 2019-12-09T13:32:41-03:00 Adobe Bridge 2020 (Macintosh) /metadata
Investimentos

É hora de comprar ações brasileiras? Felipe Miranda vê “cenário construtivo” para a bolsa no médio prazo; entenda 

Analista comenta sobre os principais assuntos da última semana em seu programa semanal, Blink!; veja as opiniões do CIO da Empiricus Research.

Por Maisa Leme

04 ago 2025, 14:36

Atualizado em 04 ago 2025, 14:36

ações brasileiras brasil real brl

Imagem: iStock.com/PashaIgnatov

Com a Selic mantida em 15%, haverá um cenário positivo até o final do ano? O Brasil conseguiu uma boa saída na taxação de Donald Trump? A aplicação da Lei Magnitsky em Alexandre de Moraes pode afetar os grandes bancos brasileiros?

Felipe Miranda abordou estes e outros temas relevantes durante mais um episódio do Blink!, programa semanal em que o CIO da Empiricus Research responde às principais dúvidas dos assinantes da casa. Confira abaixo algumas das perguntas e respostas:

Com a Selic mantida em 15%, haverá um cenário positivo até o final do ano? 

FM: “Acho complexo cravar uma data [até o final do ano]. Mas acredito que há um cenário construtivo para ativos de risco brasileiro em um horizonte de 18 meses.  

A inflação está caindo, último dado de emprego americano fraco, dólar está fraco, mercados  emergentes estão melhores. Além disso, o Brasil superou a fase mais crítica das tarifas, a expectativa de corte de juros ao longo de 2026 ou até no final desse ano,  tudo isso é muito bom. 

Na questão eleitoral, se vier uma probabilidade de uma alternância de poder seria em direção a uma política mais pró-mercado.”

O Brasil conseguiu uma boa saída na taxação de Donald Trump?

Felipe Miranda: “Sem dúvidas. Mas a taxação ainda é ruim, há uma lista longa de produtos brasileiros afetados pela maior taxação do mundo. Agora, frente ao medo que estávamos, realmente ficou muito melhor. 

A lista de isenções é grande e acho ainda que existe espaço negocial para outros artigos, como o café, carne, ou motores elétricos, por exemplo, que envolve a Weg (WEGE3).

[A definição atual] diminui um risco muito importante de escalada, mas não quer dizer que tenha parado aí. Do ponto de vista do julgamento do STF, a situação avança sobre o Bolsonaro negativamente. E aí vão ter novas retaliações?

Acho que encerramos uma espécie de um primeiro velho testamento dessa história. Uma parte que se encerrou mais positiva do que todo mundo temia. Mas ainda não é, necessariamente, o final do filme.“

A aplicação da Magnitsky no Alexandre de Moraes pode afetar os grandes bancos brasileiros? 

FM: “Eu acho que pode, mas no sentido de que pertence à distribuição de probabilidade. Porém, acredito que a chance é baixa de haver alguma sanção como ‘Itaú tira a conta do Alexandre de Moraes, se não, vou te sancionar nos Estados Unidos’.

Não acredito que seja o caso, porque abriria um precedente ruim. Parece com o que Gilmar Mendes alertou: ‘Se seguirmos esse caminho, vamos obrigar o não cumprimento da ordem americana’. O que seria ainda pior para a relação diplomática, a retaliação entra de novo em uma espiral e em uma dinâmica ruim. Mas acho que não é isso que está colocado hoje, há muita incerteza ainda no processo.”

Confira abaixo o episódio completo: 

Jornalista em formação pela Faculdade Cásper Líbero. Atualmente, estagia em redação no site da Empiricus.