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A Eneva (ENEV3) apresentou sua prévia operacional, mostrando um bom nível de despacho, apesar da queda na comparação com o 3T24.
Apesar do bom nível dos reservatórios no início do trimestre, a deterioração ao longo do mês por conta da falta de chuvas em algumas regiões fez o operador nacional restringir um pouco a operação das hidrelétricas, enquanto a geração eólica e solar seguem sofrendo restrições.
Esse cenário ajudou a geração termelétrica e, consequentemente, as usinas da Eneva: a geração total de energia bruta atingiu 3.808 GWh e o despacho médio das usinas da companhia atingiu 40%, em linha com o mesmo período do ano anterior. Considerando apenas as usinas movidas a gás próprio, esse número superou os 70%.

Vale lembrar que, apesar da geração termelétrica praticamente estável frente ao 3T24, o Ebitda da Eneva terá bom incremento na comparação anual em função das termelétricas adquiridas do BTG e das linhas de comercialização de gás on-grid e off-grid.
Por outro lado, apesar de pouco representativo para o resultado consolidado, o segmento solar segue sendo atrapalhado pelos curtailments, o que fez a geração líquida de Futura I cair -20 GWh na comparação com o 3T24.
Apesar de uma ligeira redução na energia gerada, a Eneva mostrou mais uma prévia sólida, e também deve ser ajudada pelas novas linhas de negócio no 3T25. Por 9x Valor da Firma/Ebitda esperado para 2026, Eneva segue na carteira.
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