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Investimentos

Novo plano estratégico da Petrobras (PETR4): Veja as expectativas da Faria Lima para capex e produção da estatal

Gestores de fundos de renda variável abriram suas projeções para o Plano Estratégico da Petrobras em meio a debates sobre expansão de investimentos e dividendos.

Camila Paim Figueiredo Jornalista

Por Camila Paim

17 nov 2025, 14:11

Atualizado em 17 nov 2025, 14:11

petrobras PETR4

iStock.com/Junior Pereira

O mercado aguarda com expectativa o novo Plano Estratégico 2026-2030 da Petrobras (PETR4), que deve ser divulgado no final de novembro. O anúncio é fundamental para calibrar as projeções do mercado em relação aos números e aos dividendos da estatal. 

Por isso, a pesquisa mensal realizada pela série Os Melhores Fundos de Investimento, da Empiricus Research, perguntou a 29 gestores sobre suas projeções de Capex e produção da companhia para os próximos anos, em meio ao debate sobre expansão de investimentos, política de proventos e equilíbrio entre retorno ao acionista e estratégia de longo prazo.

Ao todo, participaram 29 casas de fundos de renda variável que somam cerca de R$ 78 bilhões de patrimônio líquido nas estratégias da classe (long only e long bias).

“Em nenhum dos temas houve votos para aumento ou redução significativa, o que indica que os gestores não esperam movimentos de grande intensidade em nenhuma dessas frentes”, comenta a analista responsável pela pesquisa, Laís Costa.

Expectativas para Capex e produção da Petrobras indicam cautela dos especialistas 

Na avenida de Capex, a maioria que respondeu fez uma projeção de redução marginal nos investimentos da companhia, o que sugere uma visão de maior disciplina e cautela, de acordo com Costa, “possivelmente em linha com a expectativa de manutenção da política de capital mais conservadora da companhia”. 

O restante dos gestores se dividiu entre “estabilidade” e “aumento marginal”, reforçando a percepção de que, se houver mudanças, elas tendem a ser graduais.

Já na frente de produção, a maioria dos entrevistados informou que espera aumento marginal, sinalizando que o mercado enxerga “um crescimento operacional moderado, sustentado por projetos já em andamento, mas sem grandes expansões de capacidade”. Uma parcela menor aposta ainda em estabilidade, e nenhum participante indicou redução de produção, o que reforça a leitura de continuidade do atual nível de atividade.

“Nos dois temas, uma parcela relevante dos gestores declarou não ter opinião formada, o que pode refletir tanto a incerteza quanto a falta de visibilidade sobre os detalhes do novo plano estratégico da Petrobras antes de sua divulgação oficial”, explica a analista. 

Jornalista formada na Universidade de São Paulo (USP), com mobilidade acadêmica na Université Lumière Lyon 2 (França). Trabalhou com redação de jornalismo econômico e mercado financeiro, webdesign e redes sociais, além de escrever sobre gastronomia e literatura.