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Investimentos

Resultados do 2T25 surpreendem nos EUA e no Brasil; Eletrobras (ELET6), Suzano (SUZB3), Itaú (ITUB4) e Smart Fit (SMTF3) são alguns dos destaques

De Wall Street à B3, Empiricus Podca$t comenta os resultados positivos e analistas sustentam recomendações de compra nos dois mercados

Por Mariana Pavão

13 ago 2025, 13:35

Atualizado em 13 ago 2025, 13:35

Imagem representando a agenda de resultados do 3T23, a temporada de balanços das empresas agenda econômica da semana mercado 4t24 2t25 3t25

A temporada de resultados do segundo trimestre (2T25) trouxe surpresas positivas nos dois hemisférios da América.

Tanto em Wall Street quanto na bolsa brasileira, os números vieram acima das projeções, reforçando o otimismo do investidor.

No Empiricus Podca$t, os analistas Larissa Quaresma, João Piccioni e Enzo Pacheco destacaram que o investidor atento não pode ignorar as oportunidades que se desenham neste momento.

Lucros surpreendem nos EUA e aumentam a expectativa para a NVIDIA (NVDC34)

Nos Estados Unidos, o S&P 500 registrou crescimento de lucros de 10,3% no trimestre — o dobro do que se projetava no fim de junho. Os setores de Serviços de Comunicação (+40%) e Tecnologia da Informação (+21%) puxaram o resultado.

O destaque ficou para o desempenho das “sete magníficas”Amazon (AMZO34), Alphabet (GOGL34), Apple (AAPL34), Microsoft (MSFT34), Meta (M1TA34), Tesla (TSLA34) e NVIDIA (NVDC34) — que apresentou avanço de 26% frente a apenas 4% das demais empresas do índice.

E a cereja do bolo ainda está por vir: a NVIDIA (NVDC34) divulgará seu balanço nos próximos dias, carregando a expectativa de um crescimento histórico.

Para Enzo Pacheco, analista de ações internacionais, a NVIDIA “é o que tem demonstrado crescimento dia sim, dia também” e representa a ponta mais quente da demanda em inteligência artificial. Ele analisa:

“Quando você olha o resultado de Alphabet, Meta, Microsoft e Amazon, todos aumentando fortemente o CAPEX em relação ao período passado e a expectativa de gasto para o próximo ano também aumentando. Isso gerou uma onda compradora em todas as empresas de infraestrutura para tornar a IA possível.”

A recomendação para a ação é de compra, sustentada pela liderança tecnológica incontestável da NVIDIA, sua posição estratégica na corrida da inteligência artificial e a capacidade de ditar o ritmo do mercado de semicondutores. 

Enzo ainda foi além: “Talvez a gente esteja diante da primeira empresa de 10 trilhões de dólares”, o que reforça a convicção de que ainda há muito por vir.

Surpresas positivas na bolsa brasileira têm Smart Fit (SMFT3) nos holofotes

No Brasil, a correção de julho não ofuscou o brilho dos resultados corporativos.

Larissa Quaresma, analista de ações, destacou os resultados de Eletrobras (ELET3), Itaú (ITUB4) e Suzano (SUZB3) — todas recomendadas nas carteiras da casa.

Sobre o Itaú, a analista foi categórica: “Sempre entrega as expectativas, que são sempre muito exigentes”.

Ela lembrou ainda que o banco revisou para cima o guidance de crescimento de margem financeira, o que, na conta da Empiricus, indica um lucro anual 2,5% maior do que a estimativa anterior.

Mas o destaque ficou para a Smart Fit (SMFT3). A rede de academias apresentou crescimento expressivo de receita e lucro, apoiado na abertura de novas unidades e na eficiência operacional.

Para Larissa, a companhia “tem um motor de ganho de mercado e crescimento intrínseco pela proposta de valor superior às concorrentes”, citando que, somente no Brasil, ainda há espaço para dobrar o parque de academias

Além da expansão nacional, a rede segue avançando em mercados como México, Colômbia e Marrocos.

No fim do dia, ‘dólar é dólar’

Mesmo com a recente queda para a faixa de R$ 5,40, o dólar segue no radar de compra dos analistas. 

Para a equipe, esse patamar pode representar um ponto de entrada interessante, mas, mais do que comprar a moeda pela moeda, o foco deve estar em usá-lo como porta de acesso a investimentos no exterior.

“Eu compro para investir em bolsa americana, para investir em temático, um pouquinho de juros também lá fora”, explicou Larissa.

João Piccioni, head da Empiricus Asset, foi ainda mais enfático: 

“O dólar é muito maior que o Trump. É a moeda que o mundo escolheu para transacionar… no final do dia, dólar é dólar.”

Independentemente do contexto político ou de movimentos de curto prazo no câmbio, os analistas reforçam que o dólar segue como pilar de diversificação e proteção cambial, especialmente em momentos de volatilidade.

No episódio, também entraram em discussão a possibilidade de desaceleração da economia americana, os sinais do mercado de trabalho e as perspectivas para a taxa de juros. 

Para conferir todos os argumentos e detalhes das recomendações, assista ao episódio completo do Empiricus Podca$t no vídeo abaixo.

Redatora dos portais Empiricus, Seu Dinheiro e MoneyTimes.