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Investimentos

Se estourar a bolha tech, a bolsa brasileira sobe? Quanto comprar de Bitcoin (BTC)? Felipe Miranda responde 

CIO da Empiricus Research comenta sobre bolha das ações de tecnologia nos EUA, Bitcoin (BTC) em carteira conservadora e mais; confira opiniões do analista

Por Maisa Leme

10 nov 2025, 13:33

Atualizado em 10 nov 2025, 13:38

mercado ibovespa ações bolsa b3

Imagem: iStock.com/primeimages

Qual porcentagem de Bitcoin (BTC) deve ter uma carteira conservadora? Se houver uma bolha de tecnologia nos EUA, a bolsa brasileira segue subindo? Pulverizar investimentos entre diversas instituições de grande porte é uma forma de proteção?

Essas foram algumas das perguntas feitas por assinantes da Empiricus e respondidas por Felipe Miranda durante o programa semanal Blink!. Confira:

Qual porcentagem de Bitcoin (BTC) precisa ter uma carteira conservadora?

Felipe Miranda: “Pouco. Ainda vejo o Bitcoin como um ativo muito atraente, mas que deveria estar associado aos ativos de risco. Não vejo o Bitcoin como um digital gold. Então, no caso, é cerca de 1%.”

Se estourar a bolha tech nos EUA, o Brasil segue subindo?

Felipe: “Não vamos brigar com a realidade, vamos olhar para o que está acontecendo. Às vezes, queremos que a realidade se adeque à nossa visão do mundo. Podemos ignorar a realidade, mas não podemos ignorar as consequências de ignorar a realidade. 

Vamos olhar para o que está acontecendo. O setor de tecnologia caiu e Brasil subiu. Se for interpretado como uma correção dos exageros associados à inteligência artificial, o Brasil continua subindo. O movimento dos investidores pode ser de sair do tech e comprar o que é velha economia, comprar mercados emergentes, o que é bom para o Brasil. 

Agora, se for um estouro sistêmico que vai levar a uma recessão, tipo a Nasdaq em 2000, vira um buraco negro e vai dragar todo mundo. Por enquanto, estamos na primeira hipótese. Acredito que há mais chances de ser a primeira hipótese, então, o Brasil pode continuar subindo.”

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Pulverizar investimentos entre diversas instituições de grande porte é uma forma de proteção?

Felipe: “Sim, é uma forma de proteção, mas desnecessária. Os bancos ‘S1’, por exemplo, que são percebidos como aqueles que têm risco sistêmico e, portanto, eles são ‘too big to fail’ [muito grandes para falharem]. É quase risco soberano nessa história, [os bancos S1] serão salvos se precisar. Então, eu não acho que você precise investir em diversas instituições.”

Confira o episódio completo no bloco abaixo:

Jornalista em formação pela Faculdade Cásper Líbero. Atualmente, estagia em redação no site da Empiricus.