Imagem: iStock/ Jose Gonzalez Buenaposada
A Telefónica anunciou que está avaliando a venda de 20% do capital da operadora brasileira Vivo (VIVT3). A parcela corresponde a cerca de US$ 3,7 bilhões, e foi comunicado pela empresa na última segunda-feira (30), em reportagem publicada pelo jornal El Economista.
Segundo informou, o grupo espanhol estaria analisando a negociação como uma forma de aumento de capital. Atualmente, a controladora detém 76% do capital da Vivo e continuaria no papel de acionista majoritário.
Possível venda da Telefónica altera atratividade para investidores em VIVT3?
Ruy Hungria, analista de ações da Empiricus Research, afirmou que a notícia não gera preocupação aos acionistas. “A avaliação mostra que o controlador está de olho. Se achasse que a ação está muito barata não faria esse movimento. Ao mesmo tempo, não tem como falar que está cara, negociando entre 5 a 6x EV/Ebitda”, afirma.
Além disso, o analista comenta que em seu acompanhamento do setor de fibra, a Vivo é uma empresa de destaque.
“Mesmo com a maioria do segmento mostrando fraqueza, ela tem conseguido mostrar uma evolução importante que tem sido uma avenida de crescimento importante para ela”, avalia Hungria.
Ele também salienta que, apesar da companhia ter iniciado com negócios na telefonia fixa, ela é uma das poucas que “conseguiu deixar pra trás” o seu legado e superar de maneira positiva a mudança no mercado. “No primeiro trimestre de 2025, a companhia apresentou resultados sólidos, com um crescimento saudável, ganhos relevantes oriundos da transição do regime de concessão de telefonia fixa para autorização”, relembra Hungria.
As ações VIVT3 permanecem entre as recomendações da Empiricus Research na série Vacas Leiteiras, focada em dividendos, “combinando previsibilidade operacional, geração robusta de caixa e atratividade para o investidor de longo prazo”.
Veja as quais são as ações preferidas da Empiricus para buscar dividendos
Apesar de a Vivo estar entre as preferidas da Empiricus para buscar dividendos, outras cinco ações parecem ainda mais atrativas no momento para investidores com este objetivo.
As cinco ações foram selecionadas a dedo pelos analistas da casa para a carteira de dividendos mensal de julho, com foco em companhias bem consolidadas, com bom histórico de gestão de finanças e que resultam em boas distribuidoras de rendimentos.
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