Imagem: Divulgação/ Edição: CanvaPro
Depois de duas reduções de capital desde 2024, que somaram R$ 3,5 bilhões, nesta semana a Vivo (VIVT3) anunciou mais uma redução de R$ 4 bilhões. O montante será pago aos acionistas em uma única parcela, no dia 31 de julho de 2026.
Vale ressaltar que não se trata de uma manobra para evitar a mudança na tributação sobre dividendos, já que as regras sobre redução de capital não serão alteradas, de modo que ela não precisaria antecipar essa remuneração.
Na verdade, a Vivo nem estava entre as cotadas para antecipar dividendos neste fim de ano, dada sua reserva de lucro relativamente tímida frente ao seu valor de mercado.
Inclusive, nas últimas semanas vimos algumas trade ideas sugerindo uma outperformance das ações da Tim sobre VIVT3, por possuírem um potencial de yield extraordinário muito maior – um trade que não tem dado muito resultado em dezembro, em partes pelas fracas adições de clientes da Tim no negócio móvel, mas também pela reação positiva do mercado ao inesperado anúncio da Vivo.

VIVT3: recomendação de compra
Além do ótimo yield de 4%, entendemos que a redução de capital da Vivo também surge como uma resposta para aqueles que estavam céticos com a capacidade de remuneração da companhia sem dividendos para antecipar, e mostra que a gestão está atenta à todas as alternativas sem comprometer a saúde financeira da companhia.
Com um dividend yield de mais de 8% esperado para 2026 e múltiplos atrativos, Vivo segue com recomendação de compra pela Empiricus Research.
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