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Empresas

Avaliação patrimonial: O que é e por que importa para investidores e empresas

Avaliação patrimonial é o processo de mensurar o valor justo de bens e ativos. Entenda como funciona, as vantagens e como fazer a análise com segurança.

Por Equipe Empiricus

25 ago 2025, 10:00

Avaliação patrimonial

A avaliação patrimonial é uma ferramenta essencial para entender o valor real de um bem, conjunto de ativos ou de uma empresa como um todo. Muito utilizada em processos contábeis, fiscais, sucessórios e também no universo da renda variável, essa prática permite mensurar com mais precisão o patrimônio envolvido em determinada operação.

Neste conteúdo, você entenderá o que é a avaliação patrimonial, quais são suas principais vantagens e como realizá-la de forma eficaz.

O que é avaliação patrimonial?

A avaliação patrimonial consiste no processo de identificar, mensurar e atribuir valor aos ativos, passivos e ao patrimônio líquido de uma entidade, seja ela uma pessoa física, jurídica ou um fundo de investimento.

O objetivo é determinar o valor justo dos bens e direitos que compõem esse patrimônio, levando em conta critérios como:

  • Valor de mercado;
  • Condições de uso;
  • Valor residual;
  • Taxas de depreciação;
  • Potencial de geração de receita;
  • Características técnicas e econômicas do bem.

Essa avaliação pode abranger desde imóveis, equipamentos e veículos até bens intangíveis, como marcas, patentes e softwares. Em empresas listadas na bolsa, o processo também pode considerar a estrutura acionária e as expectativas de retorno ao investidor.

Quais as vantagens da avaliação patrimonial?

A avaliação patrimonial pode ser exigida por lei ou adotada de forma estratégica por empresas e investidores que buscam maior transparência e segurança nas decisões. Veja os principais benefícios:

  • Tomada de decisão embasada: conhecer o valor real dos ativos permite decisões mais assertivas em aquisições, fusões, cisões, vendas ou incorporações.
  • Atualização contábil e adequação: ajuda a atualizar os registros contábeis, alinhando o valor dos ativos ao seu valor de mercado — especialmente útil para empresas com ativos antigos ou subavaliados.
  • Melhor precificação para investidores: para investidores em renda variável, a avaliação permite identificar oportunidades de empresas negociadas abaixo (ou acima) do seu valor patrimonial, ajudando a compor estratégias de value investing.
  • Gestão patrimonial eficiente: aferir o valor atualizado dos bens auxilia no controle patrimonial, na gestão de riscos e na elaboração de seguros, auditorias ou planejamentos sucessórios.
  • Transparência e conformidade legal: em alguns casos, a avaliação é exigida por órgãos reguladores, como em processos de recuperação judicial, partilhas de bens e ajustes fiscais. Ter um laudo atualizado evita problemas com o fisco e com os sócios.

Como fazer uma avaliação patrimonial?

O processo pode variar conforme o objetivo (contábil, fiscal, financeiro) e o tipo de ativo avaliado. No entanto, há etapas comuns que estruturam a análise:

1. Identificação dos bens

O primeiro passo é listar todos os ativos e passivos que compõem o patrimônio a ser avaliado. Isso pode incluir:

  • Imóveis;
  • Máquinas e equipamentos;
  • Veículos;
  • Ativo imobilizado em geral;
  • Bens intangíveis (marca, patente, software);
  • Participações societárias.

2. Coleta de dados técnicos e financeiros

Nesta etapa, são reunidas informações como:

  • Data de aquisição;
  • Valor contábil;
  • Estado de conservação;
  • Vida útil;
  • Valor de mercado estimado;
  • Histórico de manutenções, reformas ou upgrades.

Para bens intangíveis, é necessário avaliar critérios como notoriedade da marca, potencial de receita, tempo de proteção legal e projeções de uso futuro.

3. Definição da metodologia

Existem diferentes abordagens para realizar a avaliação patrimonial. As mais comuns são:

  • Custo de reposição: valor necessário para substituir o bem por outro de características semelhantes, descontada a depreciação acumulada.
  • Valor justo (fair value): preço estimado em uma transação entre partes interessadas e informadas, refletindo o valor de mercado atual.
  • Fluxo de caixa descontado: método mais utilizado para avaliar empresas ou bens intangíveis, estimando os ganhos futuros e trazendo-os ao valor presente com base em uma taxa de desconto.

A escolha da metodologia depende da natureza do ativo, do objetivo da avaliação e da disponibilidade de informações.

4. Aplicação das taxas de depreciação ou amortização

Para bens duráveis, é preciso considerar a taxa de depreciação de acordo com a vida útil e as normas contábeis e fiscais vigentes. No caso de bens intangíveis, aplica-se o conceito de amortização.

5. Elaboração do laudo técnico ou relatório final

Com todos os dados consolidados, elabora-se um laudo técnico com as informações detalhadas da avaliação, metodologia aplicada, premissas utilizadas e valores estimados. O documento pode ser usado como base para auditorias, processos judiciais, negociações ou registros contábeis.

O que é avaliação patrimonial?

É o processo de identificar e atribuir valor justo aos ativos e passivos de uma empresa, pessoa ou fundo, com base em critérios contábeis e econômicos.

Quando é necessário fazer uma avaliação patrimonial?

Em processos de fusão, venda de empresa, atualização contábil, planejamento sucessório, auditorias ou definição do valor de mercado de ativos.

Quais bens podem ser avaliados?

Imóveis, veículos, máquinas, ativo imobilizado em geral, marcas, patentes e outros bens intangíveis.

Quais métodos são usados na avaliação patrimonial?

Custo de reposição, valor justo e fluxo de caixa descontado, entre outros, dependendo do tipo de ativo e do objetivo da análise.

Qual a diferença entre valor contábil e valor patrimonial?

O valor contábil é registrado na escrituração da empresa, geralmente com base no custo histórico. Já o valor patrimonial reflete o valor de mercado ou o valor justo atualizado do ativo.

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