O BRICS é hoje um dos blocos econômicos mais relevantes da geopolítica, sendo o principal porta-voz representativo do Sul Global.
Criado inicialmente por cinco nações, o grupo passou por um processo de expansão e, em 2025, já reúne dez membros plenos e uma série de países-parceiros, ampliando sua influência e capacidade de negociação em fóruns multilaterais como a ONU (Organização das Nações Unidas).
Como funciona o BRICS?
O BRICS é um bloco intergovernamental que promove cooperação internacional em áreas como comércio, investimentos, ciência, tecnologia, energia e finanças.
Entre suas principais iniciativas estão:
- Cúpula do BRICS: reunião anual de chefes de Estado para definir estratégias políticas e econômicas.
- Conselhos e fóruns temáticos: encontros de ministros, autoridades e especialistas para tratar de temas específicos.
- New Development Bank (NDB): banco de desenvolvimento criado para financiar projetos de infraestrutura e sustentabilidade em países-membros e parceiros.
- Cooperação Sul-Sul: integração entre nações em desenvolvimento para reduzir a dependência de organismos financeiros tradicionais.
Na prática, o BRICS busca equilibrar o poder global, oferecendo alternativas às estruturas dominadas por economias desenvolvidas.
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Quais países fazem parte do BRICS?
Em 2025, o BRICS é formado por dez países-membros plenos:
- Brasil;
- Rússia;
- Índia;
- China;
- África do Sul;
- Egito;
- Etiópia;
- Irã;
- Emirados Árabes Unidos (UAE);
- Indonésia.
Essa expansão reflete a estratégia do bloco de aumentar sua representatividade geográfica e econômica, incorporando nações do Oriente Médio, África e Ásia.
Qual a diferença entre país-membro e país-parceiro?
Com a ampliação do bloco, o BRICS criou a categoria de países-parceiros (partner countries).
- País-membro pleno: participa de todas as instâncias do bloco, incluindo cúpulas, decisões políticas e acesso integral ao New Development Bank.
- País-parceiro: integra reuniões e iniciativas de cooperação, mas sem os mesmos direitos de voto ou obrigações de um membro pleno.
Em 2025, entre os principais países-parceiros estão: Belarus, Bolívia, Cuba, Cazaquistão, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda, Uzbequistão e Vietnã.
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Importância do BRICS para o Brasil e outros países
O BRICS desempenha papel central na estratégia de inserção internacional do Brasil e de outras economias emergentes. Entre os principais pontos de relevância estão:
- Fortalecimento do Sul Global: o bloco oferece um espaço de articulação entre países em desenvolvimento, ampliando sua voz em fóruns multilaterais.
- Diversificação das relações econômicas: permite que países como o Brasil ampliem suas parcerias além do eixo tradicional com EUA e União Europeia.
- Maior peso econômico: juntos, os membros representam parcela significativa do PIB mundial, da população e dos recursos naturais.
- Alternativas financeiras: o bloco discute mecanismos de comércio em moedas locais e formas de reduzir a dependência do dólar.
- Oportunidades de investimento e cooperação tecnológica: o Brasil pode se beneficiar em áreas como infraestrutura, energia renovável e agricultura.
Para o Brasil, estar no BRICS significa ganhar protagonismo, diversificar suas parcerias internacionais e ampliar as oportunidades de cooperação. Já para os demais países, o bloco representa um passo importante rumo a uma ordem global mais equilibrada e representativa.
É um bloco econômico e político formado por países emergentes que buscam cooperação internacional e maior influência global.
Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Etiópia, Irã, Emirados Árabes Unidos e Indonésia.
Belarus, Bolívia, Cuba, Cazaquistão, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda, Uzbequistão e Vietnã.
Membros plenos participam integralmente da estrutura do bloco; parceiros têm participação parcial, com possibilidade de se tornarem membros no futuro.
Fortalece a posição do país no comércio internacional, amplia oportunidades de investimento e cooperação, e aumenta sua relevância diplomática.