As classes de ativos organizam os diferentes tipos de investimentos disponíveis no mercado financeiro. Cada classe reúne ativos com características semelhantes de risco, retorno, prazo e comportamento, facilitando a análise e a construção de uma carteira equilibrada.
Compreender como essas categorias funcionam é essencial para quem busca diversificação, controle de risco e decisões alinhadas ao próprio perfil de investidor.
O que são classes de ativos?
As classes de ativos são grupos que reúnem investimentos com características semelhantes. Elas servem para organizar o mercado financeiro em grandes categorias, ajudando o investidor a entender como cada tipo de ativo se comporta diante de fatores econômicos, como juros, inflação, câmbio e ciclos de mercado.
Uma classe de ativos pode incluir investimentos de diferentes emissores, mas que compartilham o mesmo tipo de risco e a mesma lógica de retorno. Isso permite ao investidor avaliar melhor a composição da carteira e diversificar entre categorias que respondem de forma distinta à economia.
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Quais são as principais classes de ativos?
No mercado financeiro, existem diversas categorias, mas algumas se destacam pela relevância e presença na maior parte das carteiras de investimentos. Entre elas estão:
1. Renda fixa
A renda fixa reúne ativos cuja remuneração é definida previamente ou segue índices de referência. São considerados investimentos de menor risco e maior previsibilidade.
Exemplos:
- Títulos públicos (Tesouro Direto);
- CDBs e LCIs/LCAs;
- Debêntures;
- Fundos de renda fixa.
A renda fixa costuma se beneficiar de cenários de juros altos e é usada para compor a parcela mais conservadora da carteira.
2. Renda variável
A renda variável reúne investimentos cujo retorno depende das condições de mercado e, portanto, pode variar ao longo do tempo.
Exemplos:
- Ações negociadas na bolsa de valores;
- Fundos imobiliários (FIIs);
- ETFs, que replicam índices;
- BDRs, recibos de ações estrangeiras;
- Moedas e commodities.
Essa classe oferece maior potencial de valorização, mas também maior risco, sendo indicada para objetivos de longo prazo.
3. Investimentos alternativos
São ativos que fogem das categorias tradicionais e possuem estratégias mais específicas.
Exemplos:
- Criptomoedas;
- Venture capital e private equity;
- Fundos multimercado;
- Ativos não financeiros, como ouro e colecionáveis.
Esses investimentos podem aumentar a diversificação da carteira, mas exigem conhecimento e tolerância ao risco.
Como os ativos financeiros funcionam?
O funcionamento de cada classe de ativos está diretamente ligado ao tipo de risco e retorno que o investidor assume.
- Na renda fixa, o investidor empresta dinheiro ao emissor — como governo ou bancos — e recebe juros em troca. A previsibilidade é maior, e os retornos dependem principalmente das taxas de juros e das condições econômicas.
- Na renda variável, o retorno deriva do desempenho de empresas, imóveis ou índices. É comum que esses ativos passem por oscilações no curto prazo, mas ofereçam maior potencial de ganho no longo prazo.
- Nos ativos alternativos, o funcionamento varia conforme o tipo: criptomoedas seguem ciclos próprios de oferta e demanda; fundos multimercado investem em diversas estratégias; private equity envolve participação em empresas em crescimento.
Entender essa dinâmica ajuda o investidor a escolher classes que se complementam — reduzindo riscos e aumentando a resiliência da carteira.
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Escolhendo uma classe de ativos para investir
A escolha da classe de ativos ideal depende do perfil, dos objetivos e do horizonte de investimento. Alguns pontos podem orientar essa decisão:
- Perfil de risco: investidores conservadores tendem a priorizar renda fixa, enquanto perfis moderado e arrojado equilibram com renda variável e ativos alternativos.
- Horizonte de investimento: metas de curto prazo pedem ativos mais estáveis; objetivos de longo prazo permitem maior exposição à volatilidade.
- Diversificação: combinar diferentes classes reduz riscos específicos de cada mercado.
- Cenário econômico: juros, inflação e expectativas de crescimento influenciam o desempenho das diferentes classes.
- Liquidez: alguns ativos permitem resgate rápido; outros exigem maior tempo de permanência.
Na prática, a maior parte dos investidores utiliza uma composição diversificada, misturando renda fixa, renda variável e ativos alternativos para equilibrar risco e retorno. Essa abordagem reduz a dependência de um único mercado e melhora a estabilidade da carteira ao longo do tempo.
São categorias que agrupam investimentos com características semelhantes de risco e retorno.
Renda fixa, renda variável e investimentos alternativos.
Porque cada classe reage de forma diferente à economia, ajudando a reduzir riscos.
Sim, ambos fazem parte da renda variável.
Sim, elas integram o grupo de investimentos alternativos.