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Mercado

Classe de ativos: O que é, quais são as principais e como escolher onde investir

Entenda as classes de ativos, as principais categorias do mercado financeiro e como escolher a melhor opção para investir.

Por Equipe Empiricus

28 nov 2025, 10:00

Atualizado em 05 dez 2025, 15:24

classe de ativos

As classes de ativos organizam os diferentes tipos de investimentos disponíveis no mercado financeiro. Cada classe reúne ativos com características semelhantes de risco, retorno, prazo e comportamento, facilitando a análise e a construção de uma carteira equilibrada.

Compreender como essas categorias funcionam é essencial para quem busca diversificação, controle de risco e decisões alinhadas ao próprio perfil de investidor.

O que são classes de ativos?

As classes de ativos são grupos que reúnem investimentos com características semelhantes. Elas servem para organizar o mercado financeiro em grandes categorias, ajudando o investidor a entender como cada tipo de ativo se comporta diante de fatores econômicos, como juros, inflação, câmbio e ciclos de mercado.

Uma classe de ativos pode incluir investimentos de diferentes emissores, mas que compartilham o mesmo tipo de risco e a mesma lógica de retorno. Isso permite ao investidor avaliar melhor a composição da carteira e diversificar entre categorias que respondem de forma distinta à economia.

Quais são as principais classes de ativos?

No mercado financeiro, existem diversas categorias, mas algumas se destacam pela relevância e presença na maior parte das carteiras de investimentos. Entre elas estão:

1. Renda fixa

A renda fixa reúne ativos cuja remuneração é definida previamente ou segue índices de referência. São considerados investimentos de menor risco e maior previsibilidade.

Exemplos:

  • Títulos públicos (Tesouro Direto);
  • CDBs e LCIs/LCAs;
  • Debêntures;
  • Fundos de renda fixa.

A renda fixa costuma se beneficiar de cenários de juros altos e é usada para compor a parcela mais conservadora da carteira.

2. Renda variável

A renda variável reúne investimentos cujo retorno depende das condições de mercado e, portanto, pode variar ao longo do tempo.

Exemplos:

  • Ações negociadas na bolsa de valores;
  • Fundos imobiliários (FIIs);
  • ETFs, que replicam índices;
  • BDRs, recibos de ações estrangeiras;
  • Moedas e commodities.

Essa classe oferece maior potencial de valorização, mas também maior risco, sendo indicada para objetivos de longo prazo.

3. Investimentos alternativos

São ativos que fogem das categorias tradicionais e possuem estratégias mais específicas.

Exemplos:

  • Criptomoedas;
  • Venture capital e private equity;
  • Fundos multimercado;
  • Ativos não financeiros, como ouro e colecionáveis.

Esses investimentos podem aumentar a diversificação da carteira, mas exigem conhecimento e tolerância ao risco.

Como os ativos financeiros funcionam?

O funcionamento de cada classe de ativos está diretamente ligado ao tipo de risco e retorno que o investidor assume.

  • Na renda fixa, o investidor empresta dinheiro ao emissor — como governo ou bancos — e recebe juros em troca. A previsibilidade é maior, e os retornos dependem principalmente das taxas de juros e das condições econômicas.
  • Na renda variável, o retorno deriva do desempenho de empresas, imóveis ou índices. É comum que esses ativos passem por oscilações no curto prazo, mas ofereçam maior potencial de ganho no longo prazo.
  • Nos ativos alternativos, o funcionamento varia conforme o tipo: criptomoedas seguem ciclos próprios de oferta e demanda; fundos multimercado investem em diversas estratégias; private equity envolve participação em empresas em crescimento.

Entender essa dinâmica ajuda o investidor a escolher classes que se complementam — reduzindo riscos e aumentando a resiliência da carteira.

Escolhendo uma classe de ativos para investir

A escolha da classe de ativos ideal depende do perfil, dos objetivos e do horizonte de investimento. Alguns pontos podem orientar essa decisão:

  • Perfil de risco: investidores conservadores tendem a priorizar renda fixa, enquanto perfis moderado e arrojado equilibram com renda variável e ativos alternativos.
  • Horizonte de investimento: metas de curto prazo pedem ativos mais estáveis; objetivos de longo prazo permitem maior exposição à volatilidade.
  • Diversificação: combinar diferentes classes reduz riscos específicos de cada mercado.
  • Cenário econômico: juros, inflação e expectativas de crescimento influenciam o desempenho das diferentes classes.
  • Liquidez: alguns ativos permitem resgate rápido; outros exigem maior tempo de permanência.

Na prática, a maior parte dos investidores utiliza uma composição diversificada, misturando renda fixa, renda variável e ativos alternativos para equilibrar risco e retorno. Essa abordagem reduz a dependência de um único mercado e melhora a estabilidade da carteira ao longo do tempo.

O que são classes de ativos?

São categorias que agrupam investimentos com características semelhantes de risco e retorno.

Quais são as principais classes de ativos?

Renda fixa, renda variável e investimentos alternativos.

Por que diversificar entre classes de ativos?

Porque cada classe reage de forma diferente à economia, ajudando a reduzir riscos.

Ações e FIIs são classes de ativos?

Sim, ambos fazem parte da renda variável.

Criptomoedas são uma classe de ativos?

Sim, elas integram o grupo de investimentos alternativos.

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