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Empresas

Equivalentes de caixa: O que são, para que servem e quais ativos fazem parte

Entenda os equivalentes de caixa, para que servem e quais ativos entram nessa categoria dentro da Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC).

Por Equipe Empiricus

28 nov 2025, 14:00

Atualizado em 05 dez 2025, 15:26

17. equivalentes de caixa

Os equivalentes de caixa representam a parte mais líquida dos recursos financeiros de uma empresa. São aplicações de curto prazo, facilmente conversíveis em dinheiro e com baixo risco de alteração de valor.

Esses ativos aparecem nas demonstrações financeiras — especialmente na Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) — e ajudam a medir a real capacidade da empresa de honrar compromissos e manter operações de forma segura.

O que são equivalentes de caixa?

Os equivalentes de caixa são aplicações financeiras de altíssima liquidez e baixo risco, que podem ser convertidas rapidamente em dinheiro, geralmente em um prazo inferior a 90 dias.

Eles fazem parte do grupo de disponibilidades, que inclui:

  • caixa (dinheiro em espécie);
  • saldos em contas bancárias;
  • aplicações financeiras de curtíssimo prazo.

A principal característica dos equivalentes de caixa é que seu valor não sofre alterações significativas — ou seja, não estão sujeitos a oscilações de mercado relevantes. Isso garante segurança e previsibilidade ao caixa da companhia.

No balanço patrimonial, eles aparecem dentro do ativo circulante, compondo o total de recursos líquidos que a empresa tem à disposição para cumprir obrigações imediatas.

Para que servem os equivalentes de caixa?

Os equivalentes de caixa têm papel estratégico na gestão financeira porque garantem que a empresa tenha recursos suficientes para manter suas operações diárias. Entre suas principais funções, estão:

1. Garantir liquidez imediata

São reservas que podem ser usadas rapidamente para pagar fornecedores, funcionários, tributos e outras despesas operacionais. A alta liquidez reduz o risco de a empresa enfrentar dificuldades momentâneas de caixa.

2. Suportar imprevistos

Situações como queda nas vendas, aumento de custos ou crises econômicas exigem respostas rápidas. Os equivalentes de caixa funcionam como uma “almofada de segurança”, permitindo que a empresa atravesse períodos turbulentos sem recorrer a empréstimos de emergência.

3. Facilitar a gestão do fluxo de caixa

Como fazem parte da DFC, os equivalentes de caixa ajudam a empresa a acompanhar sua capacidade de gerar e consumir recursos. Com eles, é possível identificar se o negócio está queimando caixa, acumulando reservas ou mantendo o equilíbrio financeiro.

4. Aproveitar oportunidades

Ter liquidez imediata permite agir com rapidez quando surgem boas oportunidades — como comprar matéria-prima com desconto, adquirir equipamentos ou investir em projetos estratégicos.

5. Cumprir exigências regulatórias ou contratuais

Em alguns setores, manter equivalentes de caixa mínimos é uma exigência para contratos, operações financeiras ou garantias.

Quais ativos são úteis como equivalentes de caixa?

Para um ativo ser considerado equivalente de caixa, precisa atender a três critérios: curto prazo, alta liquidez e baixo risco. Normalmente, incluem:

  • Aplicações em fundos DI ou fundos de liquidez diária: fundos que investem majoritariamente em títulos públicos, com resgate imediato e volatilidade mínima.
  • Títulos públicos federais de curtíssimo prazo: papéis como Tesouro Selic com vencimento próximo são aceitos como equivalentes de caixa por sua estabilidade e liquidez.
  • Certificados de Depósito Bancário com liquidez diária: CDBs emitidos por bancos com possibilidade de resgate imediato e risco reduzido.
  • Depósitos a prazo com liquidez imediata: aplicações de curtíssimo prazo feitas em instituições financeiras, sem risco relevante de variação.
  • Caixa e contas bancárias: saldo disponível em conta corrente ou em espécie, sempre considerado equivalente de caixa.

O que não é equivalente de caixa?

É comum que investidores iniciantes confundam equivalentes de caixa com qualquer aplicação financeira. No entanto, vários ativos não se enquadram nessa categoria, porque apresentam risco maior ou prazo mais longo, como:

  • Ações e fundos imobiliários (FIIs);
  • Debêntures e títulos privados de médio prazo;
  • Criptomoedas e ativos voláteis;
  • Fundos multimercado;
  • Títulos públicos longos ou atrelados à inflação;
  • Qualquer aplicação sem liquidez diária.

Esses ativos são importantes na carteira, mas não podem ser classificados como equivalentes de caixa por não cumprirem o requisito de segurança e previsibilidade.

Equivalentes de caixa e a Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC)

A DFC é o demonstrativo responsável por mostrar a variação do caixa e dos equivalentes de caixa ao longo de um período.

Ela é dividida em três blocos:

  • Atividades operacionais (resultado das operações do dia a dia),
  • Atividades de investimento (compra ou venda de ativos),
  • Atividades de financiamento (empréstimos, dividendos, emissão de ações).

Ao final, a DFC apresenta a variação líquida desses valores, permitindo avaliar se a empresa está gerando ou consumindo caixa. Essa análise é essencial para medir a saúde financeira e a capacidade de crescimento.

Os equivalentes de caixa permitem que a empresa cumpra obrigações, atravesse períodos desafiadores e aproveite oportunidades sem comprometer sua saúde financeira.

O que são equivalentes de caixa?

Aplicações financeiras de alta liquidez e baixo risco, facilmente convertidas em dinheiro.

Qual a diferença entre caixa e equivalentes de caixa?

Caixa é o dinheiro disponível; equivalentes são aplicações de curtíssimo prazo que podem ser resgatadas rapidamente.

Quais ativos são considerados equivalentes de caixa?

Títulos públicos curtos, fundos DI, CDBs com liquidez diária e depósitos imediatos.

Onde os equivalentes de caixa aparecem nas demonstrações financeiras?

No ativo circulante e na Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC).

Por que equivalentes de caixa são importantes?

Porque garantem liquidez e segurança financeira para a empresa.

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