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Max Bohm aponta duas ações super promissoras para a retomada econômica brasileira: investimentos podem dobrar em um ano e meio

Em live, analistas da Empiricus conversaram com o CEO da Quero-Quero, empresa que atua praticamente sem concorrência e que deve ser beneficiada pela retomada da economia

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Data de publicação
16 de junho de 2021
Categoria
Investimentos

Com a retomada econômica, surgem diversas oportunidades de fazer dinheiro na Bolsa – a economia aquecida impulsiona quase todos os setores. Se você tem interesse em lucrar, assim como eu, deve ficar atento a esse movimento. 

O Ibovespa, principal índice do mercado de capitais brasileiro, vem batendo de forma recorrente suas máximas históricas. O otimismo ganhou espaço. Mas, mesmo nesse momento de euforia, algumas companhias devem se sair melhor do que outras. E o papel do nosso time aqui da Empiricus é indicar para você algumas das ações que podem gerar retornos vultosos (você pode ter acesso à lista completa das ações mais promissoras da bolsa clicando aqui). 

Apesar dos ares de bonança estarem generalizados, Max Bohm, analista da série Microcaps Alert, que  indica as ações outliers da bolsa brasileira, afirma que é normal algumas companhias, por um comportamento padrão do mercado nos momentos pós-crise, “surfarem ondas maiores”. 

Bohm, que já deu quase 600% de lucro a quem segue as suas recomendações de investimentos em microcaps – companhias com valor de mercado de até R$ 5 bilhões -, divulgou duas de suas principais apostas em live nesta terça-feira (15/6). Eu contarei aqui quais são.

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Para o analista, C&A (CEAB3) e Lojas Quero-Quero (LJQQ3), duas empresas do setor de varejo, podem chegar a dobrar de preço entre o curto e o médio prazo. Os motivos para entender o contexto do processo, e não deixar de perder oportunidades futuras, eu conto abaixo.

Ações com mais liquidez saem na frente, mas avançam menos

“O mercado de capitais costuma apresentar duas ondas nos momentos de retomada econômica. A primeira é na qual se dá o processo de valorização das ações mais líquidas. As menos líquidas vêm depois, no segundo momento”, explica Bohm.

Ainda na primeira onda, setores diferentes costumam acelerar de forma mais rápida ou mais lenta. As commodities, por ditarem muito a performance da economia brasileira, acabam por sair na frente, uma vez que o Brasil é conhecido, justamente, por ser um grande exportador destes produtos. Em 2019, mais de 60% do valor arrecadado com exportações vieram deste setor.

Ao analisar ações de companhias de commodity, já conseguimos perceber as altas. Os papéis da Vale (VALE3), avançaram quase 30% nos últimos seis meses. A JBS (JBSS3), exportadora de carne, valorizou quase 25% no mesmo intervalo de tempo. 

De qualquer forma, com a economia aquecida com as commodities, Max Bohm acredita que, no futuro próximo, a tendência natural é que ações das maiores companhias dos setores bancários e varejistas avancem. Isso porque os desempenhos dessas empresas estão mais ligados ao cenário interno, que demora mais a engrenar. 

A C&A e a Lojas Quero-Quero, que são do varejo, porém, não devem avançar neste primeiro momento. As 20 ações que compõem a carteira de microcaps da Empiricus devem registrar altas mais acentuadas apenas mais para frente – há espaço ainda, então, para o investidor interessado em lucrar com a retomada fazer seus aportes (você pode conferir o portfólio completo clicando aqui).

Ações das microcaps crescem posteriormente – e mais

“Estou animado com esse Ibovespa a 130 mil pontos e acredito, de verdade, que a gente pode alçar voos maiores. Acho que podemos ir a 150 mil em um futuro não muito distante”, afirma o analista da Empiricus. “E nesse movimento, as outliers devem ser protagonistas”, explica.

A crença do time da Empiricus para o Ibovespa é baseada, principalmente, pelo fato de a bolsa brasileira ainda estar um tanto descontada em dólares.

 “É assim que o estrangeiro olha o Ibovespa. Ele não olha 130 mil pontos, ele observa os 130 mil dividido pela oscilação do dólar. E é aí que ele vê espaço para valorização”, diz. 

Apesar das recentes máximas históricas, o fato de o real ter desvalorizado frente à moeda americana deixa a bolsa longe da sua máxima vista aos olhos dos investidores internacionais.

Os investidores estrangeiros já vêm demonstrando que perceberam isso: segundo a B3, o saldo dos aportes vindos do exterior em ações brasileiras, excluindo IPOs, foi de R$ 31,3 bilhões neste ano. Apenas em maio foram R$ 12,2 bilhões. “Os gringos estão chegando e o movimento, até agora, foi de ‘colocar só o pézinho’. Quando eles resolverem vir mesmo, a bolsa deve mudar de patamar”, afirma o analista da Empiricus.

A questão é que os estrangeiros, segundo Bohm, não costumam ir no primeiro momento em ações com menos liquidez. As microcaps, que são menos negociadas, acabam ficando para trás. “É apenas depois que os estrangeiros começam a olhar essas companhias menores”, argumenta.

E são justamente essas empresas menores que têm potenciais avassaladores de alta. “Quando falamos de grandes empresas, é possível que elas subam de 30% a 50%. As Outliers são ações que, quando capturam esses movimentos, dão retornos de 80%, 90%, 100%. É um potencial desse que observo agora”.

Mesmo sem observar as ondas e o comportamento histórico nos fins das crises, são nas microcaps que, independentemente, as maiores oportunidades estão. Ao analisarmos as 15 maiores valorizações da bolsa de todos os quinquênios dos últimos 20 anos, das 60 finalistas, só quatro foram de empresas que não são microcaps. 

Em momentos de euforia, as microcaps possuem chances muito maiores de multiplicarem seus valores de mercado do que as grandes empresas. “É muito mais fácil, por uma questão de lógica e de estatística, uma empresa pequena transformar o seu valor em um número duas, quatro, ou dez vezes maior. É esse o nosso objetivo. São essas as oportunidades que buscamos todos os dias”, enfatiza o analista (clicando aqui você pode ter acesso às demais oportunidades garimpadas).

Microcaps também surfam em bom momento da economia

A maioria das as ações microcaps são também de companhias do varejo ou de bancos. Logo, para Max Bohm, se há a crença de que o cenário irá melhorar para as companhias grandes que atuam nestas frentes, não há muitos motivos para acreditar que as pequenas também não irão se beneficiar. “Se as empresas líquidas desses setores subirem, as outliers deverão subir mais”.

Para o analista, que possui mais de 15 anos de experiência em mercados, porém, não há tempo a perder. Essas grandes valorizações costumam ser bruscas e quem está interessado em fazer dinheiro deve aproveitar o momento – a cada vez que a bolsa brasileira avança, a oportunidade de lucros diminui.

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Por que C&A e Lojas Quero-Quero?

As duas companhias sugeridas por Bohm na live são varejistas. “Estou bem confiante com o setor de varejo. Acho que estamos no ínicio de uma recuperação econômica. Nesse começo, as ações ligadas ao comércio tendem a andar mais rápido. Indústria e outras vêm depois”, diz.

De qualquer forma, as duas ações sugeridas também possuem pontos “ùnicos”, que foram apontados pelo analista.

A C&A (CEAB3), segundo Bohm, é destaque pois fez uma enorme reestruturação nos últimos anos. “Após ficar parada no tempo, ela conseguiu entrar com uma nova equipe, que vem fazendo um bom trabalho”, aponta. “Investiu em e-commerce, em softwares para gerir melhor a cadeia de suprimentos. Estão revitalizando as lojas”, completa.

Mais do que isso, a companhia tem em seu horizonte um potencial de alta por conta dos recentes movimentos de consolidação do setor de roupas brasileiro, em que as companhias vêm fazendo aquisições e disputando por suas fatias do mercado. 

Recentemente, em meio a esse processo de acirramento, a Arezzo comprou a Baw, marca voltada ao público jovem e “queridinha” dos influencers. Já o Grupo Soma adquiriu a Hering, de roupas básicas. Com isso, não é impossível que uma companhia maior do setor avance sobre a C&A. 

“Sabemos, por exemplo, que a Lojas Renner está capitalizada, tendo R$ 4 bilhões em caixa. É capaz que a companhia busque, com todo esse cenário de disputas, novas aquisições. Se a C&A for um alvo da Renner, deve haver um prêmio para os acionistas. Há uma chance considerável de acontecer, que não pode ser ignorada”, explica Bohm.

Então, além de a companhia ter o cenário macroeconômico beneficiando, ela pode ser impulsionada também por motivos pontuais. 

Com a Lojas Quero-Quero (LJQQ3) não é diferente: Bohm acredita que essa empresa de materiais de construção e de móveis tem um diferencial em sua operação, para além do cenário macro, que também deve impulsioná-la. 

“Ela atua em cidades pequenas do interior do Sul do país, que possuem entre 40 e 50 mil habitantes, praticamente sem competição. Agora, a Quero-Quero, após levantar um bom capital com seu IPO, pretende expandir para São Paulo e Mato Grosso do Sul. Ela não deve encontrar barreiras”, finaliza.

Cada uma das 20 companhias que estão na carteira de microcaps da Empiricus possuem embasamento para estarem lá. Esses motivos nem sempre são fáceis de serem encontrados. Quem está interessado pode ter acesso a lista por, pelo menos, uma semana de forma gratuita (basta clicar aqui).

Bohm, apesar da promessa de alta exponencial das microcaps, lembra que essas companhias apresentam também mais riscos do que as large caps – o recomendado é que esse tipo de ações representem cerca de ⅓ do portfólio de ações. O restante, de preferência, deve estar em papéis mais líquidos.

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