Imagem: Divulgação
Assim como adiantado pelas prévias mensais, a B3 (B3SA3) reportou um top-line robusto referente ao 2T25, com crescimento nas principais vertentes. E mesmo com gastos maiores no período, o lucro líquido ficou acima das expectativas.
O bom desempenho das linhas de Renda Variável e Renda Fixa, além da expansão de Receita por Contrato (RPC) de Derivativos ajudou a Receita Líquida consolidada a atingir R$ 2,7 bilhões (+0,7% vs 2T24). Vale destacar também a receita de Tecnologias e Plataformas, que cresceu 12% no período, chegando a 24% do consolidado.
Entretanto, maiores dispêndios com projetos que antes eram concentrados no segundo semestre, gastos com incentivos (Futuro de Bitcoin) e dissídio pesaram no ebitda, que recuou -2,7%, para R$ 1,7 bilhão, com margem de 69,8%, queda de -3,5 p.p. vs 2T24.
Esse impacto, porém, foi compensado por benefícios fiscais com a incorporação da Neoway e Neurotech e um resultado financeiro positivo. Assim, o lucro líquido alcançou R$ 1,3 bilhão, alta de +4,2% em relação ao 2T24.
- Onde investir neste mês? Veja 10 ações em diferentes setores da economia para buscar lucros. Baixe o relatório gratuito aqui.
B3SA3: Resultados sólidos ajudados pela diversificação
Enquanto o contexto de mercado continua difícil para a renda variável no Brasil, a B3 segue mostrando resultados sólidos, ajudados pela maior diversificação, como em Renda Fixa, Plataformas e criptoativos. Aliás, o Futuro de Bitcoin mostrou forte crescimento no 2T25, e a companhia aproveitou o embalo para lançar Futuros de Ethereum e Solana.
Por outro lado, mesmo com essa maior diversificação, vemos a B3 muito bem posicionada para capturar em cheio uma eventual virada de ciclo e a melhora do humor com a Bolsa brasileira. Por 12x lucros e 8% de dividend yield esperados para 2026, B3SA3 segue na carteira Vacas Leiteiras.