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Investimentos

BTLG11, KNRI11, IRDM11 e mais: Veja as novidades da semana sobre os fundos imobiliários da bolsa brasileira

Reavaliação patrimonial de portifólio, novas aquisições e renegociação de dívida de curto prazo são algumas das atualizações.

Por Caio Araújo

05 ago 2025, 10:37

Atualizado em 05 ago 2025, 11:01

fiis fundos imobiliarios

Imagem: iStock.com/liu mingzhu

A seguir, apresentamos as últimas notícias referente a alguns dos fundos imobiliários mais representativos da indústria (% do Ifix) e/ou recomendados pela Empiricus Research.

BPML11: em seu relatório gerencial, o fundo anunciou a renegociação de sua dívida de curto prazo. Com vencimento inicial em julho de 2025, a negociação contou com a prorrogação de 12 meses, com novo prazo final para julho de 2026. Além disso, o custo da obrigação foi reduzido de CDI + 2,41% para CDI + 2,05% ao ano.

BTLG11: o portfólio do fundo passou por uma reavaliação patrimonial, em processo conduzido pela Cushman & Wakefield. A valorização média dos ativos foi de 3,32%, com destaque para os imóveis que vêm passando por processos revisionais, como Embu, com 11,5% e Jundiaí, com 7,9%.

Ademais, o fundo recebeu a última parcela da venda do imóvel BTLG Camaçari (BA), no valor de R$ 1,56 milhão, corrigido pelo IPCA. Com isso, foi formalizada a escritura de transferência do ativo, encerrando a transação iniciada em 2024. A operação gerou um lucro de R$ 8,15 milhões, equivalente a R$ 0,19 por cota, com TIR de 24,60%, já considerando o desconto aplicado na negociação.

O fundo ainda tem a receber R$ 15 milhões, referentes à última parcela da venda do imóvel BTLG Campinas, prevista para até o último trimestre de 2025.

CLIN11: o fundo anunciou a alienação total da posição no CRI Arena MRV, equivalente a 2,5% do patrimônio líquido do fundo, por aproximadamente R$ 10,5 milhões, com taxa de venda de CDI + 5,76%.

HSML11: o fundo concluiu a aquisição de uma fração adicional de 3,02% do SuperShopping Osasco, equivalente a 543 m² de ABL, por R$8,78 milhõess (R$ 16.180,96/m²). O pagamento foi realizado parcialmente com recursos em caixa (R$ 2,63 milhões) e o restante com recursos da 5ª emissão de cotas.

A transação atribui ao ativo um valor total de R$ 291 milhões, cerca de 0,34% inferior ao último laudo de avaliação (jun/25). O cap rate estimado da aquisição é de 9,6% a.a., com base no NOI projetado para os próximos 12 meses. Além disso, a gestora informou que novas aquisições para atingir os 10,02% pretendidos no ativo serão comunicadas oportunamente.

HTMX11: em seu relatório gerencial, o fundo informou que a taxa de ocupação alcançou 66% em maio, representando um avanço de 10 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2024.

Ainda no gerencial, também foi concluída a venda de uma unidade hoteleira em junho, que gerou uma receita de R$ 595,6 mil. Após a dedução da taxa de performance, o lucro líquido da operação foi de R$ 545,4 mil, equivalente a R$ 0,19 por cota.

IRDM11: via AGE, os cotistas aprovaram a realização da 13ª emissão de cotas, no valor inicial de até R$ 120 milhões, a ser realizada em até 12 meses. A proposta foi aprovada com 59,35% dos votos favoráveis, entre os cotistas que participaram da assembleia.

KNRI11: o fundo concluiu três novas locações no Complexo Rochaverá. Na torre Crystal, a Arauco ocupará dois conjuntos e a WestRock Celulose um conjunto. Já na Torre Marble, a Intercron ocupará um conjunto. Como resultado, a vacância física do portfólio caiu para 4,35% (ante 4,35%), enquanto a vacância financeira para 6,15% (ante 6,19%) e a vacância financeira ajustada para 7,07% (ante 7,55%).

MCCI11: o fundo divulgou seu novo guidance de rendimentos para o segundo semestre, com elevação para a banda de R$ 0,90 a R$ 1,00 por cota ao mês.

TVRI11: o fundo concluiu a venda da Agência Paraíso, localizada em São Paulo/SP, com área de 1.455 m². O volume total da operação foi de R$ 18,14 milhões, integralmente recebidos pelo fundo na data da operação.

VILG11: o fundo firmou um aditivo contratual com a Tok&Stok, locatária do Extrema Business Park (MG), prevendo a desocupação de quatro módulos (31,4 mil m²), que serão devolvidos até 31 de dezembro, e pela substituição de outros dois módulos (15,1 mil m²) para DSV e Supera Farma. A Tok&Stok seguirá arcando com aluguel, encargos e custos de adequação até a devolução. Ao final, a empresa permanecerá com dois módulos (20 mil m²) e reduzindo sua participação na receita do fundo de 15% para 4,5%. A projeção de rendimentos para o 3T25 segue entre R$ 0,67 e R$ 0,72 por cota e, para o 4T25, entre R$ 0,69 e R$ 0,74 por cota.

XPLG11: o fundo adquiriu os 37,90% restantes do imóvel WT Extrema, localizado em Extrema/MG, por R$ 123,77 milhões, passando a deter 100% do ativo, que possui 76.387 m² de ABL e está 100% locado. O valor pago por m² nesta operação foi 5% inferior ao da aquisição anterior, reduzindo o preço médio de entrada no ativo.

O pagamento será feito em três parcelas, sendo a primeira à vista e as demais corrigidas pelo IPCA. Com a consolidação da propriedade, o fundo passa a receber 100% da receita de locação do imóvel, com estimativa de geração de R$ 0,30 por cota em 12 meses, ou cerca de R$ 0,02 por cota por mês. A operação está alinhada à política de investimentos do fundo, reforçando sua estratégia de foco em ativos logísticos de alta qualidade.

Administrador de empresas formado pela Fundação Getúlio Vargas (EAESP-FGV) e profissional da Empiricus Research desde 2016. Com as certificações CAIA e CNPI, é o analista de Real Estate e responsável pela série Renda Imobiliária, que atua no mercado de fundos de investimento imobiliários.