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Investimentos

Operacional exemplar: Vivo (VIVT3) mostra avanço em todas as linhas do balanço do 3T25

Por mais um trimestre, Vivo mostrou solidez, com bons avanços operacionais e benefícios com a venda de ativos de cobre e imóveis

Por Isabelle Lima de Oliveira

31 out 2025, 09:06

Atualizado em 31 out 2025, 09:06

Vivo (VIVT3)

Imagem: Rafael Borges/Money Times

A Telefônica Brasil – Vivo (VIVT3) divulgou o resultado do terceiro trimestre de 2025 (3T25) com avanço em todas as linhas e ganho de margem, com um bom desempenho operacional e benefícios da venda de ativos após a migração para o regime de autorização.

No top line, o Negócio Móvel avançou +5,5% na comparação anual, com crescimento do pós-pago (+8% a/a) por conta do aumento da base de clientes (migração do pré-pago e aquisição de novos clientes), reajustes anuais e um baixo churn. Também, a venda de aparelhos eletrônicos cresceu +2,8% vs 3T24.

No Negócio Fixo, a receita apresentou um aumento de +9,6%, impulsionado pelo avanço do segmento de fibra (+7,6% de crescimento de casas passadas) e forte crescimento de 22,8% na linha de negócios de B2B, com Dados Corporativos, TIC e Serviços Digitais. 

Assim, no consolidado, a companhia apresentou uma receita de R$ 14,9 bilhões, alta de +6,5% na comparação com o 3T24

Vivo tem lucro líquido de R$ 1,9 bilhão no 3T25

O crescimento dos custos inferior a receita por conta do benefício da venda de ativos (cobre e imóveis) da migração para o regime de autorização fizeram o ebitda atingir R$ 6,5 bilhões (+9% vs 3T24), com ganho relevante de +1 p.p. de margem, para 43,4%. 

Já o resultado financeiro foi impactado negativamente por uma base de comparação atípica no 3T24, por atualizações monetárias de provisões. Ainda assim, o bom avanço operacional ajudou o lucro líquido a atingir R$ 1,9 bilhão com margem de 12,6%, avanços de +13,3% e +0,8 p.p. vs 3T24 respectivamente.

Inclusive, o crescimento do resultado operacional também ajudou o Fluxo de Caixa Livre a totalizar R$ 1,8 bilhão, alta de +5,5%, que poderia ser ainda maior não fossem os maiores desembolsos de impostos e leasing, além de um maior consumo de capital de giro. 

VIVT3: Recomendação de compra

Por mais um trimestre, a companhia mostrou sua solidez, com bons avanços operacionais e benefícios com a venda dos ativos de cobre e imóveis, que ainda podem destravar R$ 4,5 bilhões até 2027.

Por 4,6x valor de firma/ebitda e dividend yield acima de 8% considerando recompras, VIVT3 segue conectada na carteira Vacas Leiteiras da Empiricus Research

Graduada em Ciências Contábeis e com certificação CNPI, integra a equipe de Research da Empiricus desde 2021, atuando nas séries focadas em dividendos, small caps e opções. Sua trajetória inclui experiência em tesouraria em um BPO financeiro, onde atendeu diversos tipos de companhias, com destaque para uma fintech.