
Imagem: Divulgação
A Priner (PRNR3) divulgou sua prévia operacional do 2T25 com queda inesperada no faturamento na comparação com o primeiro trimestre do ano.
A receita bruta de R$ 392,2 milhões alcançada no período representa uma redução de -2,7% frente ao 1T25 (trimestre sazonalmente mais fraco para a companhia devido aos feriados prolongados) e cerca de -10% para as nossas estimativas.
Embora a companhia não tenha explicado os motivos, entendemos que a retração esteja relacionada a atrasos pontuais no início de alguns projetos, já que a carteira de backlog segue saudável e crescendo.
Pontos positivos da Priner no 2T25
Falando nisso, considerando apenas os seis primeiros meses de 2025, a companhia adicionou R$ 907 milhões ao seu backlog, o que já representa 83% do montante conquistado durante todo o ano de 2024.
Outro ponto positivo da prévia foi a relação receita/funcionário. Com uma alocação intensiva em mão-de-obra, esse é um tópico importante para diluição de custos e ganho de margens. No 2T25, a Priner alcançou R$ 59,4 mil receita/funcionário, crescimento de +2,6% vs 1T25 e de impressionantes +22,2% frente ao 2T24.
Parte dessa melhora, principalmente na comparação anual, é atribuída à Real Estruturas, e está diretamente relacionada à estratégia da Priner de “plugar” serviços com valor agregado maior. Entendemos que o aumento de capital anunciado na semana deve ser utilizado justamente com esse objetivo.
Apesar da receita mais fraca que o esperado, os pilares da tese seguem intactos. Com um valuation atrativo e muito potencial de crescimento, PRNR3 segue como recomendação da Empiricus Research.
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