A Prio (PRIO3) reportou uma produção média consolidada de 76,9 mil boe/d em novembro, registrando uma redução de 3% em relação ao mês anterior. A performance ficou abaixo do esperado, com retração nos três principais campos operados pela companhia.
Os principais campos da Prio em novembro
Frade apresentou queda de 4%, com produção de 40,0 mil boe/d, afetada por problemas no sistema de comunicação da torre de offtake.
No cluster Polvo + Tubarão Martelo, a produção caiu para 11,8 mil boe/d (-3%), ainda limitada pela paralisação dos poços TBMT-10H e TBMT-4H, que aguardam autorização do Ibama para retorno à atividade.
Já Albacora Leste manteve-se praticamente estável, com produção de 25,1 mil boe/d (-1%), mesmo enfrentando a substituição de uma turbina, cuja finalização está próxima.
No trimestre, a produção média atingiu 78,1 mil boe/d, um crescimento de 11% frente ao 3T24, mas ainda distante da meta próxima de 84 mil boe/d projetada para o 4T24, que seria um nível “normalizado” de produção para o portfólio atual. O destravamento regulatório Polvo + TBMT é crucial para que isso aconteça.
Como a PRIO3 ficará em 2025?
Olhando para 2025, operando com um nível mais normalizado próximo a 84 mil boe/d, nossa expectativa é que a Prio atinja uma produção média próxima de 120 mil boe/d com a incorporação do campo Peregrino. Ainda, com a entrada operacional de Wahoo – também dependente de avanços regulatórios no Ibama — estimamos que a companhia possa alcançar 160 mil boe/d, fortalecendo sua posição de liderança entre as junior oils com o menor custo de extração.