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Química entre Lula e Trump é ruído ou bom sinal? O que puxou alta de 0,48% do IPCA-15?
Essas foram algumas das perguntas feitas por assinantes da Empiricus e respondidas por Felipe Miranda durante mais um episódio do Blink!, programa semanal do CIO da casa. Confira:
Química entre Lula e Trump é um ruído ou bom sinal?
Felipe Miranda: ”Eu acho que é mais do que um ruído. Agora, se é um sinal tipo “namoro de carnaval” ou se vai “subir a serra”, não sabemos. O que quero dizer com isso? Sabemos do caráter errático, dionisíaco, pouco ritualístico, pouco litúrgico e pouco institucionalizado do Trump.
Então, o Trump pode voltar atrás, pode estar atraindo o Lula para uma armadilha, tudo isso pode dentro do hall de distribuição de probabilidades. Mas, achei que foi importante, foi sintomático.
Traz upside, porque agora você pode negociar tarifas de carne, café e madeira, por exemplo. Pode ter uma isenção nesses ou em outros setores. Pode eventualmente negociar algum acordo com big techs que lhes forneça energia para data centers de inteligência artificial, o Brasil é muito bom em energia limpa.
O Brasil pode fazer algum tipo de acordo para exploração de minerais raros que interessam os Estados Unidos, o que pode gerar empregos e investimento aqui. E, ainda, tirou um downside de uma espiral retaliatória infinita, de pegar [Lei] Magnitsky sobre os bancos. Então, achei bom.
IPCA-15 subindo 0,48% após queda em agosto. O que motivou esse resultado?
FM: “Tem que tomar cuidado, é o bônus de Itaipu que saiu e voltou, aquela deflação de agosto e essa alta de setembro foram influenciadas por isso.
Então, acho que essa não é a questão. A dinâmica interna foi boa, o mercado estava com 0,51% e melhorou um pouquinho os serviços. Além disso, há uma uma questão ali com seguro de carro, mas fora isso, eu achei uma boa dinâmica. Essa inflação foi um bom nível”.
Confira no bloco abaixo o programa completo:
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