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Investimentos

Transferência de Custódia (STVM): tudo que você precisa saber

Entenda o processo por trás da troca de corretoras

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Data de publicação
14 de dezembro de 2020
Categoria
Investimentos

Se você já deu o primeiro passo rumo à diversificação do seu portfólio, provavelmente investe por meio de uma corretora. Mas, você realmente fez a melhor escolha possível? Com a transferência de custódia, você não precisa se preocupar com isso, e pode mudar sua corretora a qualquer momento.

 

Sua decisão, claro, não foi necessariamente equivocada. Permita-se, no entanto, reavaliá-la de uma forma mais técnica.

 

Sua corretora oferece as melhores taxas? A interface é intuitiva e agradável? Há instabilidade em momentos de estresse no mercado, como nos fatídicos dias que presenciamos cicuit breakers consecutivos?

 

Se a resposta para uma dessas perguntas foi “não”— ou você tenha qualquer outro motivo para não gostar da atual corretora — talvez seja hora de realocar os seus recursos.

 

Nós, da Empiricus, vamos explicar como funciona o processo de transferência dos seus investimentos. Depois de entender o conceito, você pode colocá-lo em prática através de diferentes corretoras nos nossos tutoriais:

O que é a transferência de custódia?

A transferência de custódia é o processo que “realoca” os ativos do investidor de uma corretora em outra. Formalmente, ele é chamado de Solicitação de Transferência de Valores Mobiliários. Para os íntimos, pode ser só STVM mesmo.

 

O intuito é facilitar a sua vida de investidor: com ele, você não precisa vender todos os seus ativos, sacá-los e, só então, aplicá-los na nova instituição financeira.

 

Um último detalhe: tudo isso é gratuito.

Quais ativos eu posso transferir?

O processo de transferência de custódia engloba tanto os ativos de renda fixa, como títulos do Tesouro Direto, CDB, CRI e CRA, LCI e LCA; quanto os ativos de renda variável, desde ações até FIIs.

 

Se você investe em fundos de investimentos — uma especialidade da Vítreo —, não se preocupe: eles também podem ser transferidos. Entretanto, vamos tratar disso em outro artigo.

E como eu faço a minha STVM?

O intuito, como dito, é facilitar a sua vida. Mas nem sempre é assim…

 

Para começar, o processo não é padronizado. E encontrar as especificidades de cada corretora sobre o que fazer e como fazer é complicado — às vezes, nem há uma explicação formalizada.

 

Além disso, nem todos são totalmente digitais. Para algumas corretoras, você precisa relembrar os velhos tempos, indo num cartório para reconhecer firma antes de transferir seus ativos.

 

Não por acaso, a Anbima pretende padronizar o processo da STVM — posteriormente, fiscalizar e, se necessário, punir.

 

Para te ajudar nessa situação, nós, da Empiricus, decidimos fazer um tutorial detalhado para você transferir seus ativos de uma corretora para outra. Escolha a sua corretora de origem e veja como realizar o processo de transferência de custódia dos seus ativos: