Administrar bem o patrimônio e alcançar independência financeira exige conhecimento, disciplina e estratégia. Por isso, cada vez mais pessoas recorrem ao apoio de profissionais capazes de orientar decisões e auxiliar na escolha dos melhores investimentos – entre eles, o assessor financeiro.
Atuando como um parceiro do investidor, o assessor auxilia na organização da carteira de investimentos, avaliando riscos e identificando oportunidades de acordo com o perfil e os objetivos de cada cliente.
O que faz um assessor financeiro?
O trabalho do assessor financeiro vai muito além de recomendar ativos. Ele atua como um elo entre o investidor e o mercado, oferecendo informações claras e atualizadas sobre produtos financeiros. Seu objetivo é auxiliar o cliente a estruturar um plano de longo prazo, considerando tanto os rendimentos quanto a preservação do patrimônio.
Entre as principais atribuições estão:
- compreender o perfil do investidor e seus objetivos;
- sugerir alocações adequadas para melhorar o desempenho dos investimentos;
- monitorar constantemente os resultados da carteira;
- esclarecer dúvidas sobre taxas, prazos e riscos dos produtos;
- manter o investidor informado sobre mudanças relevantes na economia ou nas normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Dessa forma, o assessor funciona como um guia estratégico para quem deseja investir com segurança e eficiência para buscar independência financeira.
- Onde investir neste mês? Veja 10 ações em diferentes setores da economia para buscar lucros. Baixe o relatório gratuito aqui
Qual a diferença entre consultor e assessor financeiro?
Embora os termos sejam usados como sinônimos em muitos casos, consultor e assessor financeiro exercem funções diferentes.
- Assessor de investimentos: vinculado a uma corretora ou instituição financeira, tem a função de intermediar o contato entre cliente e mercado. Ele apresenta produtos disponíveis e explica suas características, mas não toma decisões em nome do investidor.
- Consultor financeiro: atua de forma independente, com registro específico na CVM. Pode cobrar honorários e oferecer recomendações personalizadas, incluindo planejamento tributário, previdenciário ou patrimonial.
Em resumo, enquanto o assessor apresenta alternativas dentro do portfólio da instituição à qual está ligado, o consultor tem mais autonomia para sugerir soluções externas.
Tipos de assessor financeiro
O mercado conta com diferentes perfis de assessores, que podem se especializar em áreas distintas:
- Assessor de varejo: atende investidores iniciantes ou com patrimônio menor, oferecendo suporte básico na montagem da carteira.
- Assessor private: atende clientes de alta renda, com foco em estratégias sofisticadas e personalizadas.
- Assessor empresarial: especializado em soluções para empresas, como gestão de caixa, proteção cambial e alternativas de crédito.
Independentemente da área, esses profissionais precisam de certificações financeiras para exercer a atividade, como a certificação da Ancord, exigida para quem atua como assessor de investimentos no Brasil.
Quanto ganha um assessor financeiro?
A remuneração do assessor financeiro varia de acordo com a instituição, a base de clientes atendida e os resultados alcançados. Em geral, o modelo de ganhos está atrelado à performance: quanto maior o volume de recursos sob assessoria e melhor o retorno oferecido ao cliente, maior tende a ser a remuneração.
Segundo dados do mercado, assessores em início de carreira podem receber valores próximos a um salário fixo mensal, acrescido de comissões. Já profissionais consolidados e com grande carteira de clientes podem atingir ganhos bastante elevados, ultrapassando a média de muitos outros setores.
Esse potencial de retorno explica por que a profissão tem atraído cada vez mais jovens interessados em ingressar no mercado financeiro e conquistar crescimento rápido.
- “Preferimos estar concentrados em empresas de alta qualidade de execução”, diz a analista Larissa Quaresma; veja as 10 ações que compõem seu portfólio atual
Quer ser um assessor financeiro? Veja o que levar em conta
O assessor financeiro desempenha um papel fundamental para quem deseja organizar melhor as finanças e investir de forma mais estratégica. Seja orientando sobre produtos, acompanhando resultados ou oferecendo informações essenciais sobre riscos, esse profissional atua como um facilitador entre o investidor e o mercado.
Antes de contratar, no entanto, é importante entender a diferença entre assessor e consultor, verificar suas certificações financeiras e avaliar se o perfil do profissional atende às suas necessidades. Assim, é possível construir uma relação de confiança e aproveitar ao máximo os benefícios da assessoria financeira.
Ele auxilia o investidor a estruturar sua carteira, apresentando produtos, avaliando riscos e monitorando resultados.
O assessor está vinculado a uma corretora e apresenta produtos disponíveis; o consultor é independente e pode oferecer recomendações personalizadas.
Sim. No Brasil, é necessário obter a certificação da Ancord, além de seguir normas da CVM.
O ganho varia, mas pode ir de um salário fixo inicial a comissões elevadas para profissionais com ampla base de clientes.
Sim, especialmente para quem deseja investir com mais segurança, organizar o patrimônio e buscar melhor desempenho nos investimentos.